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O mundo é um lugar difícil de se viver, não? É difícil viver a vida quando parece que todos estão tentando enganá-lo ou prejudicá-lo. A situação é ainda pior quando se sabe que você é seu pior inimigo. Como enfrentar a paranoia que sente e derrotá-la? Como assumir o controle de como vê o mundo? Continue lendo!

Parte 1
Parte 1 de 3:

Analisando a situação

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  1. Aprenda a diferenciar a paranoia da ansiedade . Essas condições possuem similaridades, mas no fundo são diferentes. [1] As pessoas que sofrem de ansiedade se preocupam demais e podem pensar coisas como "Meus pais morrerão em um acidente de trânsito". As que sofrem de paranoia podem pensar coisas como "Alguém matará meus pais e me machucará". [2] Se acredita sofrer de ansiedade, considere ler o artigo Como Administrar a Ansiedade .
    • Há também uma diferença entre a ansiedade ocasional decorrente de determinado evento, como ficar estressado por conta de uma prova, e a ansiedade que o persegue. Os transtornos de ansiedade são os distúrbios mentais mais comuns. Caso sua ansiedade pareça generalizada e não ocorra por conta de uma situação específica, consulte um profissional de saúde mental, pois você pode possuir algum transtorno. [3]
    • A ansiedade é muito mais comum do que a paranoia clínica. Ela normalmente surge após os trinta anos de idade, mas isso não é uma regra. Os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada (TAG) envolvem a inabilidade de relaxar, a dificuldade de concentração, surpreender-se com facilidade e outros sintomas físicos. A boa notícia é que essa condição é altamente tratável. [4]
  2. Pode ser difícil acreditar, mas certo nível de paranoia é comum. [5] Todos temos inseguranças e sabemos o que é sentir vergonha. Cerca de um terço da população mundial possui pensamentos paranoicos uma hora ou outra. [6] Antes de tomar conclusões precipitadas e presumir ser paranoico, reúna alguns amigos e pergunte se seus pensamentos são compreensíveis ou delirantes. Esse é um bom modo de determinar se você é realmente paranoico.
    • Existem cinco níveis de paranoia. A maioria das pessoas apresenta pensamentos de vulnerabilidade e suspeita ("Eu posso ser assassinado nesse beco escuro!" ou "Eles estão falando pelas minhas costas, não estão?"). Entretanto, apresentar pensamentos leves ("Eles estão batendo os pés para me irritar"), moderados ("Meus telefonemas estão sendo rastreados") ou graves ("O governo está me observando através da TV") sobre ameaças pessoais pode significar que você talvez esteja sendo paranoico. [7]
    • Veja como os pensamentos impactam sua vida. Uma pessoa só pode ser considerada clinicamente paranoica quando os próprios pensamentos afetam a vida dela de modo significativo.
  3. Algumas vezes, amigos ou entes queridos podem classificar seus pensamentos suspeitos como "paranoicos", mas a suspeita nem sempre é ruim. As experiências passadas podem ensiná-lo a ver determinado tipo de comportamento como suspeito. Acreditar que alguém pode machucá-lo não é necessariamente um comportamento paranoico. Talvez você apenas tenha dificuldade de confiar nas pessoas. Isso é mais comum após um trauma ou experiência muito negativa.
    • Por exemplo, talvez você suspeite de um novo interesse romântico que pareça "bom demais para ser verdade". Se possui um histórico de mágoa em relacionamentos, é provável que você apenas esteja ouvido o que as experiências anteriores o ensinaram.
    • Por outro lado, se suspeita que um novo interesse romântico é um assassino secreto enviado para assassiná-lo, você provavelmente está sendo paranoico.
    • Talvez tenha notado algo em uma pessoa ou situação que cause suspeitas. Essas reações nem sempre são paranoicas. Elas devem ser examinadas, mas não descreditadas imediatamente.
    • Pare e avalie suas reações e suspeitas. Talvez você reaja imediatamente com medo ou ansiedade. Vá devagar e tente determinar a origem dessas respostas. Há uma base, como uma experiência passada, por trás delas?
    • Cheque os fatos. Isso não significa que você precisa checar os antecedentes de sua nova namorada! Sente-se com um pedaço de papel e escreva o que está ocorrendo. Descreva a situação, diga o que está sentindo, qual a força do que está sentindo, o que acredita que está ocorrendo, se essas crenças possuem evidências que as sustentem (ou não sustentem) e se você pode mudar de pensamento de acordo com as evidências.
  4. A paranoia é um efeito colateral comum do abuso de substâncias. O álcool pode causar alucinações e paranoia em pessoas que bebem cronicamente. [8] Os estimulantes como a cafeína, adderall e ritalina podem causar paranoia e dificuldades de dormir. Combinar estimulantes com antidepressivos ou descongestionantes pode aumentar esses efeitos colaterais. [9]
    • Os alucinógenos como LSD, PCP (pó de anjo) e outras substâncias que alteram a mente podem causar alucinações, agressão e paranoia. [10]
    • A maioria das drogas ilegais, incluindo a cocaína e a metanfetamina, também podem causar paranoia. Cerca de 84% dos usuários de cocaína sofrem desse problema. [11] Até mesmo a maconha pode induzir a paranoia em algumas pessoas. [12]
    • A maioria dos medicamentos de prescrição não causa paranoia, desde que sejam consumidos de acordo com as instruções da bula. Alguns medicamentos prescritos para o tratamento do mal de Parkinson podem causar alucinações e a paranoia. [13] Se você toma algum remédio que acredita estar causando a paranoia, converse com o médico para obter possíveis alternativas. Não interrompa o tratamento sem conversar com o profissional antes.
  5. Um evento traumático recente ou uma perda também podem desencadear a paranoia. Caso tenha perdido alguém recentemente ou esteja passando por uma situação muito estressante, a paranoia pode ser um mecanismo defesa da mente.
    • Caso ela pareça surgir de uma situação relativamente recente (dentro dos últimos seis meses), sua paranoia provavelmente não é crônica. Ela ainda é digna de atenção e deve ser controlada o mais cedo possível.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Lidando com pensamentos paranoicos

