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A surdez canina é um problema comum, especialmente em animais mais velhos, mas pode ser causada por um problema congênito e aparecer em filhotes. É importante saber se o seu cão é surdo porque isso pode afetar a segurança dele. Um cachorro surdo que não consegue ouvir um carro se aproximando pode ser atropelado, correr para dentro do mato, não ouvir que está sendo chamado e se perder.

Método 1
Método 1 de 3:

Observando os sinais da surdez

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  1. Algumas raças apresentam um maior risco de surdez congênita (de nascerem surdos) que outras. Estas incluem: o dálmata, o boiadeiro australiano, o cocker spaniel, o Setter inglês, o beagle, o Border Terrier, o bulldog inglês, o poodle, o papillon, o pointer, o Rhodesian Ridgeback e o pastor de Shetland. [1]
    • Tenha em mente que, independentemente da raça, todos os filhotes são surdos até atingirem a marca de 10-14 dias de idade. Depois disso, os canais auditivos deles se abrem.
  2. Talvez ele não consiga ouvir as reclamações que indicariam para ele que ele está sendo muito violento. [2]
    • Se o seu filhote tiver surdez, é possível que ele seja o último da ninhada a comer, já que ele não consegue escutar o comedouro ser colocando no chão. Enquanto os outros respondem rapidamente ao som do saco de comida, um filhote surdo parecerá não notá-lo ou continuar dormindo.
  3. No geral, é mais difícil treinar um cachorro se ele for surdo, já que ele não ouve os comandos. Porém, você precisa conseguir diferenciar rebeldia de surdez usando comandos visuais. [3]
    • Por exemplo, se enquanto brinca com o filhote, ele morder muito forte, em vez de gritar, tente jogar um sopro forte na cara dele enquanto mantém uma mão levantada fazendo o sinal de “pare”. Se o filhote for obediente, mas surdo, ele rapidamente vai aprender que a palma da sua mão voltada para ele equivale a uma soprada desagradável na cara, e vai maneirar nas mordidas.
  4. As orelhas de um cão surdo não se movem tanto quanto as de um que consegue ouvir. Enquanto cachorros ouvintes movem as orelhas para melhor localizar um som, levantando-as ou a repuxando para um lado, um filhote surdo não fará isso. [4]
  5. Como parte do processo de envelhecimento, cachorros podem ter perda auditiva e ficarem surdos. [5]
    • Talvez seu cachorro esteja ficando surdo se não acorda mais quando você chega do trabalho como costumava fazer, ou ele não tem mais medo de sons altos como o aspirador de pó, trovoadas ou fogos de artifício.
    • Um cão mais velho que começa a sofrer de surdez pode ficar mais desobediente, não ir até você quando é chamado, não realizar comandos quando ele não consegue ver você ou a parecer que entende você apenas quando está no campo de visão dele, e não ouvir o que disse.
    • Um cão que apresenta perda auditiva pode também ficar assustado facilmente, porque não consegue ouvir outras pessoas ou animais se aproximando. Por exemplo, o seu cachorro pode pular ou rosnar quando você se aproxima dele por trás.
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Método 2
Método 2 de 3:

Fazendo um teste de audição em casa

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  1. Se o seu cão não reagir a nenhum destes sons, talvez ele esteja surdo. Você pode ainda ligar o aspirador de pó ou chacoalhar um pote com biscoitos fora do campo de visão dele. [6]
  2. Não faça este teste caseiro muito perto do seu cão, pois os outros sentidos dele estarão muito apurados se ele estiver perdendo a audição.
    • Se, por exemplo, ele sentir uma brisa nos bigodes quando você bater em uma panela ou sentir vibrações no chão quando o aspirador estiver ligado, talvez pareça que ele pode escutar o barulho.
    • Tenha em mente que o seu cachorro pode ser surdo de apenas um ouvido enquanto tem audição no outro, conseguindo reagir de alguma forma a esses testes. A única diferença é que ele pode olhar ao redor, como se estivesse confuso, tentando localizar a origem do som.
  3. É claro que alguns cães são simplesmente rebeldes ou distraídos, e não surdos. Preste atenção para ver se os hábitos dele fora de casa mudaram ou não. [7]
    • Um cachorro obediente que não consegue ouvir o chamado do dono pode parecer confuso ou estressado. A cabeça dele pode ir de um lado para o outro e ele pode andar em círculos, como se estivesse perdido.
    • Quando ele tomar distância, o cão pode procurar você visualmente.
    • Se chamar o nome dele, as orelhas dele devem se inclinar na direção da origem do som. Por isso, preste atenção para ver se as orelhas dele estão se movendo em direções aleatórias ou se elas se voltam rapidamente ao local certo.
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Método 3
Método 3 de 3:

Fazendo um teste no veterinário

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  1. Ainda que o seu veterinário use muitos dos exames auditivos mencionados aqui, ele também irá examinar os ouvidos do cão para ver se há indícios de uma infecção, se há secreção ou inchaço prejudicando a capacidade do animal de ouvir. [8]
  2. O exame BERA (do inglês "Brainstem Auditory Evoked Response" – resposta auditiva evocada de tronco cerebral, em português) é um teste laboratorial sofisticado que pode ser usado de duas formas. Pode dar a você uma resposta de sim ou não sobre o seu cãozinho estar surdo, ou pode oferecer uma leitura mais complexa para determinar o grau específico de surdez no seu cão. O segundo tipo de teste requer que o seu cachorro seja sedado e é raramente usado. [9]
    • O equipamento para a realização do teste de BERA é caro e difícil de encontrar no Brasil.
  3. Durante o exame, uma série de cliques são repetidos no canal auditivo do seu cão por meio de fones de ouvido. Três pequenos eletrodos são colocados na cabeça dele. Eles medem a resposta cerebral aos cliques. [10]
    • A resposta elétrica é registrada e interpretada por um programa de computador que mostra se o cão passou ou não no teste. Depois, com os resultados do exame, o veterinário pode confirmar se seu cão é surdo.
    • Este teste pode ser conduzido sem sedação.
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Referências

  1. Congenital deafness and its recognition. Strain. Vet Clin N Am Small Anim Pract 29: 895-907
  2. Congenital deafness and its recognition. Strain. Vet Clin N Am Small Anim Pract 29: 895-907
  3. Congenital deafness and its recognition. Strain. Vet Clin N Am Small Anim Pract 29: 895-907
  4. Congenital deafness and its recognition. Strain. Vet Clin N Am Small Anim Pract 29: 895-907
  5. Congenital deafness and its recognition. Strain. Vet Clin N Am Small Anim Pract 29: 895-907
  6. Congenital deafness and its recognition. Strain. Vet Clin N Am Small Anim Pract 29: 895-907
  7. Congenital deafness and its recognition. Strain. Vet Clin N Am Small Anim Pract 29: 895-907
  8. Normative auditory brainstem response data for hearing threshold diagnosis in the dog. Shui, Munro, & Cox. JSAP 38 , 103-107
  9. Normative auditory brainstem response data for hearing threshold diagnosis in the dog. Shui, Munro, & Cox. JSAP 38 , 103-107
  1. Normative auditory brainstem response data for hearing threshold diagnosis in the dog. Shui, Munro, & Cox. JSAP 38 , 103-107

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