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O molusco contagioso é uma doença viral (causada pelo “molluscum contagiosum”) que leva ao aparecimento de pequenas bolinhas rosas de duas a oito semanas após a infecção. Muitas pessoas não desenvolvem sintomas, mesmo após entrar em contato com o microrganismo, porque são imunes. Mesmo não sendo doloridos, os moluscos contagiosos são desagradáveis e podem causar constrangimento; para saber como tratar essa condição – seja em casa ou no consultório médico –, leia o artigo abaixo.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Tratando o molusco contagioso em casa

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  1. Esse é um antisséptico com base no iodo que é muito eficaz no combate ao vírus do molusco contagioso, eliminando os inchaços. Tais produtos estão disponíveis em farmácias e não exigem a apresentação de receita.
    • Para usar o produto, umedeça as mãos com um pouco de água quente e esfregue o betadine sobre a pele afetada. Repita o processo todos os dias, durante cinco minutos, até que as lesões desapareçam. Esse tratamento não é recomendado para indivíduos alérgicos a betadine ou iodo.
    • Uma alternativa é a aplicação de uma solução pura de iodo sobre as protuberâncias através de um algodão. Recomenda-se que você faça um pequeno furo em todas com uma agulha pequena, facilitando a penetração do iodo na pele.
  2. O vinagre de maçã funciona muito bem ao secar e remover tais feridas, já que o ácido ataca e faz com que a bolha se desprenda da pele saudável em volta, levando o vírus junto.
    • Use o vinagre de maçã mergulhando uma bolinha de algodão e colocando-a sobre o inchaço. Com uma bandagem adesiva, cubra a região durante 24 horas. [1]
    • Ao retirar o curativo, a ferida deverá ter sumido. Às vezes, uma casquinha poderá estar no lugar, mas ela desaparecerá em alguns dias.
    • O vinagre de maçã serve para todas as “verrugas” do tipo, com exceção das que surgem devido a doenças sexualmente transmissível (as genitais).
  3. Uma enzima proteolítica (a que quebra proteínas, por exemplo) encontrada nas plantas da espécie asclepias pode digerir e dissolver os moluscos contagiosos. Esse creme pode ser adquirido em lojas de produtos naturais e farmácias; aplique sobre as lesões ao menos quatro vezes por dia.
  4. Esse produto pode ser adquirido sem apresentação de receita médica e é empregado no combate a problemas de pele leves. O ácido salicílico deixa a queratina (proteína que forma a estrutura da pele) mais macia nas verrugas e na pele em volta. Quando as bolhas amolecerem, use uma pedra-pomes ou lixa para removê-las. [2]
  5. Alguns produtos químicos adstringentes (presentes em cremes tópicos prescritos e de venda livre) podem ser aplicados para que as protuberâncias fiquem menores ao serem ressecadas. Alguns dos ingredientes mais eficazes são o cloridrato de potássio e a cantaridina.
  6. O uso de tais produtos ajuda na remoção das bolhas interferindo no crescimento celular delas. Adquira cremes retinoides de venda livre ou consulte um médico para obter um medicamento mais forte, se o profissional achar cabível.
  7. A aplicação deve ser diária até que todas as protuberâncias sumam.
  8. Assim como o creme de asclepias, a banana tem uma enzima proteolítica que digere e dissolve as feridas. Com um garfo, amasse uma banana madura e aplique nas regiões infectadas da pele ao menos duas vezes por dia e, com o passar do tempo, as lesões deverão desaparecer aos poucos.
  9. O ácido cítrico do suco de limão é rico em vitamina C; acredita-se que esse nutriente extermina o vírus causador da condição. Esprema um limão fresco e passe o suco sobre as bolhas ao menos três vezes por dia até que desapareçam.
  10. Ele possui alicina, uma substância com propriedades antivirais que exterminam diversos tipos de vírus, incluindo o “molluscum contagiosum”.
    • Use um esmagador de alho para prepará-lo e aplique diretamente sobre as bolhas. Com um curativo ou fita adesiva, prenda o alho esmagado por 24 horas, trocando-os todos os dias.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Removendo as lesões de pele

