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A vida é cheia de mudanças, que podem ter diversos sentidos: mudar de casa ou cidade, passar por um evento marcante (como a perda de um ente querido), começar um relacionamento e muitos outros. Sendo assim, você precisa estar sempre pronto para se adaptar ao que acontece no dia a dia. Descubra mais com as dicas deste artigo!

Método 1
Método 1 de 3:

Adaptando-se a novos cenários

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  1. Não adianta nada tentar evitar o que você está sentindo em relação à sua mudança (de casa, cidade, país etc.). É completamente normal ficar animado, ansioso, estressado e triste ao deixar certa rotina para trás! [1]
    • Dê um tempo das coisas quando você se sentir sobrecarregado. Até uma pausa breve de 15 minutos para um café ou uma boa leitura já ajuda bastante.
    • Não tente evitar lembranças ou sentimentos ligados à sua vida de antes. Abra espaço para todas as emoções, mesmo que você tenha vontade de chorar, para se acostumar mais rápido à sua nova casa (ou nova cidade e assim por diante).
  2. Você pode até ter uma ideia clara de como espera que a sua vida se desenrole, mas ela decerto não vai ser exatamente assim. Mas não quer dizer que precisa ser triste ou ruim! Só aprenda a controlar (ou melhor, nem ter) as expectativas. [2] [3]
    • Viva o presente. Não fique planejamento cada detalhe ínfimo do seu futuro ou se lembrando do quanto o seu passado era bom. Crie o hábito de colocar o presente sempre em primeiro lugar até se acostumar. Pense só: você vai ter a chance de explorar coisas e lugares novos no devido tempo!
    • A sua vida nesse novo lugar, seja uma casa ou uma cidade nova, vai ser diferente de tudo. Não dá para recriar o que ficou para trás. Pare de comparar uma situação a outra! Lembre-se de que ser diferente não é necessariamente ruim e dê uma chance às novas possibilidades.
    • Não espere se acostumar logo de cara. Você pode demorar um pouco para fazer boas amizades, explorar o novo cenário e entender os costumes locais e até conhecer melhor a vizinhança.
  3. Essa é uma das partes mais importantes de todo o processo de ajuste. De que adianta você ficar enfurnado em casa pensando no passado e sem coragem de sair por aí fazendo amizades? Dê a cara a tapa e vá explorar!
    • Comece a participar de organizações do seu interesse. Qualquer coisa vale: clubes de leitura em bibliotecas, trabalho voluntário em ONGs, organizações religiosas (se você é religioso) e políticas, grupos artísticos (de canto coral, tricô, teatro amador etc.) e assim por diante.
    • Saia com os seus colegas de trabalho. Se você mudou de cidade a trabalho, pergunte aos seus novos colegas quais são os melhores pontos para curtir — e convide alguns para ir junto! Vocês podem até não criar grandes laços de amizade, mas pelo menos não custa tentar e ver o que acontece de bom.
    • Converse com as pessoas. Puxe papo com o atendente no caixa da drogaria, a pessoa que está ao seu lado no ponto de ônibus, o bibliotecário, a garçonete no restaurante etc. Você pode aproveitar para descobrir um pouco mais sobre esse novo lugar e fazer amizade com quem vive por perto.
  4. Se mudar de cidade já gera uma baita diferença, imagine mudar de estado ou país! Cada experiência tem as suas peculiaridades em termos culturais e você deve estar preparado para isso.