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  1. O uso de um diário pode ajudá-lo a entender o que está causando a paranoia e a aliviar o estresse. Ele também pode ajudá-lo a identificar as pessoas, os lugares e as situações que pareçam desencadear esses pensamentos. Para começar, escolha um local calmo e devote cerca de vinte minutos por dia para escrever. Pense nas situações em que se sente paranoico, como por exemplo: [14]
    • Quando você se sente mais paranoico? Durante a noite? Pela manhã? O que nesse horário o deixa paranoico?
    • Você fica paranoico perto de quem? Há alguma pessoa ou grupo que faz com que se sinta mais paranoico? Por que acha que isso ocorre?
    • Onde se sente mais paranoico? Há um lugar específico que faz com que os níveis de paranoia aumentem? O que nesse lugar causa isso?
    • Em quais situações você experimenta a paranoia? São situações sociais? Há algo específico nos arredores?
    • Quais memórias vem à mente ao experimentar esses sentimentos?
  2. Após identificar as situações e pessoas que pareçam contribuir para a paranoia, crie um plano para reduzir a exposição a esses gatilhos. Apesar de algumas pessoas, lugares e situações serem inevitáveis, como um ambiente de trabalho, esteja ciente do que desencadeia a paranoia para minimizar a exposição a tudo que puder. [15]
    • Por exemplo, se um trajeto específico faz com que se sinta paranoico ao voltar da escola, experimente outra rota ou peça que um amigo o acompanhe.
  3. Para controlar os gatilhos que não consegue evitar, questione os pensamentos paranoicos para reduzir ou eliminar o modo com o qual se sente ao se deparar com essas pessoas e situações. [16] Da próxima vez em que identificar pensamentos paranoicos sobre uma pessoa, um lugar ou uma situação, faça-se as seguintes perguntas: [17]
    • Qual é o pensamento? Quando ele surgiu? Quem estava comigo? Onde isso ocorreu? O que ocorreu?
    • O pensamento que estou tendo é baseado em um fato ou em uma opinião? Como posso identificar isso?
    • O que presumo sobre o pensamento? Minhas suspeitas ou crenças são realistas? Por quê? Por que não? O que significaria se elas fossem reais?
    • Como me sinto emocional e fisicamente?
    • Como poderia lidar com o pensamento de modo positivo? [18]
  4. Caso não consiga desligar a paranoia examinando-a, tente distrair-se. [19] Ligue para um amigo, vá caminhar ou assista um filme. Encontre um modo de desligar a mente para não remoer os pensamentos paranoicos.
    • A distração pode ajudá-lo a evitar a ruminação, um padrão de pensamento obsessivo em que você pensa na mesma coisa várias vezes como um disco riscado. A ruminação é associada aos altos níveis de ansiedade e depressão. [20]
    • A distração sozinha normalmente não é suficiente para controlar os pensamentos. Ela é um mecanismo de evasão, o que significa que outros passos precisarão ser tomados para que seja possível controlar o problema.
  5. Caso fique envergonhado pelos pensamentos, não se julgue tão duramente. Estudos demonstram que essas técnicas de "punição" não são eficazes no controle dos pensamentos paranoicos. [21]
    • Em vez disso, tente reexaminar o processo de pensamento, buscar ajuda ou se distrair de acordo com as dicas acima.
  6. Uma paranoia leve pode ser controlável por conta própria, mas você provavelmente precisará de um profissional caso ela seja moderada ou severa. Se você apresenta pensamentos paranoicos com frequência, considere o seguinte: [22]
    • Você está considerando agir por conta de pensamentos potencialmente nocivos?
    • Você está considerando machucar a si mesmo ou aos outros?
    • Você está pensando em como machucar alguém com intenção de fazê-lo?
    • Você está ouvindo vozes que dizem para machucar a si mesmo ou aos outros?
    • Os pensamentos ou comportamentos obsessivos estão afetando sua vida?
    • Você está revivendo experiências traumáticas repetidamente?
      • Caso tenha respondido "Sim" a alguma dessas questões, procure ajuda profissional assim que possível.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Entendendo a paranoia

