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Um trauma é qualquer ocorrido que tenha sido muito assustador, perigoso, ou que tenha colocado uma vida em risco — a sua, ou a de alguém que estava perto de você. Superar um trauma não é algo que se faça de uma hora para outra — é necessário ser paciente e exercitar a aceitação. Comece praticando a inteligência emocional, e cuide de si. O segundo passo é falar sobre sua experiência com outras pessoas, buscando apoio. Se você não conseguir superar o trauma sozinho, procure um terapeuta profissional.

Método 1
Método 1 de 3:

Cuidando das próprias emoções

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  1. Todos os dias, tire de 10 a 15 minutos para respirar fundo e prestar atenção em suas emoções. Preste atenção em seus pensamentos e respostas fisiológicas, como aperto no peito ou palpitação cardíaca. Os sintomas estão conectados às suas emoções. Coloque-se no lugar de uma testemunha imparcial. Não tente mudar o que sente. Simplesmente aceite. [1]
    • Depois da meditação, escreva o que sente em um diário.
    • Após esse exercício de consciência, aprenda a entender, aceitar e regular suas emoções, para que o trauma não controle sua vida.
  2. Um fator desencadeador é algo em seu ambiente (uma pessoa, lugar, coisa ou situação) que traz à lembrança o momento traumatizante. Descubra quais são os seus, aprenda a se proteger deles, e um dia você aprenderá a conviver com eles. Coloque-se no lugar de um observador casual por uns dias ou semanas, e tente perceber quais estímulos desencadeiam um ataque de ansiedade. [2]
    • Entre os fatores podem estar: alguém que se pareça com um agressor, um som associado ao trauma, palavras ofensivas, ou uma época específica do ano.
    • Faça uma lista de todos os gatilhos que conseguir identificar. Esse exercício pode incomodar um pouco. Faça-o com calma.
    • Assim que souber quais são os gatilhos, vá desenvolvendo um plano para reagir melhor a eles. Compartilhe-o com alguém de confiança, e peça ajuda.
  3. O trauma pode deixá-lo em uma situação de “lutar ou fugir”. Fazer ioga em casa é uma ótima maneira de harmonizar o corpo e a mente. Inscreva-se em aulas, ou pratique em casa com vídeos do YouTube. [3]
  4. Implemente uma rotina para cuidar de si. Corra, coma bem, pinte, ligue para um amigo, e faça carinho no seu bicho de estimação. Exerça sua força de vontade. [4]
  5. Não coloque muita pressão sobre si. Você "superará" o trauma em seu devido tempo. Tenha em mente que você precisa de tempo e espaço para se curar dele. [5]
    • Afaste-se de pessoas que tentem colocar pressão em você.
  6. A espiritualidade o ajudará a espairecer um pouco, e criar esperanças para o futuro. Exerça atividades espirituais que estejam de acordo com suas crenças. [6]
    • Medite, visite lugares espirituais, admire a natureza, reze, cante, dance, e leia textos sagrados.
  7. Retome o controle de sua vida, e use o que aprendeu para estimular o mundo ao redor. Ofereça-se para falar sobre o assunto, e eduque as outras pessoas sobre o seu tipo de trauma. [7]
    • Se sua casa pegou fogo, inicie uma campanha para garantir que isso não ocorra com outras famílias. Peça para que instalem detectores de fumaça.
    • Se você foi estuprado, fale em nome das vítimas, e trabalhe como voluntário em uma ONG defensora de vítimas de estupro.
    • Antes de partir para essa etapa, é preciso que você tenha superado seu trauma. Para ajudar as pessoas que ainda estão passando por um trauma parecido com o que você teve, é necessário muito preparo. Esteja pronto!
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Método 2
Método 2 de 3:

Obtendo apoio social

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  1. Fale com os amigos e familiares próximos. Assim, você aliviará o fardo do trauma, e poderá enxergá-lo de maneira diferente. [8]
    • Por exemplo, em sua memória, você pode culpar a si mesmo por não ter se defendido. Conforme você contar a história, talvez se lembrará de que tentou se defender, mas o agressor era muito maior e mais forte do que você.
    • Conte sua história quantas vezes for preciso. Ao falar sobre o assunto, você poderá compreender seus sentimentos e superar o ocorrido.
  2. Os outros não costumam saber bem como ajudar quem passa por trauma. Por isso, seja específico. Se você mora sozinho, peça para um parente dormir em sua casa por uns dias. Peça para um amigo trazer os bebês para você ficar com o espírito mais leve. [9]
    • Diga às pessoas queridas quais são seus fatores desencadeadores de ansiedade, para que elas possam antecipar tais situações, e ajudá-lo quando necessário. Diga a eles, por exemplo, que não se aproximem de uma vez sem fazer barulho, pois você se assusta fácil. Se o seu trauma envolver um acidente de carro, diga que você precisa dar uma voltinha por perto, antes de ir para longe dentro do veículo. [10]
    • Não tenha vergonha de pedir o que precisar. Seus amigos e familiares amarão ajudá-lo!
  3. Também é bom falar com outras pessoas que tenham passado por experiências parecidas. Entre em contato com igrejas e clínicas psiquiátricas de sua cidade, e encontre um grupo de apoio de que você tenha condições de participar. [11]
    • É bom participar de grupos especificamente relacionados ao seu trauma, como os de vítimas de estupro, e os de mães que perderam os bebês.
  4. Se você não tem para onde correr e conseguir apoio, escreva um diário. Trata-se de uma maneira catártica de liberar as emoções associadas ao ocorrido, e ter uma perspectiva dele. [12]
    • Se quiser, compartilhe o que escreveu com alguém. Escrever vai ajudá-lo. Caso queira, mostre os textos ao terapeuta ou a um amigo.
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Método 3
Método 3 de 3:

Tratando o estresse pós-traumático

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  1. Muitas pessoas passam por um trauma e se recuperam dele sozinhas. Já outras podem desenvolver disfunção séria chamada transtorno de estresse pós-traumático. Fique atento aos sinais do TEPT e, se necessário, busque ajuda profissional. [13]
    • As pessoas com TEPT têm episódios de estresse que causam uma sensação parecida com a que sentiram durante o ocorrido traumatizante, mesmo depois de muito tempo. Entre os sintomas estão: muito medo, sensação de impotência, tristeza, problemas ao dormir, e taquicardia.
  2. Falar com um terapeuta é uma maneira muito eficiente de lidar com os traumas. Procure um que seja experiente na área. [14]
    • O terapeuta certamente já tem experiência em tratar outras pessoas com TEPT. Procure um profissional especializado terapia cognitivo-comportamental ou terapia comportamental dialética, dois tipos de tratamento que comprovadamente ajudam as pessoas traumatizadas.
  3. O tratamento do estresse pós-traumático normalmente envolve exercícios de reestruturação cognitiva, que permitem que você identifique e altere os padrões negativos. [15]
    • Por exemplo, talvez você pense: “Eu sou fraco”. O terapeuta o ensinará a enxergar isso de outra maneira, como: “É normal ficar sem reação diante do perigo. Fiz o melhor que podia”.
  4. Outro método de lidar com um estresse pós-traumático, é permitindo-se expor lentamente à experiência traumática. Sob orientação do terapeuta, retorne ao local do ocorrido e recrie as sensações que você sentiu naquele momento. [16]
    • Nem pense em fazer isso sem orientação de um terapeuta.
    • A experiência pode ser repetida algumas vezes, até que as memórias do acontecido causem menos reações emocionais e físicas.
  5. A TEPT é uma disfunção. Por isso, você pode se sentir muito alerta, e ter ataques de pânico. Os medicamento poderão aliviar os sintomas da ansiedade, e você terá um dia a dia mais normal. Quanto a isso, oriente-se com um médico. [17]
    • Já foi provado que medicamentos antidepressivos e para a ansiedade ajudam a controlar os sintomas do TEPT.
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