    • Tente entrar no ritmo do novo cenário à sua volta. Por exemplo: se você acabou de trocar a cidade grande por uma cidadezinha do interior, prepare-se para conhecer pessoas que levam a vida com muito mais calma e tranquilidade.
    • Às vezes, parece que os moradores desses novos lugares falam outra língua (mesmo quando vivem no mesmo estado ou outra região do Brasil!). Nesse caso, você vai ter que se familiarizar com gírias, abreviações e outras formas de expressão. Não tenha medo de errar e tirar as suas dúvidas.
  5. Não é porque você mudou de cenário e tem que se adaptar a um novo mundo que precisa deixar a sua vida de antes para trás. Ainda que isso cause tristeza, nostalgia e arrependimento no início, são os seus laços mais antigos que podem facilitar a transição.
    • Tire proveito das tecnologias de comunicação. Vivemos em uma era em que é extremamente fácil e rápido manter contato com pessoas que moram em qualquer canto do mundo. Mande WhatsApp, marque chamadas de vídeo pelo Skype e use outros meios para conversar com amigos e familiares.
    • Até uma mensagem carinhosa de um amigo já reduz bastante o sentimento de solidão que você vai ter quando se mudar.
    • Só não deixe a sua vida de antes tomar conta da nova. Você vai desistir da mudança e querer voltar ao que era antes se passar o tempo todo conversando com amigos e familiares. É por essas e outras que é importante cultivar novas relações.
  6. Praticar atividades não só faz bem à saúde e ao cérebro (por causa da endorfina e de outros hormônios), mas também abre portas para conhecer gente nova.
    • Saia para caminhar. Escolha uma área nova perto de casa e vá explorar os arredores a pé.
    • Comece a participar de sessões de exercícios em grupo. Matricule-se em estúdios de yoga ou em grupos de corrida.
  7. Eis outra parte fundamental do processo de ajuste à mudança de cenário. Você pode ser a pessoa mais simpática e viajada do mundo, mas ainda tem que aprender a ficar sozinho (o que vai acontecer de vez em quando). É normal! Nada dura para sempre. [4]
    • Não viva esperando a validação ou o apoio de ninguém.
  8. Todo processo de mudança é demorado e exige paciência. Você vai passar por momentos de estresse e nostalgia ao mesmo tempo, mas isso é comum. De qualquer maneira, existe um determinado padrão para esse tipo de evento:
    • A primeira fase depois da mudança é a chamada lua de mel. Nela, tudo parece novo, interessante e diferente (e, às vezes, dá um pouco de medo). O período dura cerca de três meses.
    • A segunda fase é a negociação, na qual você vai começar a ver as diferenças entre as suas situações atual e a anterior. É aqui que surgem sentimentos de incerteza, solidão e saudade de casa. Além do mais, algumas pessoas pulam a lua de mel e já começam nesse estágio.
    • A terceira fase é a do ajuste, que acontece de seis a 12 meses depois da mudança. Você vai entrar nela quando já tiver uma rotina fixa e se sentir mais à vontade.
    • Pode ser que você só fique acostumado de verdade um ano após a mudança, embora algumas pessoas levem mais tempo que isso. Cada caso é um caso.
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Método 2
Método 2 de 3:

Adaptando-se a eventos marcantes

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  1. Seja qual for o evento, você não vai conseguir lidar com ele de uma vez: uma doença, a morte de um ente querido, a perda do emprego ou até o início do casamento. Quanto maior for a sua ânsia pelo futuro, maior vai ser a sua dor no presente. [5]
    • Por exemplo: se você foi demitido ou pediu demissão, não fique pensando no que fazer da vida a partir de agora. Isso só vai aumentar o seu desespero. Dê um passo de cada vez: atualize o seu currículo em um primeiro momento; em seguida, comece a buscar um novo emprego na internet ou nos classificados; e por aí vai.
    • Viver com um sentimento de nostalgia ou com medo do futuro é um dos principais sinais de depressão e do transtorno de ansiedade. Você tem que buscar ajuda se isso acontecer na sua vida devido ao evento marcante que ocorreu. Muitas pessoas que passam por algo traumático (de repente ou aos poucos) acabam ficando deprimidas ou ansiosas quando não têm com quem desabafar.
  2. Parece algo simples, mas muitas pessoas se esquecem dessa parte. Você precisa cuidar de si mesmo de todos os jeitos possíveis para relaxar e se sentir cada vez mais confortável. [6]
    • Só você conhece as suas próprias preferências, mas veja alguns exemplos: prepare uma xícara de chá e siga todo um ritual para tomar (inalando o vapor, sentindo o líquido quente escorrer pela sua garganta e chegar ao seu estômago), envolva o seu corpo com uma manta bem quentinha, faça um pouco de yoga e concentre-se na sua respiração e nos movimentos do corpo.
    • Aceite os pensamentos negativos ou incômodos que passarem pela sua cabeça, mas não os prenda. Diga a si mesmo que você vai lidar com tudo isso mais tarde, mas que agora é hora de se concentrar em algo confortável.
  3. O processo de mudança vai ser repleto de emoções, não importa que tipo de evento aconteceu. Você não deve ignorar nenhuma delas, ou elas vão ficar cada vez mais fortes e dolorosas. É claro que isso não quer dizer que você deva mergulhar no luto e na raiva, mas sim que deve se permitir sentir tudo isso... e deixar passar. [7]
    • Quem passa por eventos traumáticos costuma entrar em um ciclo de emoções que inclui negação, raiva, tristeza e aceitação (algumas das fases do luto). Passe por cada um e o processo vai ficar bem mais rápido gradualmente.
    • Não recorra a nenhuma válvula de escape a essas emoções. Nada de usar drogas ou álcool, ficar prostrado na cama ou na frente da TV, começar a comer só porcaria ou mesmo começar um relacionamento novo. Isso tudo são formas de evitar os seus sentimentos de verdade.
  4. Cada pessoa tem uma definição própria para a palavra "mudança", o que também depende da fase da vida em que ela se encontra. Comece a refletir sobre os seus sentimentos, o que mudou e por que tudo aconteceu. Isso vai ajudar você a processar a turbulência emocional pela qual está passando.
    • Essa é uma bela oportunidade para começar a escrever um diário. Você não só vai conseguir extravasar e desabafar sobre as suas emoções, mas também narrar a sua jornada ao longo do processo. Quando algo drástico acontecer de novo na sua vida, basta ler os seus relatos e entender o que pode ocorrer agora .
  5. Desabafar com alguém de confiança não só é reconfortante, mas também é capaz de abrir a sua mente em relação às mudanças pelas quais você está passando.
    • Tente recorrer a uma pessoa que já tenha passado pela sua situação atual. Ela pode ser uma espécie de "mentora": alguém que ajude você a entender que os seus sentimentos são completamente válidos e normais, além de oferecer dicas e conselhos bastante úteis.
    • Faz muito bem recorrer a grupos de apoio e organizações religiosas nessas horas, ainda mais se você estiver enfrentando ou tiver enfrentado um quadro de doença, a morte de um ente querido ou algo do tipo. Aproveite esses círculos para conversar com pessoas que já tenham vivido algo parecido.
  6. Você não deve ficar obcecado ou muito preocupado com o futuro, mas é bom ter sonhos com o que pode acontecer. No mínimo, decida o que quer e comece a colocar a mão na massa em prol do seu objetivo.
    • Aproveite para imaginar possíveis circunstâncias no seu futuro. Permita-se "viajar" e ver o quanto você poderia tirar proveito dessa mudança.
    • Busque inspiração na internet, em revistas, em livros e outras fontes. Quem sabe você não dá de cara com uma ideia legal de decoração para casa, um novo ramo de atuação profissional ou algo do gênero?
  7. Você deve dar um passo de cada vez, ou vai ficar cada vez mais sobrecarregado. O ideal é buscar formas de melhorar e facilitar um pouco a sua vida nessa etapa tão complicada.
    • Dá para fazer um milhão de pequenas mudanças positivas: começar a cuidar da sua alimentação (principalmente se você estiver com algum problema de saúde), praticar exercícios para otimizar a produção de determinados hormônios e até gerenciar melhor o seu tempo (fazer e cumprir planos e metas, aproveitar mais o dia etc.).
  8. Certas técnicas de relaxamento, como yoga, meditação e até caminhar, ajudam a reduzir o estresse e facilitam o período de ajuste a grandes mudanças. [8]
    • Meditar é uma boa pedida porque acalma a mente, reduz o estresse e dá para fazer praticamente em qualquer lugar. Se você está começando, basta escolher um local tranquilo, se sentar em uma posição confortável e marcar 15 minutos no relógio (ou contar quantas vezes o ar entra e sai do seu corpo). Concentre-se na sua respiração profunda e tente sempre retomar o foco quando sentir que a sua mente está se distraindo.
    • A yoga também é excelente. Ela não só incorpora práticas de meditação (com foco na respiração), mas também conta como exercício físico para os principais grupos musculares do corpo.
  9. A vida nunca é estática. Por mais que você se prepare, sempre há o risco de ser pego de surpresa no momento mais inesperado. Sendo assim, não tente se ater tanto a situações fixas e abra a mente para o processo de adaptação que é necessário.
    • Repetindo: isso não quer dizer que você deva negar seus sentimentos em relação à mudança, e sim aceitar que ter medo, tristeza e afins faz parte da vida.
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Método 3
Método 3 de 3:

