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Cansado de empurrar sua bicicleta colina acima? Comprar uma bicicleta com marcha fará com que as pedaladas sejam mais confortáveis e eficientes, quer você esteja escalando montanhas ou passeando pelas ruas de uma cidade. Aprender o básico do funcionamento das marchas pode mudar completamente a maneira como você anda de bicicleta; assim, veja as fáceis técnicas abaixo ainda hoje e comece a pedalar com estilo!

Parte 1
Parte 1 de 3:

Identificando as marchas

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Esta seção ensina-o a observar se sua bicicleta tem ou não marcha e, se ela tiver, quantas são. Clique aqui para pular para a parte sobre troca de marchas.

  1. Se quiser aprender a mudar a marcha da bicicleta, primeiro precisará de uma que possua marcha. Felizmente, isso é fácil de verificar. Comece olhando os pedais. No centro dos pedais deve haver um ou mais anéis de metal com dentes no exterior que se encaixam na correia. Este é o chamado câmbio dianteiro . Conte quantas engrenagens existem. [1]
    • A maioria das bicicletas terá entre um e três câmbios dianteiros.
  2. Agora, olhe para a roda traseira. Você deve ver a correia sair do câmbio dianteiro, passando por uma série diferente de anéis no centro da roda. Este é o câmbio traseiro . [2] Conte quantos são.
    • Se a sua bicicleta tiver marcha, ela terá mais câmbios traseiros que dianteiros. Algumas bicicletas têm 10 ou até mais.
  3. Agora, basta multiplicar o número de câmbios dianteiros pelo número de câmbios traseiros. Isso resultará no número de marchas que sua bicicleta possui. [3] Algumas pessoas também se referem a esse número como o número de “velocidades”.
    • Por exemplo, se a bicicleta possuir três câmbios dianteiros e seis traseiros, a sua bicicleta tem 3 × 6 = 18 marchas (ou “velocidades”). Se tiver um câmbio dianteiro e sete traseiros, a bicicleta tem 1 × 7 = 7 marchas .
    • Se a bicicleta tiver apenas um câmbio dianteiro e um traseiro, ela tem 1 × 1 = 1 marcha . Esse tipo de bicicleta é chamada de "bicicleta de marcha única" ou “sem marcha”. Infelizmente, não é possível mudar de marcha nessas bicicletas.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Trocando de marcha

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  1. Bicicletas com marcha quase sempre têm, no guidão, controles para trocar de marcha. Quando usar os controles da mão esquerda, um aro de metal chamado descarrilador troca a correia de um lado para o outro, fazendo-a se prender em um novo câmbio dianteiro. Há alguns mecanismos diferentes para trocar de marcha, que incluem:
    • O sistema grip shift , que funciona com o movimento do pulso
    • Pequenas alavancas acima ou abaixo do guidão, a serem acionadas pelo dedão
    • Alavancas maiores perto do freio de mão, acionadas com as pontas dos dedos
    • Mais raramente, passadores de marcha elétricos ou alavancas na estrutura da bicicleta
  2. O câmbio traseiro tem seu próprio descarrilador. Os controles da mão direita irão mover o descarrilador traseiro de um lado para o outro, fazendo com que a correia prenda-se em um novo câmbio traseiro. O câmbio traseiro utiliza quase sempre o mesmo mecanismo que o dianteiro.
    • Se você não conseguir controlar os controles manuais lembre-se: direita = traseiro .
  3. Você pode trocar a marcha para facilitar pedalar a bicicleta em certas situações. Por exemplo, trocar para uma marcha “mais lenta” faz com que você pedale mais rápido e com mais facilidade, mas cada pedalada não o levará para tão longe. Há duas maneiras de diminuir a marcha:
    • Trocar para um câmbio menor na frente .
    • Trocar para um câmbio maior atrás .
  4. O oposto de diminuir é aumentar a marcha. Isso faz com que seja mais difícil pedalar, mas cada pedalada o empurrará para mais longe e fará com que você vá mais rápido. Também há duas maneiras de aumentar a marcha:
    • Trocar para um câmbio maior na frente .
    • Trocar para um câmbio menor atrás .
  5. Uma boa maneira de aprender a mudar de marcha é, simplesmente, fazê-lo! Vá para algum lugar seguro e reto (como um parque) e comece a pedalar. Tente usar um dos controles de mão para aumentar ou diminuir a marcha. Você deverá ouvir a correia estalar ou trepidar, assim como sentir que as pedaladas estão ficando mais fáceis ou difíceis, dependendo se você aumentou ou diminuiu a marcha. Tente utilizar ambos os controles para aumentar e diminuir a marcha até você estar familiarizado.
  6. Se estiver acostumado com uma bicicleta onde era preciso pedalar para trás para frear, talvez tenha dificuldade em se acostumar com isso. A correia só pode mudar de marcha se estiver bem esticada, o que requer que você pedale para frente. Se trocar de marcha enquanto estiver pedalando para trás ou sem estar pedalando, a correia não estará esticada o bastante. Assim, quando começar a pedalar de novo, ela pode trepidar ou sair do câmbio. O que não é algo que você queira que aconteça enquanto estiver pedalando.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Quando e como trocar de marcha

