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A ideia de interagir com alguém de uma cultura diferente pode até dar um pouco de medo — afinal, essa pessoa provavelmente fala um idioma estrangeiro e tem costumes próprios. Mas essa ainda é a melhor forma de expandir os horizontes e conhecer novas perspectivas e visões de mundo! E não se preocupe se você ficar com o pé atrás com medo de não ser compreendido: este artigo traz uma série de dicas que podem ajudar a evitar problemas de comunicação e até a cultivar belos laços de amizade com gente de qualquer canto.

1

Mantenha uma distância adequada até você conhecer a pessoa.

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  1. De modo geral, chegar muito perto de outra pessoa que não se conhece nunca é visto com bons olhos. Enquanto você não estiver familiarizado com os outros, mantenha uma distância de mais ou menos 1 m deles — ou seja, o espaço ideal para um aperto de mão ou uma reverência. [1]
    • Brasileiros e pessoas de outros países da América Latina têm o hábito de abraçar e tocar uns aos outros com mais frequência, mas isso não é adequado em muitas partes do mundo.
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2

Fale devagar e articule bem as palavras.

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  1. Tome bastante cuidado sempre que você estiver conversando com alguém cuja língua materna não é o português. A menos que a pessoa tenha problemas auditivos, não há necessidade de levantar a voz: basta articular cada sílaba de cada palavra. Faça um intervalo entre as frases para que ela compreenda tudo. [2]
    • Faça contato visual enquanto você estiver falando e veja se a pessoa dá indícios de que está entendendo bem. Caso ela pareça confusa, pare e pergunte se há alguma dúvida.
3

Use uma linguagem simples e direta.

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  1. Como eles costumam compreender tudo ao pé da letra, qualquer linguagem figurada acaba se perdendo. Portanto, seja simples e direto para evitar problemas de comunicação desnecessários. [3]
    • Algumas expressões estão tão arraigadas no discurso que muitas pessoas nem se dão conta de que as usam. Por exemplo: uma frase simples, como "Eu teria mandado bem na prova se tivesse conseguido pregar o olho ontem", poderia deixar um estrangeiro que está desacostumado com o português completamente perdido ao ouvir "mandado bem" e "pregar o olho".
    • Evite ser sarcástico, que nunca fica bem na comunicação transcultural. Esse tipo de tom é difícil de entender e mais ainda de explicar, sobretudo se você estiver falando com alguém cuja cultura não é baseada em sarcasmo ou humor mais cáustico.
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4

Controle os seus gestos e sinais com as mãos.

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  1. Gestos manuais, em particular, são um verdadeiro campo minado quando se trata de comunicação transcultural. Até o ato de "falar com as mãos", tão comum em diversas regiões, pode parecer estranho aos olhos de muitas pessoas. [4]
    • Alguns gestos que são aceitáveis em uma cultura podem ser grosseiros em outra. Por exemplo: apontar o dedo a algo ou alguém quase sempre é sinal de falta de educação; e nem mesmo um aceno sutil com a cabeça quer dizer "sim" em todo lugar — na Bulgária e na Grécia, quer dizer justamente o contrário. [5]
    • De maneira geral, o jeito mais seguro de se portar é tentar copiar a postura da pessoa. Por exemplo: se ela estiver com as mãos nas costas, você provavelmente não vai ofendê-la se fizer o mesmo.
    • Quando você estiver sentado, apoie bem os pés no chão ou cruze os tornozelos. Não fique fazendo movimentos demais. Mostrar as solas ou apontar os dedos (até dos pés) a outra pessoa é visto como ofensa em certas partes do Oriente Médio e da Índia. [6]
5

Fale com a pessoa pelo sobrenome ou com o pronome de tratamento certo.

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  1. Algumas são mais casuais que outras, mas a melhor aposta sempre é ser educado e reservado. Assim, a pessoa com quem você está vai corrigir o seu comportamento sem se sentir ofendida quando for necessário. [7]
    • Apesar de o mais comum no Brasil ser tratar as pessoas pelo primeiro nome ou usar pronomes de tratamento como "senhor" e "senhora" (principalmente com quem é mais velho), outras culturas têm o costume de usar esses pronomes e o sobrenome dos interlocutores.
    • Mostre boas maneiras! Use expressões como "por favor", "obrigado", "com licença", "perdão" e "me desculpe" na língua mais adequada para a ocasião (seja inglês ou o idioma local).
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6

Faça contato visual em momentos breves, mas frequentes.