Adaptando-se a um novo relacionamento

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  1. Qualquer relação amorosa que está começando é uma experiência empolgante, mas você tem que ter a cabeça no lugar para nada dar errado.
    • Dê um passo de cada vez. Não comece a imaginar como seria morar com a pessoa e o que pode acontecer no seu futuro depois de pouco tempo de namoro. Pare e reflita bastante sempre que você notar que isso está acontecendo.
    • Não seja carente. É normal querer passar todo o tempo do mundo com uma namorada ou um namorado novo, mas não é nada saudável. Não fique mandando mensagem para a pessoa toda hora! Tenha moderação e deixe as coisas se desenrolarem em um ritmo natural.
    • Continue cuidando da sua vida individual. Não abra mão dos seus amigos, do seu trabalho e dos seus hábitos pessoais. É claro que você pode (e deve) fazer um monte de coisas com a pessoa, mas também deve manter um semblante de individualidade. Isso vai até gerar mais assuntos para as suas conversas!
  2. Todo relacionamento muda. Não dá para evitar que isso aconteça, mas dá para lidar bem com a situação. Por exemplo: pode acontecer de a sua parceira (ou parceiro) se descuidar em relação à organização do seu espaço de convivência ou decidir que não quer mais ter filhos. [9]
    • Tente resolver todos os problemas que surgirem logo de cara, ainda mais se eles são pequenos (mas podem acabar tomando proporções enormes). Seguindo o exemplo citado acima: se a sua parceira parou de cuidar da sua parte na organização da casa, converse com ela partindo sempre da sua perspectiva. Diga "Eu sinto que tenho que arrumar toda a casa sozinho, apesar de não ser responsável por toda a bagunça" ou "Eu fico frustrado quando tenho que lavar toda a louça sozinho".
    • Você tem que aprender a chegar a um meio termo ou aceitar divergências com a pessoa de vez em quando. Talvez um de vocês precise ceder e dar o braço a torcer em relação a certos assuntos.
    • Discuta como a mudança gera impacto no seu relacionamento com a pessoa e determine qual é a importância do assunto na sua vida de casal. Por exemplo: se um quiser ter filhos, mas o outro não, um dos dois vai ter que abrir mão do sonho ou colocar um ponto final na relação.
  3. Muitas pessoas têm bastante dificuldade com isso, mas hoje é mais fácil do que era no passado. De todo modo, você vai precisar de tempo e disposição para se ajustar a um relacionamento à distância.
    • Abra vias de comunicação saudáveis com a pessoa. Esse é o principal problema em relacionamentos à distância. Sempre fale das coisas que você considera importantes e dos seus problemas do seu dia a dia (e ouça o que ela tiver a dizer, claro).
    • Aprenda a acabar com todas as dúvidas e desconfianças. É normal ter medo do que a pessoa está fazendo e até desconfiar dela de vez em quando. A sua melhor atitude nessas situações é desabafar com um amigo ou com a própria pessoa, além de sanar todas as suas dúvidas e incertezas causadas pela distância. Isso vai gerar bons frutos com o tempo.
    • Dedique bastante tempo à pessoa. Vocês têm que ficar juntos de vez em quando! Converse com ela por telefone ou pela internet sempre que for possível e marque encontros românticos à distância.
  4. Essa é uma das maiores mudanças que qualquer casal vive. Tenha cuidado e dê um passo de cada vez, mas creia que você e a pessoa logo vão ficar confortáveis um com o outro. Por outro lado, lembre-se também de que há a possibilidade de alguém pensar em desistir dessa mudança por medo do que pode acontecer. [10]
    • Uma das mudanças mais radicais para todo casal que passa a morar na mesma casa é se acostumar a ver um ao outro até nos momentos que não são nada "bonitos" de ver. Vocês vão se conhecer mais a fundo, desde que tenham a mente aberta para o processo.
    • As suas rotinas vão mudar. Prepare-se para isso desde o início. Você e a pessoa têm que combinar funções e responsabilidades e fazer uma série de acordos de convivência.
    • Dê espaço à pessoa e peça o mesmo a ela. Parte do processo de ajuste a esse tipo de mudança é aprender a respeitar os momentos e sentimentos um do outro.
  5. Você vai precisar de um tempo para processar o término, mesmo que a inciativa tenha sido sua. Esse tipo de mudança é intenso para todos os envolvidos e vai ser preciso cuidar de alguns aspectos específicos:
    • Afaste qualquer forma de contato. Você ter que tirar a pessoa da sua lista de amigos do Facebook (ou pelo menos bloquear as postagens dela), apagar o número no seu celular e evitar os lugares favoritos dela. Quanto maiores forem as suas interações, mais demorado vai ser o processo.
    • Encontre a si mesmo. É normal perder parte da identidade individual depois de passar muito tempo em um relacionamento. Você vai ter que se redescobrir quando terminar com a pessoa. Faça coisas divertidas e experimente novas aventuras para se distrair e conhecer gente nova.
    • Tenha cuidado com os "estepes". Não mergulhe de cabeça em outro relacionamento de cara sem antes processar os seus sentimentos em relação ao término. Isso só vai deixar você e a outra pessoa magoados.
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Dicas

  • Todo período de mudança é demorado e gradual, independentemente do que aconteça. Você não vai e nem deve se forçar a se ajustar de uma hora para outra. Dê um passo de cada vez.
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Avisos

  • Não dá para evitar mudanças na vida. É melhor você se preparar para quando elas acontecerem de fato.
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