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É muito fácil descobrir a direção de um vetor em um plano bidimensional: você só precisa de um pouco de conhecimento em trigonometria! Os componentes x e y de um vetor formam um triângulo reto. Sabendo disso, dá para usar a função tangente para determinar o ângulo entre o eixo x e o vetor em si. Leia este guia para determinar a direção — tudo a partir de exemplos! De quebra, também explicamos como calcular a magnitude de um vetor.

O que você precisa saber

  • Neste método, a cauda do vetor vai estar na origem de um plano cartesiano xy, enquanto a ponta vai estar em uma das coordenadas (x, y).
  • Use tan(𝛉) = y/x para determinar a direção do ângulo 𝛉 do vetor. Aplique arctan aos dois lados para descobrir 𝛉.
  • Se o vetor estiver no segundo, terceiro ou quarto quadrante, você vai ter que fazer um ajuste. Adicione 180 graus à resposta para o segundo e terceiro quadrantes. Para o quarto, adicione 360.
  • Use ||a|| = sqrt(x^2 + y^2) para calcular a magnitude de um vetor a.
Método 1
Método 1 de 9:

Fórmula da direção

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  1. Essa fórmula calcula 𝛉 (o símbolo grego da letra teta), o ângulo que mede os graus entre o eixo x positivo e o vetor.
    • y é o componente y do vetor, enquanto x é o componente x.
    • “arctan” é a função da tangente inversa.
    • Isso implica que a cauda do vetor está na origem (0, 0).
    • Se o vetor estiver no segundo ou terceiro quadrante , adicione 180 graus ao resultado.
    • Se o vetor estiver no quarto quadrante , adicione 360 graus ao resultado.
    • Confirme que a calculadora está ajustada para operar no modo de graus, conhecido como “deg” em modelos internacionais.
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Método 2
Método 2 de 9:

Fórmula da magnitude

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  1. Essa fórmula calcula ||a||, a magnitude do vetor a. [1]
    • y é o componente y do vetor, enquanto x é o componente x.
    • “√” é a raiz quadrada do que está entre parênteses.
    • Isso implica que a cauda do vetor está na origem (0, 0).
    • Confira nosso guia Como Achar a Magnitude de um Vetor para mais detalhes e exemplos.
Método 3
Método 3 de 9:

Notação do vetor

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  1. O plano cartesiano bidimensional especifica pontos atribuindo distâncias em relação à origem.
    • Um plano bidimensional é uma superfície plana que consiste em duas direções, x e y. Ele se estende infinitamente no rumo de cada uma.
    • O eixo x é uma linha horizontal que mede a distância em espaço na direção de x. Valores positivos ficam voltados à direita da origem (eixo x positivo), enquanto valores negativos ficam voltados à esquerda (eixo x negativo).
    • O eixo y é uma linha vertical que mede a distância em espaço na direção de y. Ela fica perpendicular ao eixo x. Valores positivos ficam voltados para cima da origem (eixo y positivo), enquanto valores negativos ficam voltados para baixo (eixo y negativo).
    • A origem é o ponto de intersecção entre os eixos x e y. Ela tem as coordenadas (0, 0).
    • Coordenadas são as localizações precisas de cada ponto. Elas são representadas como (x, y), em que x é a distância que precisa ser percorrida na horizontal e y é a distância a ser percorrida na vertical para se chegar ao ponto da origem.
  2. Os quadrantes são os quatro espaços no plano cartesiano, sendo definidos pelos eixos x e y.
    • O espaço acima do eixo x e à direita do eixo y é o primeiro quadrante , no lado superior direito do plano. Tudo que fica nele tem valor positivo.
    • A partir de então, os quadrantes são ordenados em sentido anti-horário.
    • Isso indica que o segundo quadrante fica acima do eixo x e à direita do eixo y.
    • O terceiro quadrante fica abaixo do eixo x e à esquerda do eixo y.
    • O quarto quadrante fica abaixo do eixo x e à direita do eixo y.
  3. A magnitude é representada pelo comprimento do vetor. A direção, por sua vez, indica o rumo para o qual o vetor aponta em determinado plano cartesiano. [2]
    • No geral, vetores são ilustrados como setas no plano cartesiano. A cauda fica na origem.
    • Por exemplo: um vetor bidimensional poderia ter 3 de comprimento e ficar apontado a 0,45 graus em sentido anti-horário em relação ao eixo x positivo.
    • Observação: este guia discute vetores em um espaço bidimensional, mas os princípios listados aqui também se aplicam a espaços tridimensionais.
  4. Dá para usar coordenadas ou a notação de vetor unitário.
    • A notação de coordenadas indica onde a ponta da seta do vetor fica. Ela costuma ser representada por um número fracionado dentro de colchetes. A coordenada x fica em cima, enquanto a y fica embaixo.
    • Se você não tem os componentes do vetor em mãos, pode resolvê-lo para chegar aos valores.
  5. Ela também é chamada de notação de engenharia. Veja só:
    • u = xî + yĵ.
    • u é o vetor (poderia ser qualquer letra; geralmente, há uma seta apontada para a direita sobre ela), x é a coordenada de x, e y é a coordenada de y.
    • Por exemplo: u = 3î + 4ĵ seria um vetor com a ponta voltada para a coordenada (3, 4).
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Método 4
Método 4 de 9:

