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Todo mundo passa por alguma situação na vida na qual diz: “mas por que fizeram isso? Como podem fazer uma coisas dessas? Não dá para entender!” Na verdade, isso acontece com muita frequência e, nesses momentos, sentimos que não entendemos as pessoas, como pensam, agem, quais são as intenções delas. Mas, se nos esforçarmos um pouquinho, conseguimos ver as coisas por outro ponto de vista, evitando conflitos e melhorando nossas relações. Para ajudar nesse processo, é bom saber um pouco sobre os vários tipos de personalidades e aplicar esse conhecimento no dia-a-dia.

Método 1
Método 1 de 3:

Avaliando as diferentes personalidades

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  1. Fica mais fácil entender as pessoas quando você sabe a qual tipo elas pertencem. [1] Isso também ajuda bastante na hora da comunicação.
    • Isso também ajuda a entender como lidar com os outros da melhor forma possível.
    • Existem várias teorias diferentes sobre a personalidade, muitas delas com anos de estudos que as respaldam. [2]
    • Preste atenção no que as pessoas dizem, em suas ações e na linguagem corporal para poder classificar o tipo de personalidade. [3] Por exemplo, se tem alguém com quem você não consegue simpatizar, fique de olho na linguagem corporal dessa pessoa sempre que conversarem e, se ela mudar muito quando você toca em temas familiares, quer dizer que esse pode ser um assunto delicado para ela. Vá coletando esse tipo de informação para ter uma boa ideia da personalidade dela.
    • Embora a classificação das personalidades possa servir como um guia para entender os outros, lembre-se de que as experiências, situações e até o humor das pessoas influenciam as ações delas.
  2. Ele concentra-se em cinco traços de personalidade: abertura para a experiência, conscienciosidade, extroversão, neuroticismo ou instabilidade emocional e agradabilidade. [4] A ideia é que observando se determinada pessoa tem ou não esses traços, você tenha uma ideia de quão aberta ela está para fazer coisas novas, trabalhar em grupo ou até iniciar conflitos.
    • Veja quão aberta ela está a novas experiências e ideias percebendo como reage a uma mudança ou sugestão de novidades. Ela parece aceitá-las ou demonstra resistência?
    • Fique de olho nos hábitos dela e veja se é uma pessoa consciente de si mesma, seus objetivos e do ambiente em que está inserida. Ela põe atenção aos detalhes e à organização?
    • Preste atenção nas interações dela com terceiros para saber se ela é extrovertida ou não. Ela prefere trabalhar sozinha? Ou é do tipo que conversa com todo o mundo?
    • Veja quão colaborativa ela é, fazendo perguntas abertas, do tipo “o que você acha desse novo projeto?”, “será que dá para bater a meta do mês?” ou “você gostou do cardápio do almoço?”.
    • Procure por traços de neuroticismo (ansiedade, pessimismo ou instabilidade) conversando com ela e observando-a. Ela reclama o tempo todo? É sensível, imprevisível e irritável? [5]
  3. Esse sistema organiza as pessoas em melancólicas, coléricas, sanguíneas e fleumáticas. [6] Bem parecida ao Modelo de Cinco Fatores, essa teoria também ajuda a entender como aproximar-se, influenciar e reagir às pessoas.
    • Assim como a abertura para a experiência e a extroversão do MCF, dá para saber quão sanguínea uma pessoa é observando-a. Essas pessoas são menos organizadas, falam bastante e são supercriativas.
    • Veja como a pessoa lida com conflitos e soluciona problemas para descobrir quão colaborativa ela é. Ela costuma mediar as discussões? É calma, diplomática e tranquila?
    • Descubra se ela tem personalidade forte, é autoritária, centrada e focada no trabalho. A linguagem corporal dela demonstra confiança e determinação?
    • Preste atenção às roupas e ao ambiente de uma pessoa para saber se ela é fleumática. Com muito do traço de neuroticismo do MCF, os indivíduos que se encaixam nesse tipo de personalidade prezam pela rotina e pela ordem.
  4. Depois de reconhecer qual o tipo de personalidade da pessoa, fica mais fácil saber o que falar, como falar e quando falar com ela. [7] Essas teorias podem ajudar a entender como manter o comprometimento dela e tratá-la respeitando suas necessidades emocionais.
    • Pessoas sanguíneas, extrovertidas e abertas a novas experiências precisam de muitos estímulos e diversão. Elas gostam de conversar e passar o tempo com outras pessoas, então para lidar com elas, é preciso dar bastante atenção e ter sempre uma proposta divertida na manga.
    • Está lidando com coléricos? Então nada de conversa fiada! Vá sempre direto ao ponto e prepare-se para defender seu território, se não quiser ser atropelado por eles.
    • A pessoa é pessimista? Aceite que ela pode criar conflitos ou dar mil motivos pelos quais algo não funcionará. Procure antecipar os argumentos dela, já pensando em como rebatê-los.
    • Pessoas conscienciosas precisam saber se suas sugestões estão de acordo com os valores e objetivos delas, então esteja sempre pronto para dar um panorama geral, se quiser convencê-las.
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Método 2
Método 2 de 3:

Mantendo a mente aberta

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  1. Às vezes, as pessoas podem parecer chatas ou metidas, quando na verdade só são tímidas ou não estão à vontade. Por isso, em vez de sair rotulando-as, pense o que pode ter gerado certo tipo de comportamento, concedendo sempre o benefício da dúvida. [8]
    • Pergunte-se: “por que motivo ele poderia ter agido assim?” Se pensar bem, é provável que encontre várias respostas para essa pergunta.
    • Se alguém está sendo grosso, por exemplo, não vá achando que é porque ele é assim. Pergunte a si mesmo se ele pode estar chateado ou apenas cansado, mesmo. Às vezes, a pessoa nem percebeu como está agindo.
    • Se não conseguiu encontrar nenhuma explicação para o comportamento, converse com a pessoa para saber o que está acontecendo.
    • Você pode dizer algo do tipo: “por que você disse aquilo?” ou “por que agiu daquele jeito?” Saber sobre o processo de tomada de decisões dos outros ajuda a entender mais uma camada da personalidade da pessoa, deixando você conhecer as prioridades e crenças dela.
  2. É muito mais fácil entender as pessoas quando não esperamos que elas ajam e pensem como nós. Mesmo pessoas com personalidades parecidas têm vidas e experiências diferentes das nossas, que também ajudam a moldar as opiniões e atitudes delas. [9] Conhecê-las melhor ajuda muito a acabar com os estereótipos que temos tão internalizados. [10]
    • A melhor forma de fazer isso é entrando em contato com pessoas de diferentes raças, lugares e culturas.
    • Assista vídeos ou leia livros para conhecer um pouquinho da realidade do outro. Você também pode ver documentários e ler artigos sobre diferentes crenças, valores e estilos de vida.
    • Converse com pessoas fora da sua zona de conforto. Puxe papo com alguém no elevador, no ônibus ou no metrô, ou entre em bate-papos com pessoas de outros lugares do mundo na internet.
  3. Trabalhe a empatia . Isso significa, nada mais, nada menos, do que colocar-se no lugar do outro. [11] Quando consegue fazer isso, você começa a entender o ponto de vista dos demais, mesmo que o seu seja totalmente diferente. Algumas pessoas são naturalmente empáticas, mas nem todo mundo é assim. Essa é uma qualidade que pode ser trabalhada e melhorada com o tempo. [12]
    • Para ser mais empático, comece tentando perceber como as pessoas a seu redor estão se sentindo. Você pode fazer o mesmo exercício com personagens de livros e filmes, também.
    • Tente se perguntar “Como eu me sentiria se fosse ela? Por que ela se sentiria assim?” É importante não apenas se colocar na mesma situação pela qual a outra pessoa está passando, mas realmente imaginar-se no lugar dela.
    • Suponha, por exemplo, que o gato de um amigo acabou de morrer. Você pode até pensar “se fosse comigo, ia querer ficar um pouco sozinho.” Mas o que importa aqui não é como você acha que se sentiria, mas comigo seu amigo está se sentindo. Em situações assim, tente pensar em tudo o que ele gosta para fazê-lo sentir-se bem. Às vezes, ele só quer que você apareça na casa dele com um sorriso no rosto e um grande abraço.
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Método 3
Método 3 de 3:

Conhecendo a própria personalidade

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  1. Entendê-la, mesmo que de forma superficial, pode ser de grande ajuda para saber por que você pensa como pensa e vê os outros de determinada forma. [13] Descobrir-se uma pessoa aberta e sanguínea, por exemplo, pode mostrar que aquele seu colega de trabalho que parece não gostar de você, na verdade só tem uma personalidade dominadora, que não combina muito com a sua.
    • Faça uma lista com os adjetivos que melhor descrevam você. O que você acha que os outros diriam?
    • Veja quais traços do MCF mais combinam com a sua personalidade, usando a lista feita anteriormente para ajudar você.
  2. Às vezes, é difícil ter empatia por alguém quando nos baseamos em crenças e ideias preestabelecidas, que muitas vezes não tem nada a ver com a realidade. Por isso, é importante refletir sobre nossos próprios preconceitos para saber quando eles estão distorcendo nossa visão das coisas. [14]
    • Estereótipo é quando você acha que todas as pessoas de um mesmo grupo são iguais. Preconceito é quando você julga uma pessoa antes de conhecê-la.
    • Os estereótipos e preconceitos impedem você de entender tanto o indivíduo, como o grupo.
    • Sempre trate as pessoas como indivíduos, cada uma com seus hábitos, gostos e opiniões.
    • Sempre que se pegar analisando o comportamento de alguém como base em estereótipos e preconceitos, bote a mão na consciência.
    • Substitua pensamentos do tipo: “com certeza ele gosta de axé só porque é do nordeste”, por algo como: “o axé é superpopular no nordeste, mas o que será que ele gosta de ouvir?”
  3. Em alguns casos, não importa o quanto você tente escutar ou simpatizar com alguém, simplesmente não dá. Às vezes fazemos coisas que não têm explicação e não fazem o menor sentido. Isso acontece com todo o mundo, então não fique esquentando a cabeça, tentando entender o que não pode ser entendido.
    • Você pode, por exemplo, ter feito de tudo para entender por que seu colega de trabalho corta as unhas do pé na mesa dele. Mas, se não conseguiu pensar em nada e a pessoa também não deu nenhuma explicação, deixe para lá e apenas aceite que ela é assim.
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