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  1. Como culturas diferentes veem esse tipo de interação de formas particulares, é melhor não ficar encarando as pessoas por muito tempo. Em certas comunidades asiáticas, latino-americanas e africanas, por exemplo, o contato prolongado é sinal de falta de educação. [8]
    • Em culturas mais hierárquicas, como em partes da Ásia, é melhor evitar o contato visual se você estiver falando com pessoas mais velhas ou em posição de autoridade. Isso é sinal de respeito.
    • Em culturas do Oriente Médio, fazer contato visual prolongado é comum quando se está falando com uma pessoa do mesmo gênero. No entanto, é melhor evitar encarar pessoas de gênero diferente.
7

Demonstre o que fazer quando você for dar instruções a alguém.

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  1. Você precisa ter cuidado com os gestos que faz com as mãos, mas as coisas são diferentes quando se quer ensinar alguém a fazer algo específico. Demonstrações físicas sempre são mais fáceis de entender que instruções verbais, sobretudo se as duas pessoas envolvidas não falam a mesma língua. Veja exemplos: [9]
    • Caso você esteja ensinando a pessoa a assar um bolo, imite o gesto de mexer a massa usando uma colher em uma tigela vazia imaginária; também dá para balançar as mãos por cima dessa tigela para demonstrar a parte de aplicar a cobertura.
    • Caso você esteja mostrando à pessoa como usar algo, faça o passo a passo enquanto usa a ferramenta por conta própria.
    • Essas demonstrações físicas são muito úteis para quem precisa se comunicar em um idioma diferente do seu e não se lembra de uma palavra ou expressão específica. Qualquer pessoa consegue entender outra desse jeito.
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8

Faça perguntas à pessoa se você não entender alguma coisa.

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  1. Embora perguntas fechadas (de "sim" ou "não") sejam mais fáceis de responder, muitas culturas vem respostas negativas com um certo estigma. Isso quer dizer que você vai ouvir "sim" boa parte das vezes, mesmo quando não for o ideal — o que pode causar bastante confusão. Perguntas abertas, por sua vez, incluem muito mais informações sinceras e úteis. [10]
    • Se você quiser descobrir se a pessoa com quem está conversando entendeu algo, peça para ela repetir a sua explicação.
    • Você também pode repetir palavras e expressões ambíguas para ver se a pessoa faz os devidos esclarecimentos. [11] Por exemplo: caso ela fique falando da sua esposa, mas você não é casado, diga: "Esposa?" (em inglês ou na língua do local) e veja o que ela responde em seguida.
9

Descubra tudo o que você conseguir sobre a outra cultura.

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  1. Uma pesquisa simples com o nome da cultura ou nacionalidade da pessoa e termos como "etiqueta cultural", "normas sociais" ou "costumes e normas" já quebra um galho danado! Caso você vá conversar com alguém em um contexto específico, descubra também quais são as normas culturais dessas circunstâncias. [12]
    • Tente ser específico ao máximo na sua pesquisa, visto que as culturas podem variar muito . Por exemplo: você até pode achar informações úteis pesquisando "cultura asiática", mas é muito melhor buscar "cultura chinesa", "cultura coreana", "cultura japonesa", etc.
    • Outro exemplo: se você for ter uma reunião de negócios com um estrangeiro, pesquise sobre as normas culturais aceitáveis nesse tipo de negociação.
    • Também é legal aprender algumas frases e expressões na língua materna da pessoa! "Sinto muito", "por favor" e "obrigado" são três exemplos clássicos e muito úteis.
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Dicas

  • Se você estiver conversando com alguém de outra cultura e disser ou fizer alguma coisa ofensiva, peça desculpas sinceras e pergunte como pode evitar esse tipo de situação no futuro. Aproveite a oportunidade para aprender um pouco mais sobre a pessoa!
  • Caso o seu interlocutor faça qualquer referência cultural que você não entenda, peça para ela se explicar melhor! Ela provavelmente vai gostar de contar o que a expressão significa na sua cultura. [13]
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Avisos

  • Evite usar táticas de humor, ainda mais em contextos profissionais. Quando você estiver se comunicando com uma pessoa de outra cultura, é bem provável que ela não entenda as suas piadas — ou pior, que fique ofendida. [14]
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