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Há cães que parecem amar todas as pessoas que encontram, enquanto outros olham torto, rosnam e latem para cada estranho que cruza seu caminho. É complicado fazer com que o seu amiguinho seja “menos bravo” com alguém, principalmente se ele já atingiu a idade adulta. O ponto principal é introduzir e fazer com que ele se acostume com um desconhecido, bem como identificar como funciona essa resposta do animal. Mais uma vez, será uma tarefa árdua, mas que vale a pena quando constatar como o dog se torna mais simpático ao caminhar nas ruas ou ao receber uma visita.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Aclimatando o cão a estranhos

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  1. Às vezes, o cachorro reage de forma negativa a certos grupos, como homens, mulheres, uma etnia específica ou até a quem usa boné ou chapéu. Se for o caso do seu, é necessário tomar algumas medidas para alterar a associação negativa que ele possui. [1]
    • O canino pode ter as próprias razões para formar associações ruins. Caso ele tenha sido resgatado ou você o adotou já crescido, é possível que o cachorro tenha sofrido com alguma experiência desagradável relacionada a um desses grupos.
    • Ademais, é possível que não tenha ocorrido grande exposição a um desses grupos, de modo que ele considere esses indivíduos desconhecidos e tenha um certo receio. Aumentar o contato com diferentes comunidades é a melhor maneira de minimizar o medo.
  2. Assim que notar que ele se assusta com homens, mulheres ou com qualquer um que não seja branco, por exemplo, a melhor forma de tratar o problema é fazer com que ele conheça tais sujeitos mais a fundo, introduzindo-os em ambientes confortáveis que o animal considera confortável.
    • Convide amigos que fazem parte de várias classes e camadas da sociedade que o peludinho estranha. Mantenha-o preso para evitar acidentes e conseguir controlá-lo.
    • Fale para seus amigos oferecerem petiscos se o doguinho se comportar bem. Assim que ele associar as comidinhas com essas pessoas, logo esquecerá do medo e da estranheza anterior.
    • Evite qualquer tipo de interação próxima se o cão adotar um comportamento agressivo, como latir ou rosnar, já que ele considerará isso uma recompensa por tal atitude, fixando-a ainda mais em sua mente e dificultando a tarefa.
  3. Esses animais se sentem perdidos e pressionados quando há muita gente por perto, e realizar a introdução a poucos elementos, em um ambiente controlado, facilitará com que ele entenda que eles não são assustadoras e que podem ser bons e amigáveis.
    • Quando os amigos vierem, peça para que deem um petisco ou um pedacinho de uma comida do jantar. Esteja presente para ver se o peludo vai aceitar.
    • Sempre deixe o pet na coleira. Ele pode se assustar e atacar, logo, é importante que você tenha como prendê-lo na hora se isso ocorrer.
  4. O bichinho precisa confiar em você, o dono, logo, ao notar que está sendo gentil e amável com tais grupos, ele entenderá que também precisa tratá-los bem. Até mesmo sentar e conversar com os indivíduos na sala enquanto o cão observa pode ser o suficiente para que ele deixe o comportamento agressivo de lado com aqueles que não conhece.
    • Sentar e bater um papo sem fazer muito barulho fará com que o cachorro considere que os desconhecidos não são ameaças. Mesmo que lata e pareça bravo de início, basta ignorá-lo; aos poucos, o dog aprenderá que não representam perigo nem a ele e nem ao dono.
    • Enquanto conversa, deixe as comidinhas por perto. Se o animal vier e pegar o petisco, é sinal de que deixou o medo de lado.
  5. Quando amigos e outros sujeitos vierem à sua residência, o pet não pode ser agressivo ou hostil com eles; se o comportamento for aceitável — ainda que não exatamente gentil —, dar um petisco pode sinalizar que ele pode continuar assim e se manter mais disposto a se familiarizar com os estranhos.
    • Durante a apresentação do amiguinho a uma nova pessoa, dê um petisco se ele não latir. Até mesmo dizer “bom garoto” ou “menina boazinha” será um bom início!
    • Quando possível, peça para que o amigo dê o petisco ao bichinho. Faça isso apenas se notar que não há nenhum sinal de agressividade por parte do canino para evitar que ele acabe mordendo ou machucando o indivíduo em vez de pegar a comidinha com calma.
  6. Mantenha um tom de voz agradável para que o animal seja menos agressivo com estranhos; ao notar que ele fica bravo ou agressivo mesmo assim, adote um tom de voz mais firme e baixo para que o pet preste atenção e ouça. [2]
    • Nos momentos em que socializar o cão com os outros, falar de maneira descontraída e animada deve fazer com que o bichinho tenha um comportamento correspondente, já que associará a felicidade do dono com todos que você interagir, determinando que não há ameaça.
    • Caso ele pareça ansioso ou com um “olhar torto”, fale com o peludinho de modo firme. É um jeito de fazer com que perceba que você não está brincando e precisa obedecer.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Apresentando o cachorro a estranhos