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  1. Nele, é utilizado nitrogênio líquido para congelar e destruir os inchaços da pele; após o tratamento, uma bolha poderá se formar nos locais das lesões, mas elas devem cair dentro de duas a quatro semanas.
    • Saiba que a criocirurgia pode ser um pouco dolorida. A aplicação de nitrogênio líquido pode causar queimação ou formigamento na região tratada, persistindo por alguns minutos após o tratamento.
    • Também é importante saber que a perda de cor ou surgimento de tecido cicatricial onde a ferida estava é uma complicação que pode ocorrer nesse tratamento.
  2. Esse procedimento consiste na aplicação de correntes elétricas sobre as lesões, que fazem com que os vasos sanguíneos dentro delas “morram” e as bolhas desapareçam.
  3. Através da energia do calor, esse tratamento se transforma em uma opção rápida e eficaz para indivíduos que sofrem com muitos moluscos contagiosos, já que eles são totalmente exterminados junto com suas fontes de alimentação, os glóbulos vermelhos. [3]
    • A pele em volta do inchaço poderá apresentar melhora apenas depois de duas semanas, mas sem descoloração ou tecido cicatricial.
    • O laser pulsado de contraste é muito eficiente e rápido, mas o valor do procedimento também é maior, diminuindo o custo-benefício em relação a outras opções.
  4. Às vezes, o médico aconselhará um tratamento onde serão injetados antígenos da caxumba, da cândida e do gênero trichophyton na região afetada; eles estimulam o sistema imunológico do corpo a criar anticorpos que combaterão a infecção pelo vírus.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Entendendo os moluscos contagiosos

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  1. Pequenas bolhas rosas, que às vezes surgem juntas umas das outras, aparecem em qualquer lugar do corpo, dando a impressão de que existem várias aglomerações dos moluscos contagiosos.
    • A maior característica dos moluscos contagiosos é um buraco ou ponto bem no centro. Em termos médicos, é a umbilicação central.
    • As bolhas não devem causar dor, mas o vírus pode causar uma resposta imunológica, fazendo com que haja coceira nos locais afetados e na pele em volta.
  2. Ele é contagioso, ou seja, pode ser facilmente transmitido de uma pessoa a outra.
    • O vírus dos moluscos contagiosos poderá contaminar outras pessoas através de fômites (objetos inanimados que podem ser portadores de organismos infecciosos), como toalhas, roupa de cama, maçanetas, roupas, e muitos outros. O contato sexual também pode transmiti-lo.
    • Através da auto-inoculação, o vírus pode infectar outra parte do corpo. Isso ocorre quando o paciente coça ou toca uma ferida e depois encosta em outro local, levando ao aparecimento de múltiplas lesões.
  3. Essa doença viral é comum e possui maior incidência em:
    • Crianças: elas são bastante suscetíveis à auto-inoculação, apresentando vários conjuntos com bolhas pelo corpo. O vírus se espalha mais facilmente através do contato direto da pele, mas as crianças podem ser infectadas ao tocar em objetos contaminados, como brinquedos, roupas, toalhas e roupa de cama, também ocorrendo na água, quando os pequenos entram em piscinas públicas. [4]
    • Adultos sexualmente ativos: as infecções pelo molusco contagioso são frequentemente disseminadas através de relações sexuais, afetando os órgãos genitais, as nádegas, a parte inferior do abdômen e a região interna das coxas. Raramente, o vírus se manifesta nos lábios, boca e pálpebras.
    • Pessoas com deficiências imunológicas: indivíduos com o sistema imunológico enfraquecido pelo vírus da AIDS, que estão em tratamento contra câncer ou usam esteroides há muito tempo são mais vulneráveis à infecção por moluscos contagiosos.
  4. Como ele é altamente contagioso e pode infectar outras partes do corpo, o paciente deve seguir algumas precauções para evitar que as lesões se espalhem ou sejam transmitidas a outras pessoas:
    • Cubra cada protuberância com panos ou curativos à prova d’água, em especial antes de atividades onde equipamentos são compartilhados ou houver contato entre a pele das pessoas, como na natação ou jiu-jitsu.
    • As regiões afetadas deverão sempre ser mantidas limpas. Troque os curativos todos os dias ou ao sujarem.
    • Não coce ou jogue água nas protuberâncias, lavando as mãos regularmente com sabão antibacteriano.
    • Não raspe locais com moluscos contagiosos, já que a lâmina pode espalhar o vírus de uma parte do corpo a outra.
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Dicas

  • Para aumentar sua imunidade ao molusco contagioso, coma alimentos saudáveis, frescos e muitos legumes. Frutas frescas (papaia, laranja), brócolis, limão, leite, iogurte, cenoura, abóbora couve-flor, espinafre, queijo, manteiga e fígado são todos ricos em carotenoides, vitamina C e tocoferóis, que são importantes para diversas reações bioquímicas que evitam a replicação do vírus.
  • Também é possível aumentar a imunidade ingerindo 1 colher de sopa com azeite todas as manhãs, com o estômago vazio.
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