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As cobras são pets ótimos e de baixo custo, mas que não criam laços com o dono da mesma forma que um cão ou gato. Para fazer com que ela se sinta confortável em sua presença, tudo que você precisa é permitir que ela se familiarize com sua presença e seja manuseada com frequência. Quanto mais tempo você passar ao lado do bichinho, mais ele vai relaxar e gostará de ser pego nas mãos!

Método 1
Método 1 de 3:

Deixando que a cobra se acostume com você

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  1. Assim que chegam a um novo lar, as cobras precisam de um tempinho para que se adaptem ao ambiente. Não a retire do terrário durante esse período; após uma semana, você poderá começar a interagir com ela.
    • Caso perceba que o réptil ainda está um pouco agressivo mesmo após uma semana, aguarde mais três ou quatro dias e tente interagir novamente.
  2. Mude o local em que o pratinho de água, os galhos, as pedras e o próprio terrário ficam para que a serpente se acostume com a sua presença. Tome cuidado para não tocar nela durante essas “mudanças”, fazendo movimentos lentos e calmos para não a assustar e permitir que ela aprenda que você não fará mal algum.
    • Se ela ficar em “S” e olhar fixamente para você, pode ser que esteja se preparando para atacar. Retraia sua mão com calma para que o réptil não tente morder você.
  3. Como as cobras reconhecem tudo pelo cheiro, a sua precisa ficar “à vontade” quando perceber o seu odor. Fique com a mão a cerca de 7,5 a 10 cm de distância da cabeça da dela; se não houver reação, aproxime sua mão.
    • Você pode usar luvas grossas para adicionar uma camada de proteção se estiver preocupado com a agressividade da cobra e a possibilidade de ser mordido.
  4. Assim que ela estiver mais aclimatada ao ambiente, trisque levemente na parte de trás do corpo, perto da cauda, levando a mão a partir da lateral e não acima, para que ela se sinta mais à vontade. Aos poucos, vá subindo a mão na direção do “cocuruto”.
    • Não tente tocar na cabeça, já que ela pode se assustar e morder.
    • Não tente, em hipótese alguma, pegá-la pela cauda, pois a cobra vai tentar girar e atacar.

    Aviso: lave bem as mãos após manejar o réptil, que pode ser vetor da bactéria salmonella.

  5. Uma vez por dia, reorganize o terrário e fique com a mão na frente do animal três a quatro oportunidades. Após uma semana, ele deverá estar adaptada à sua presença e a chance de sofrer algum ataque ao manejá-lo será menor.
    • Se a serpente continuar agressiva, espere ela se acalmar para tentar manuseá-la.
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Método 2
Método 2 de 3:

Pegando a cobra

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  1. Com isso, o risco de transmitir microrganismos a ele será bem menor. [1]
  2. As mãos devem ser posicionadas lentamente sob a região embaixo da cabeça e da cauda dela. Pegue-a com bastante delicadeza até que tenha o controle do corpo do pet; com calma, retire-o de sua moradia e use a outra mão para dar suporte a ele.
    • Não fique muito nervoso e nem retraído ao manuseá-lo, já que os répteis interpretam bem a linguagem corporal. Mantenha-se firme e consistente para que ele logo se acostume a ser retirado do terrário por suas mãos.

    Dica : se você o alimenta em sua “toca”, ele poderá associar o ato de manejá-lo com a hora de comer e tentar te morder. Se isso ocorrer, coloque a cobra em um outro terrário antes de dar comida.

  3. Enquanto apoia o meio do corpo dela com uma mão, deixe a traseira sobre o braço e a mão; as serpentes maiores devem se enrolar em seu braço, e as menores, nos dedos, para não ficarem “voando” enquanto você as segura. [2]
    • Caso tenha uma cobra constritora, como uma jiboia ou píton real, deixe-a se enrolar no seu braço para que o pet se sinta mais confortável.
    • Já as menores e mais finas, como a cobra-de-milho, devem ter a parte de trás mantida entrelaçada entre os dedos para que não escapem.
    • Se ela tiver mais do que 1,2 m de comprimento, peça ajuda para outra pessoa para segurar o réptil a cada 90 cm do tamanho do corpo dele.
  4. Qualquer coisa que se movimentar com rapidez pode fazer com que a cobra tente morder, logo, recomenda-se não permitir que ela fique com a cabeça virada para você durante a fase de adaptação. Oriente a cabeça para a direção oposta fazendo força sobre o pescoço do animal com o seu braço. Seus movimentos devem ser lentos e firmes para que a serpente se acostume com tal comportamento. [3]
    • À medida que ela se adapta à sua presença, não será mais necessário direcionar a cabeça para o lado contrário. Só fique atento aos comportamentos mais agressivos para evitar ataques.
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Método 3
Método 3 de 3:

Divertindo-se com a cobra

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  1. Quando não estiver com o animal em suas mãos, fique próximo do habitat para que ele se acostume com sua presença e aprenda que não deverá atacar quando estiver por perto.
    • Quanto mais familiar você se tornar, menos agressiva ele será com o passar do tempo. Dessa maneira, todos os dias, fique alguns minutos perto da “toca” do réptil.
  2. É importante pegar o pet nas mãos sempre que possível para que ele se acostume com sua presença; todos os dias, você deve ter contato direto com a cobra por cerca de 20 a 30 minutos para que ela se adapte e desenvolva laços.
    • Por outro lado, não a maneje por dois ou três dias após alimentá-la. Ela precisa de um tempinho “em paz” para fazer a digestão.
  3. Você pode, por exemplo, deixá-la em seu colo para que ela se movimente sobre o seu corpo. Apenas tome cuidado e fique de olho para que a serpente não se distancie de você ou se perca pela casa!
    • Isso funciona melhor com cobras maiores, como pítons e jiboias, já que as pequenas são rápidas e podem escapar com facilidade.
  4. Ao jogar videogames, ver TV ou ler um livro, deixe-o sobre seu corpo para que ele se adapte a você. Evite movimentos repentinos ou rápidos e mantenha-se quieto para não o assustar. [4]
    • Não deixe o réptil mais do que 30 minutos fora do terrário para minimizar a perda de calor do corpo.
  5. Constantemente, mude o ambiente do viveiro para que ela descubra novos lugares para se esconder e explorar. Depois de colocar galhos, pedras e outros objetos, devolva a cobra ao habitat e observe-a se animar com as novas “atrações”! [5]
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Avisos

  • Não permita, em hipótese alguma, que cobras constritoras, como jiboias ou pítons, se enrolem em seu pescoço. Elas podem começar a sufocá-lo.
  • Caso tenha serpentes maiores do que 1,2 m, é sempre prudente manuseá-las com a ajuda de outra pessoa.
  • Se você adotar uma cobra venenosa, não a pegue no colo.
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