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A dopamina é um hormônio produzido pelo corpo, que naturalmente faz com que você se sinta bem, já que o cérebro considera sua liberação uma “recompensa”. Por exemplo: há uma grande secreção de dopamina como resposta a atividades prazerosas, como manter relações sexuais ou comer. [1] É possível "garantir" quantidades suficientes de dopamina através da alimentação ou do estilo de vida, mas saiba que os medicamentos também interferem com a produção em alguns casos. Se estiver preocupado, sempre consulte um médico para obter conselhos.

Método 1
Método 1 de 3:

Elevando a dopamina através da alimentação

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  1. Para incentivar a produção de dopamina, o corpo precisa da tirosina, um aminoácido que, quando entra no corpo, vai até o cérebro. Lá, os neurônios responsáveis pela liberação do hormônio o transformam em dopamina com a ajuda de outras enzimas. [2]
    • Alguns alimentos ricos em tirosina são: queijo, peixe, carne, sementes, grãos, laticínios, feijões e soja. [3]
    • Desde que haja proteína suficiente na dieta, a quantidade de tirosina deve ser adequada. Para determinar a quantidade de proteína necessária, multiplique o seu peso por 0,8 gramas. Por exemplo: se você possui 68 kg, é necessário ingerir 54 g de proteínas.
    • Um copo de requeijão tem 14 g de proteínas, enquanto uma porção de frango do tamanho da palma da mão apresenta por volta de 19 g. [4]
  2. A tirosina pode ser produzida, em parte, pela fenilalanina; consumir comidas com alto índice desse aminoácido garante a quantidade de tirosina necessária, o que também aumenta a dopamina. Queijos, carnes e gérmen de trigo são ricos em fenilalanina, bem como adoçantes artificiais. [5]
    • Ingira ao menos 5 g de fenilalanina por dia (o máximo é 8 g). Vários queijos possuem 1 g do aminoácido em sua composição.
  3. Não há maior produção, mas ela deixa os receptores mais “suscetíveis” a usarem o hormônio secretado pelo organismo. [6]
    • Consuma até 300 mg de cafeína por dia; uma xícara possui cerca de 100 mg.
    • Lembre-se de que a cafeína pode causar depressão e cansaço assim que sair do organismo (cerca de seis horas após o consumo). Dessa forma, não se recomenda confiar muito nela para aumentar o uso da dopamina. [7]
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Método 2
Método 2 de 3:

Fazendo alterações no estilo de vida

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  1. Ao se aproximar da conquista da recompensa (como ao atingir uma meta), o corpo liberará dopamina. Sempre que definir um objetivo, planeje quais passos pequenos e concretos que você pode tomar; assim que cumprir uma parte deles, o cérebro liberará dopamina. [8]
    • Por exemplo: o seu objetivo é aprender a pintar. Pequenas metas, como comprar as tintas, arrumar um estúdio para pintar e fazê-lo por 30 minutos diários já serão de grande ajuda.
  2. A luz solar tem um papel na quantidade de receptores estão disponíveis para “capturar” o hormônio. Em outras palavras: apesar de não elevar a dopamina em si, ela aumenta a quantidade que o organismo usa, oferecendo benefícios parecidos. [9]
    • Passar de cinco a dez minutos no sol já ajudará. No horário de almoço, dê uma volta sob os raios solares.
  3. A meditação verdadeira relaxa totalmente o corpo, ao ponto de deixá-lo com menor desejo de agir; por outro lado, o corpo pode liberar dopamina como resposta para “incentivá-lo” a agir. Tente fazer meditação duas ou três vezes por dia. [10]
    • Até mesmo formas simples de meditação, como respirar fundo, poderá elevar os índices de dopamina. Para fazer isso, concentre-se apenas na respiração. Inspire e conte até quatro; segure e conte novamente. Solte o ar e conte até quatro outra vez. Repita a técnica, prestando atenção apenas na respiração.
    • Você pode experimentar um app de meditação, como o “Medita!” ou o “Headspace”. Há opções de meditação guiada ou não.
  4. A gratidão está ligada à liberação de dopamina no cérebro; quanto mais agradecido estiver, maior a chance de que o cérebro libere o hormônio. Ficar grato por uma simples refeição ou por algo que um amigo fez e o deixou contente é o suficiente para secretá-la. [11]
    • Outra opção é ter um diário para escrever cinco coisas pelas quais você está grato, todos os dias.
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Método 3
Método 3 de 3:

Tomando medicamentos e suplementos

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  1. Levodopa é um “precursor” da dopamina, ou seja, pode ser transformado nesse hormônio quando está no cérebro. Tomar levodopa aumenta a quantidade de dopamina produzida pelo organismo. [12]
    • Esse medicamento pode ser prescrito para pacientes que possuem Mal de Parkinson ou Síndrome das Pernas Inquietas.
    • Náuseas, vômitos, boca seca, tontura e prejuízo dos movimentos voluntários são alguns dos efeitos adversos. Mais raramente, há chance de causar confusão e alucinações.
  2. O levodopa eleva a quantidade de dopamina que o corpo secreta, mas o agonista dopaminérgico promove um aumento de receptores para “capturarem” o hormônio. Essa medicação pode ser tomada no lugar ou junto ao levodopa. [13]
    • Os agonistas dopaminérgicos mais prescritos são o pramipexol e o ropinirol.
    • O principal efeito colateral desse remédio é a sonolência diurna; algumas pessoas adormecem sem possibilidade de controlar o sono.
    • Esse remédio também é prescrito para tratamento do Mal de Parkinson, Síndrome das Pernas Inquietas e outras doenças.
  3. Experimente o feijão-da-Flórida como suplemento, já que possui levodopa natural, e assim como medicamentos mais fortes, aumenta a quantidade de dopamina no cérebro. Procure por um suplemento que possui extrato de “Mucuna pruriens” com 15% L-dopa ou levodopa. Diariamente, ingira duas vezes 300 mg desse extrato. [14]
    • Sempre consulte um médico antes de começar a tomar qualquer suplemento, principalmente um que possui princípios ativos parecidos com certos medicamentos.
  4. A “Rhodiola rosea” pode elevar a atividade de dopamina no cérebro; comece tomando um suplemento de 200 mg com o extrato da planta, contendo 2 a 3% de rosavina e 0,8 a 1% de salidrosídeo. Ingira o produto uma vez por dia (no máximo 600 mg).
    • Pergunte ao médico se pode consumi-lo, e somente depois comece efetivamente o tratamento.
    • Tome-o 30 minutos antes de comer, e de preferência, no almoço. O suplemento pode causar insônia ao ser ingerido à noite.
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Dicas

  • Converse com o médico sobre a causa dos baixos índices de dopamina no corpo. Os mesmos sintomas também podem ser consequência da deficiência de vitamina D ou níveis reduzidos de serotonina. [15]
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