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Todas as crianças precisam aprender como demonstrar empatia aos outros. No entanto, compreender os sentimentos e os pontos de vista de cada pessoa nem sempre é fácil para elas. Por sorte, esse processo pode ser divertido e esclarecedor tanto para os pais quanto para os filhos; ao utilizar exemplos do dia a dia, bem como jogos e atividades educacionais e ser um exemplo de empatia, a criança poderá aprender a tratar as pessoas com gentileza e respeito.

Método 1
Método 1 de 3:

Ensinando as crianças sobre as emoções

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  1. Quando ele se sente feliz, triste ou irritado, diga o que é aquela emoção e explique como consegue identificá-la simplesmente pela linguagem corporal e tom de voz que está usando. Comece logo que seu filho aprender a falar ou ao completar dois ou três anos de idade; aproveite cada oportunidade para ajudá-lo a compreender os próprios sentimentos. [1]
    • Por exemplo: se a criança fizer um escândalo, diga “Por não podermos ir ao parque, vejo que está irritado por estar gritando e batendo o pé.” Da mesma forma, aquando ela demonstrar felicidade após ganhar um novo brinquedo, fale “Você está rindo e sorrindo, ou seja, está feliz!”.
    • Ensiná-la sobre os próprios sentimentos é o primeiro passo para ajudá-la a aprender sobre os sentimentos dos outros.
  2. Ele deve se expressar assim que puder comunicar-se com palavras; explique que quando algo o incomoda, deverá demonstrar as emoções de forma cristalina. Em vez de gritar e espernear, fale para seu filho usar palavras para expressar-se e criar limites. [2]
    • Em vez de gritar “Você quebrou meu brinquedo” ou ser violento, incentive a criança a dizer “Eu me sinto triste porque você quebrou meu brinquedo”. Caso um amigo tente fazer cócegas e ela não gostar, deverá dizer “Pare, por favor. Não quero que me toque” no lugar de retrucar com violência.
    • Sempre faça perguntas a ela: “Como está se sentindo? Percebi que está mais quieto do que o normal, não sorrindo muito. Há algo que gostaria de conversar?”
    • Ensinar uma criança a se comunicar é útil para ajudá-la a aprender como responder quando os outros expressarem seus sentimentos. [3]
  3. À medida que ele se desenvolve e começa a fazer amigos, peça que encare as circunstâncias do ponto de vista dos amiguinhos, por exemplo. Quando ele presenciar algo ruim acontecendo com outro, pergunte como acha que o colega estava se sentindo. Por exemplo: se ver que um amigo derrubou o sorvete, pergunte “Como você se sentiria se isso acontecesse com você?” [4]
    • Exemplos da vida real são as formas mais eficazes de ensinar como ter empatia. Crianças muito pequenas, em especial, aprendem com mais facilidade ao compartilharem a experiência.

    Aproveitando oportunidades para ensinar: Quando seu filho fizer algo errado, não dê uma bronca ou puna-o de alguma forma; em vez disso, pergunte como ele se sentiria se estivesse no lugar da outra pessoa. Questione: “Como se sentiria se eu pegasse o seu brinquedo da forma que pegou o do Roberto? Você ficaria chateado, não é?” [5]

  4. À medida que ela cresce, diga que fez a coisa certa quando exibir preocupação pelos outros ou agir com gentileza. Diga o que ela realizou e conecte aquilo a um traço de caráter positivo, como gentileza ou generosidade. [6]
    • Diga, por exemplo: “É muito amável da sua parte compartilhar seus brinquedos com seu amigo. Foi bastante generoso e o deixou bem feliz.” Elogiar comportamentos positivos pode fazer com que os pequenos desenvolvam um senso natural de empatia com o passar do tempo.
    • Lembre-se de que há possibilidade de acabar elogiando em excesso. Isso pode ser detectado ao perceber que seu filho fica se gabando por ter sido generoso ou dizer “Fale que eu fui um bom menino.” Quando necessário, segure um pouco os elogios e declare “É sempre bom ser gentil, mas é ainda mais fazer isso porque quer, mesmo se ninguém notar.”
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Método 2
Método 2 de 3:

Experimentando exercícios educacionais

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  1. Faça expressões diferentes e peça para que ele indique que emoções elas exprimem; se preferir, é possível desenhá-las em um papel. Além de dar o nome àquele sentimento, pergunte a seu filho como ele reagiria ao encontrar alguém feliz, triste e assim por diante. [7]
    • Caso a criança tenha dificuldade em definir as emoções, dê uma dica. Um suposto exemplo pode funcionar bem. No caso da inveja, diga “É assim que você poderia se sentir ao ver que um amiguinho seu tem aquele brinquedo maneiro, que você queria muito.”
    • A capacidade de identificar uma certa emoção, ao vê-la, pode ajudar seu filho a reagir da forma certa e demonstrar empatia.

    Dica: Você pode fazer um jogo, como o “Sentimento da Semana”. Escolha um deles, escreva e coloque na porta da geladeira ou no mural. Peça, então, para seu filho indicar o sentimento quando percebê-lo (seja nele mesmo ou em outros.