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  1. Muitas pessoas utilizam o termo sem muito cuidado. A paranoia clínica envolve uma sensação de perseguição persistente e uma ideia exagerada de autoimportância. Diferente das suspeitas diárias, a paranoia não possui base racional. [23] Existem diversas condições médicas ou mentais que podem causá-la, mas elas não são comuns. Você não deve tentar se diagnosticar sozinho, portanto, caso exiba algum dos sintomas abaixo, consulte um profissional de saúde como um psiquiatra ou psicólogo, pois apenas eles podem diagnosticar distúrbios mentais. [24]
  2. O TPP afeta cerca de 0,5% a 2,5% da população. As pessoas que sofrem dele suspeitam tanto dos outros que isso prejudica a vida diária causando distanciamento social extremo. Os sintomas incluem: [25]
    • Suspeita sem motivo, principalmente por acreditar que será machucado, explorado ou enganado.
    • Suspeita da confiança dos outros, até mesmo de amigos e familiares.
    • Dificuldade em se confidenciar ou trabalhar com os outros.
    • Encontrar significados ocultos ou ameaçadores em frases ou eventos inofensivos.
    • Guardar rancor excessivamente.
    • Afastamento social ou hostilidade.
    • Reações raivosas rápidas.
  3. As pessoas que sofrem desse tipo de esquizofrenia normalmente acreditam que os outros querem machucar a elas e a seus entes queridos. Elas tendem a acreditar que são extremamente importantes (delírios de grandeza). Apenas cerca de 1% da população possui esquizofrenia. [26] Outros sinais comuns incluem:
    • Isolamento ou afastamento social.
    • Suspeita dos outros.
    • Comportamento reservado.
    • Inveja delirante.
    • Alucinações auditórias ("ouvir coisas").
  4. Esse transtorno é a crença em uma ou mais paranoias muito específicas (como "O governo está me observando de dentro de minha TV"). Ele é direcionado e não necessariamente global, fazendo com que a pessoa funcione sem nenhum comportamento obviamente bizarro. Esse transtorno é extremamente raro e é encontrado em apenas 0,02% da população. [27] Os sintomas comuns incluem: [28]
    • Altos níveis de autorreferência. Isso significa que a pessoa encontra referências de si mesma em tudo, mesmo quando não há menor chance delas serem reais (como ao acreditar que um ator em um filme está falando diretamente com ela).
    • Irritabilidade.
    • Humor depressivo.
    • Agressividade.
  5. Essa condição de saúde mental pode se desenvolver após um trauma [29] [30] e pode até mesmo causar alucinações e paranoia. [31] Caso tenha passado por algum trauma no passado, como um abuso, é possível que você tenha desenvolvido o que é conhecido como "ideação persecutória", uma crença de que os outros pretendem machucá-lo. Essa crença pode fazer com que você suspeite dos outros ou preocupe-se em ser machucado, mesmo em situações que os outros normalmente não veriam como suspeitas ou nocivas. Diferente das outras paranoias, esse tipo de medo é uma reação ao trauma. Trabalhar com um profissional de saúde mental experiente pode ajudá-lo a superá-lo. [32]
    • O tratamento mais comum para o TEPT é a terapia cognitiva comportamental (TCC), que foca no aprendizado de como o trauma afeta o pensamento e o comportamento. Você pode aprender novos modos de pensar sobre si mesmo e sobre o mundo, o que ajudará a reduzir os sintomas. [33]
    • Outros tratamentos incluem a terapia de exposição e a terapia EMDR (Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares). [34]
  6. Sem ajuda, pode ser difícil descobrir os motivos por trás da paranoia e determinar o melhor modo de lidar com ela. Um profissional de saúde mental pode ajudá-lo a entender melhor esses pensamentos e a lidar com eles.
    • Lembre-se de que a paranoia pode ser uma parte subjacente de alguma condição mental de saúde que requer tratamento. Conversar com um terapeuta pode ajudá-lo a entender o que está ocorrendo e a definir a melhor ação a se tomar.
    • Consultar um terapeuta é comum e as pessoas o fazem o tempo inteiro. Sinta-se bem com a decisão de buscar ajuda: isso demonstra que você é forte e se importa consigo mesmo.
    • Sinta-se livre para trocar de terapeuta. Muitas pessoas se sentem presas com o profissional com quem iniciam o tratamento. Se ele não estiver ajudando, encontre outro que faça com que se sinta confortável e em quem confie. Esse será o melhor caminho para o progresso.
    • Saiba que o terapeuta é obrigado a manter as informações que compartilhar com ele confidenciais. As pessoas com paranoia temem compartilhar seus problemas, mas esses profissionais são legal e eticamente obrigados a manter seus segredos seguros. A única exceção a essa regra ocorre caso você compartilhe planos para machucar a si mesmo ou a outros, sofra algum abuso ou negligência ou se um juiz obrigar o terapeuta a revelar informações pelo fato de você estar em um julgamento. [35]
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Dicas