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  1. Ele pode ficar nervoso e se sentir pressionado com a presença de muita gente desconhecida; o ideal é caminhar em um local no qual o animal possa ver as pessoas, mas sem ficar perto dos estranhos. [3]
    • É possível que o cão demonstre curiosidade em relação a eles. Se considerar que parece ser algo que não deriva do medo ou da ansiedade, tente se aproximar das pessoas.
    • Também é importante que o peludinho se acostume a ficar perto de todos. Ele pode não estar pronto para ter essa proximidade, e se for o que parece estar ocorrendo, não o force.
    • Mantenha o dog a uma certa distância, mas não muito próximo ou segurando com muita força. Isso pode fazer com que ele se sinta compelido a proteger o dono, seja de outros humanos e até dos cachorros.
  2. Os cães podem interpretar essas atitudes como sinais muito ostensivos, ficando nervosos e já criando um “rancor” antes mesmo de interagir com eles.
    • Se você conhece o sujeito que vai ser apresentado ao pet, peça para que seja evitado o contato visual. Os caninos consideram, em diversas oportunidades, que isso é um sinal de luta por dominação ou território, dependendo das circunstâncias. [4]
    • A aproximação da pessoa pela diagonal é uma boa ideia. O cão não vai a considerar uma ameaça ou se assustar com o surgimento dela. [5]
  3. Em público, é normal que crianças e adultos queiram fazer um carinho no peludo, logo, é fundamental que você saiba qual a reação mais comum. Se já estiver calejado e desconfiar que ele será agressivo nessa situação, é melhor avisar o indivíduo que o pet é bravo e não vai gostar. [6]
    • Você também pode pedir que a pessoa venha com a palma da mão e deixe o animal cheirá-la, de início. Assim, ele poderá “analisar” o que acha daquele anônimo [7]
    • Alguns caninos gostam de carinho em apenas certas partes do corpo e de maneiras específicas. Demonstre como se deve fazer o agradinho.
  4. Elas podem ser muito graves, ainda mais porque isso ocorre com maior frequência em crianças. Se o cão morder alguém, puxe-o e retire-o de perto. [8]
    • Os cachorros emitem alguns sinais aparentes de que estão prestes a morder. Ficar com as orelhas para trás, bocejar, rosnar ou ficar com os pelos das costas ouriçados são alguns deles; logo que observar qualquer indício de que o seu dog vai morder, puxe-o e saia de perto.
    • Se não conseguir evitar a mordida, você deve fazer a mesma coisa, levando-o pela coleira e tirá-lo de perto para não deixar que ele continue agitado e agressivo. [9]
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Identificando a resposta emocional do cachorro a desconhecidos

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  1. Caso note qualquer um dos indícios abaixo, é melhor não deixar que uma pessoa tenha contato com seu amiguinho, já que sinalizam ansiedade ou estresse.
    • Lamber o próprio focinho e os lábios indica agitação. É comum que esses cães também “bocejem” de nervoso, em especial os que são mais irrequietos.
    • Ficar arfando ou manter as orelhas para trás pode indicar que ele está desconfortável. Arfar é um comportamento normal quando estão com calor, mas também quando algo ou alguém deixa o cachorro pouco à vontade.
  2. Antes de atacar ou demonstrar sua insatisfação, esses animais dão indícios do que estão sentindo; no geral, isso ocorre após as manifestações de ansiedade, ainda que possam ser as mesmas em muitas oportunidades. [10]
    • Notar que ele ficou com o corpo rígido e imóvel pode ser um sinal de que está se sentido ameaçado. A cauda também deverá estar dura e para baixo, e não abanando, que é quando os dogs demonstram mais descontração e conforto.
    • Rosnar ou mostrar os dentes são sinais claros de irritação. Se o barulho é bem baixo, fica claro que o pet está se sentindo ameaçado.
  3. Assim como deixam bem claro que estão incomodados, os cães também vão mostrar que estão alegres. A linguagem corporal e o comportamento vão comunicar bastante sobre o estado de espírito do seu peludinho no momento. [11]
    • Esses animais exibem sentimentos e emoções através da cauda e dos olhos. O cão está abanando o rabo de forma despreocupada e fazendo contato visual com uma pessoa? É sinal de que ele está bem confortável na presença dela.
    • Muitos cachorros até deitam e mostram a barriguinha para que o indivíduo faça um carinho. É mais um indício de confiança na pessoa e de que está disposto a ficar em uma posição vulnerável por não se considerar ameaçado.
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