Use a trigonometria para descobrir o ângulo

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  1. A direção de um vetor pode ser definida como o ângulo entre o eixo x positivo e o vetor em si. [3]
    • Para encontrar o ângulo, comece no eixo x positivo (0 graus) e avance em sentido anti-horário até chegar ao vetor.
    • O vetor pode apontar para qualquer direção em um plano, de 0 a 360 graus.
    • Esse ângulo recebe o nome de 𝛉 (teta).
  2. O vetor é definido pelos seus componentes x e y. Você pode usar esses dois números para formar um triângulo reto.
    • Um dos lados do triângulo vai estar alinhado com o eixo x. O comprimento x desse lado é o componente x do vetor. Ele recebe o nome de lado adjacente.
    • O segundo lado é perpendicular ao eixo x. O comprimento y desse lado é o componente y do vetor. Ele recebe o nome de lado oposto.
    • O terceiro lado do triângulo é a hipotenusa e o próprio vetor.
  3. A tangente (tan) é definida assim: [4]
    • tan(𝛉) = lado oposto/lado adjacente.
    • Onde…
    • “Lado oposto” é o comprimento do lado mais distante do ângulo 𝛉.
    • E “lado adjacente” é o comprimento do lado mais próximo do ângulo 𝛉 (que não é a hipotenusa).
  4. A equação da tangente usa o triângulo criado pelos componentes x e y do vetor. Ela fica assim:
    • tan(𝛉) = y/x.
  5. Para descobrir o valor de 𝛉, você precisa aplicar o inverso da tangente (representado como tan^-1 ou arctan) nos dois lados da equação. Usamos arctan neste guia, mas também é normal ver tan^-1 em calculadoras. O resultado é:
    • 𝛉 = arctan(y/x).
    • Para usar a calculadora, divide y por x e pressione a tecla de arctan. Você pode ter que pressionar shift ou a segunda tecla do dispositivo para acessar a função arctan.
    • Observação: confirme que a calculadora está no modo de graus (conhecido como “Deg”). Se ela estiver no modo de radianos (“Rad”), a resposta vai aparecer em radianos em vez de graus.
  6. No geral, as calculadoras só exibem ângulos no primeiro e no quarto quadrantes (90 graus negativos a 90 graus positivos). Isso acontece porque elas não avaliam onde os valores negativos ficam na hora de determinar 𝛉. Para obter 𝛉 de cada quadrante, você precisa identificar em qual deles o vetor se encontra e, em seguida, aplicar um ajuste:
    • O primeiro quadrante não precisa de ajustes.
    • Para vetores no segundo quadrante , a função arctan vai gerar um ângulo negativo apontando para baixo e para a direita (no quarto quadrante). Esse ângulo fica diretamente oposto ao vetor, ou seja, você tem que adicionar 180 graus a ele para obter 𝛉.
    • Para vetores no terceiro quadrante , a função arctan vai gerar um ângulo positivo apontando para cima e para a direita (no primeiro quadrante). Esse ângulo fica diretamente oposto ao vetor, ou seja, você tem que adicionar 180 graus a ele para obter 𝛉. [5]
    • Para vetores no quarto quadrante , a função arctan vai gerar um ângulo negativo apontando para baixo e para a direita (no quarto quadrante). Esse ângulo fica na direção certa, mas o ângulo é negativo (medido em sentido horário a partir do eixo x positivo) em vez de positivo (medido em sentido anti-horário a partir do eixo x positivo). Você tem que adicionar 360 graus para obter 𝛉.
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Método 5
Método 5 de 9:

Casos especiais

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  1. Isso acontece, por exemplo, quando o ângulo do vetor é evidente já no gráfico.
    • Se o componente x ou y de um vetor for 0 , então ele segue uma direção diretamente alinhada com um eixo.
    • Por exemplo: no vetor u = 0î + 5ĵ, ele estaria apontando diretamente para cima — ao longo do eixo y positivo. Isso quer dizer que ele tem um ângulo de 90 graus, já que o eixo y é perpendicular ao x.
    • Se os componentes x e y fossem o mesmo número , o vetor estaria apontando em um ângulo de 45 graus.
    • Por exemplo: no vetor u = -3î + 3ĵ, ele estaria apontando para cima e para a esquerda, 45 graus em sentido anti-horário em relação ao eixo y positivo. Como os eixos são perpendiculares, podemos adicionar 90 graus (eixo x positivo mais eixo y positivo) e 45 graus para chegar a 135 graus.
Método 6
Método 6 de 9:

Exemplo no primeiro quadrante

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Método 7
Método 7 de 9:

Exemplo no segundo quadrante

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    • Você tem o vetor u = -3î + 6ĵ.
    • Insira os componentes na equação da tangente tan(𝛉) = y/x.
    • tan(𝛉) = 6/-3.
    • 𝛉 = arctan(6/-3).
    • 𝛉 = arctan(-2).
    • 𝛉 = -63,43 graus.
    • Este ângulo aponta para o quarto quadrante. Aplique um ajuste para obter o ângulo do vetor.
    • 𝛉 = -63,43 + 180.
    • 𝛉 = 116,57.
Método 8
Método 8 de 9:

Exemplo no terceiro quadrante

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    • Você tem o vetor u = -1î + -7ĵ.
    • Insira os componentes na equação da tangente tan(𝛉) = y/x.
    • tan(𝛉) = -7/-1.
    • 𝛉 = arctan(-7/-1).
    • 𝛉 = arctan(7).
    • 𝛉 = 81,87 graus.
    • Este ângulo aponta para o primeiro quadrante. Aplique um ajuste para obter o ângulo do vetor.
    • 𝛉 = 81,87 + 180.
    • 𝛉 = 261,87.
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Método 9
Método 9 de 9:

Exemplo no quarto quadrante

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    • Você tem o vetor u = 12î + -4ĵ.
    • Insira os componentes na equação da tangente tan(𝛉) = y/x.
    • tan(𝛉) = -4/12.
    • 𝛉 = arctan(-4/12).
    • 𝛉 = arctan(-0,33).
    • 𝛉 = -18,43 graus.
    • Este ângulo aponta para o quarto quadrante, mas é negativo. Aplique um ajuste para obter o ângulo do vetor positivo.
    • 𝛉 = -18,43 + 360.
    • 𝛉 = 341,57.

Dicas

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