  • Fique longe das drogas e do álcool. O uso de substâncias apenas piorará a paranoia.
  • Aprenda a meditar para relaxar quando os pensamentos paranoicos surgirem.
  • Lembre-se de que a maioria das pessoas é boa e não está conspirando contra você.
  • Lembre-se de que, não importa o que aconteça, tudo ficará bem no final.
  • Concentre-se na respiração e pense em coisas relaxantes ou memórias felizes. Se isso não der certo, experimente fazer alguns cálculos. Por exemplo, calcule o resultado de 13 x 4 para distrair a mente.
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Avisos

  • Compartilhe seus pensamentos e sentimentos com os outros. Tentar esconder o que sente apenas fará com que você exploda de nervosismo uma hora. Reprimir os sentimentos faz mal para a saúde, portanto, converse com alguém de confiança.
  • Não machuque os outros por suspeitar deles.
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  1. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000016.htm
  2. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC181074/
  3. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/001945.htm
  4. http://jnnp.bmj.com/content/75/suppl_3/iii2.full
  5. http://www.getselfhelp.co.uk/psychosis.htm
  6. http://www.getselfhelp.co.uk/psychosis.htm
  7. http://eprints.soton.ac.uk/66960/1/Graves,_Newmna-Taylor,_&_Stopa_2009_Strategic_cognition_on_paranoia.pdf
  8. http://www.getselfhelp.co.uk/psychosis.htm
  9. http://www.getselfhelp.co.uk/docs/5aspectsParanoia.pdf
  10. http://eprints.soton.ac.uk/66960/1/Graves,_Newmna-Taylor,_&_Stopa_2009_Strategic_cognition_on_paranoia.pdf
  11. http://www.apa.org/monitor/nov05/cycle.aspx
  12. http://eprints.soton.ac.uk/66960/1/Graves,_Newmna-Taylor,_&_Stopa_2009_Strategic_cognition_on_paranoia.pdf
  13. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10532147
  14. http://www.mentalhealthamerica.net/conditions/paranoia-and-paranoid-disorders
  15. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/mental-illness/basics/tests-diagnosis/con-20033813
  16. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000938.htm
  17. http://www.nimh.nih.gov/health/topics/schizophrenia/index.shtml
  18. http://emedicine.medscape.com/article/292991-overview
  19. http://emedicine.medscape.com/article/292991-overview# a2
  20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3821375/
  21. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17229400/
  22. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17803758/
  23. http://www.ptsd.va.gov/public/treatment/therapy-med/treatment-ptsd.asp
  24. http://www.ptsd.va.gov/public/treatment/therapy-med/treatment-ptsd.asp
  25. http://www.ptsd.va.gov/public/treatment/therapy-med/treatment-ptsd.asp
  26. http://www.apa.org/helpcenter/confidentiality.aspx

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