  2. Assista, junto com ele, produções voltadas para crianças e pergunte a ele como os personagens se sentem em um certo momento. Analise como o pequeno responderia a essas situações fictícias; livros de fotos, com temas que ressaltem a ajuda ou o cuidado com os outros, são bons para que possa explicar o que constitui a empatia. [8]
    • Pergunte: “Quais rostos e palavras demonstram que alguém está feliz, irritado ou com inveja? Como acha que seu personagem preferido está se sentindo, nesse momento? O que acha que pode ajudá-lo a se sentir melhor?”
  3. Esses brinquedos podem ser utilizados para criar situações hipotéticas, ensinando aos filhos como devem reagir às necessidades das outras pessoas. As brincadeiras com bonecas e figuras de ação serão úteis para ajudar seu filho a desenvolver empatia de uma maneira interativa e divertida. [9]
    • Você pode fingir, por exemplo, que um bonequinho está ferido, e outro aparece com um curativo, dizendo “Não se preocupe, tudo ficará bem!”
    • Outra opção é deixar os bonecos de lado e simplesmente fingirem que vocês são piratas, guerreiros, princesas ou personagens fictícios que divirtam a criança. Simulem situações que exigem empatia.
  4. Leve seu filho até uma lanchonete ou fiquem sentados no banco de um parque, observando os transeuntes. Peça para ele adivinhar como indivíduos estão se sentindo de acordo com as expressões e a linguagem corporal que usarem. [10]
    • Você pode se aprofundar ainda mais na atividade pedindo para que a criança sugira o que poderiam fazer para responder às emoções que observarem. Por exemplo: se encontrarem uma garotinha chorando no parque, pergunte ao seu filho o que ele faria para deixá-la feliz.
    • Caso ele tenha dificuldade em bolar respostas, dê dicas: “Eu pediria para ela vir brincar comigo”, “Perguntaria por que a garotinha está chorando” ou “Levaria meus brinquedos para me divertir com ela.”
    • Em certas situações, é uma boa ideia incentivar seu filho a agir de acordo com o que ele perceber. Por exemplo: pode ser uma boa ideia ele se aproximar da menininha e perguntar por que razão ela está triste.
  5. Ajude seu filho a plantar sementes e faça com que ele seja responsável por cuidar das mudas, lembrando-o de regá-las, deixá-las no sol e retirar ervas-daninhas. Com sua supervisão, as crianças de sete a dez podem até cuidar de um animal de estimação pequeno, como um hamster ou porquinho da índia. [11]
    • Meça o nível de maturidade do pequeno quando o assunto é decidir se está pronto para ter um pet. No entanto, lembre-se de que você também terá que comprometer-se; é impossível que eles cuidem sozinhos dos animais.
    • Cuidar de algo vivo pode ensinar à criança como desenvolver um senso de preocupação pelos outros, não apenas por elas próprias. Não esqueça, somente, de supervisioná-las, garantindo que seu filho não machuque ou não cuide das necessidades do pet.
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Método 3
Método 3 de 3:

Sendo um modelo de empatia

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  1. Ele não conseguirá saber o que é ter afinidade com os próximos se perceber que os pais não são indivíduos generosos. Seja o exemplo e trate os outros com respeito, demonstrando preocupação com as necessidades deles e ajudando quem precisa. [12]
    • Suponha que você está em um restaurante e o garçom anotou o pedido errado. Em vez de ficar irritado, diga a seu filho: “Talvez o dia dele esteja sendo complicado, ou tenha acabado de começar a trabalhar aqui. Nunca se sabe pelo que alguém está passando, portanto, tente ver as coisas da perspectiva dos outros.”
    • Ao notar que você está sendo um modelo de empatia, a criança tentará ser igual e procurará tratar os outros de maneira gentil também.
  2. Diga que você fica feliz quando ele exprime sentimentos e pensamentos; ao falar com você, olhe nos olhos dele, acene com a cabeça e evite outras distrações, como seu celular. Seja um exemplo de ouvinte atento e mostre como ela deve prestar atenção ao que o próximo falar. [13]
    • Diga “Ao ouvir outra pessoa, é preciso olhá-la diretamente no rosto e demonstrar sua atenção. Acene com a cabeça e dê uma resposta quando ela acabar de falar, mas nunca interrompa-a.”
    • Também ouvir seu filho e ser um modelo ao prestar atenção ao que ele fala vai incentivá-lo a se comportar da mesma forma durante uma conversa.
  3. Ao notar que ela chora ou grita, diga que entende a sensação de tristeza ou irritação; em vez de dar uma bronca ou dizer para que pare, peça para que seu filho se expresse usando as próprias palavras. [14]

    Dica: Pedir para que o filho use as próprias palavras e entender a razão da irritação dele pode ajudar a diminuir as “birrinhas”. Quando ele estiver sendo teimoso, lembre-o de que não conseguirá entender qual o problema ao menos que ele use as palavras.

  4. Parte do desenvolvimento da empatia passa pelo aprendizado em cuidar da comunidade; vocês poderão trabalhar na distribuição de cobertores e agasalhos para a população de rua, em abrigos ou em outras organizações. Dessa forma, você demonstrará a ele, ao vivo e a cores, o que significa ajudar os necessitados. [15]
    • É importante expor as crianças às pessoas das mais variadas classes. É uma coisa aprender a ter afinidade com amigos e parentes, e cuidar do bem-estar de todos, independentemente do status ou de onde vem, é outra; é a verdadeira empatia.
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Dicas

  • Lembre-se de que erros são momentos de ensinamento. Sempre aproveite a oportunidade de educar quando a criança falar ou fizer algo errado em vez de simplesmente puni-la. [16]
  • À medida em que o pequeno cresce, converse com ele. Tente encontrar um tempo para saber como a criança está se sentindo todos os dias, como no caminho para a escola ou na hora do jantar. [17]
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