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  1. As primeiras pedaladas que você dará serão as mais difíceis, uma vez que você precisará sair de uma posição parada para velocidade de cruzeiro. Sempre que começar a pedalar, mude para uma marcha baixa para que seja mais rápido e fácil pegar o ritmo.
    • Você também vai querer fazer isso sempre que parar completamente e começar a pedalar de novo (como em um sinal vermelho).
    • Se souber que logo vai parar de pedalar, uma boa ideia é mudar para uma marcha baixa; assim, pode recomeçar com mais facilidade da próxima vez. Isso também vale se você encontrar alguma dificuldade no caminho — por exemplo, se a garagem da sua casa for ascendente.
  2. Quando começar a ir mais e mais rápido, você vai descobrir que a marcha baixa começará a parecer “fácil demais” depois de um tempo. Se quiser continuar aumentando a velocidade, aumente a marcha. Você notará que ficará mais difícil de pedalar e continuará acelerando.
    • Se estiver pedalando em um terreno moderado (como ruas urbanas com poucas subidas), uma marcha “mediana” funcionará para a sua velocidade padrão. Por exemplo, se você estiver em uma bicicleta de 18 marchas (três câmbios dianteiros, seis traseiros), usar o segundo câmbio dianteiro e o terceiro traseiro providenciará uma boa opção “mediana”.
  3. Esta é uma habilidade importante de se aprender — sem ela, você ficará empurrando a pé a sua bicicleta colina acima. É quase impossível subir uma colina com uma marcha alta. Uma marcha baixa fará com que você, lenta e constantemente, se impulsione sem muito esforço. [4]
    • Na primeira vez, talvez você ache difícil subir colinas lentamente com uma marcha baixa. Já que você estará se movendo em uma velocidade baixa, será um pouco mais difícil que o normal se manter equilibrado. Contudo, mover-se lentamente significa que seria fácil colocar o pé no chão caso perca o equilíbrio.
  4. Se estiver tentando ganhar o máximo de velocidade possível, aumentar a marcha nesse tipo de terreno é a solução. Gradualmente aumente a marcha para que possa continuar acelerando em um ritmo constante até alcançar sua velocidade máxima. Ande com bastante cuidado quando estiver indo rápido — você pode se machucar com mais facilidade.
    • Começar com uma marcha alta é uma das únicas maneiras de ser capaz de acelerar enquanto estiver descendo. Marchas mais lentas não farão com que a correia mude rápido o bastante para acompanhar as rodas quando você estiver na descida, tornando basicamente impossível aumentar a velocidade exceto pela própria descida.
  5. Pode parecer gratificante impulsionar a bicicleta em uma marcha alta, mas isso pode prejudicar o seu corpo em longo prazo. Esforçar-se para empurrar uma bicicleta que está com uma marcha alta demais pode causar estresse às suas articulações (principalmente aos joelhos), gerando dor e até mesmo problemas nas articulações com o tempo. Também não é um bom exercício para o seu coração e seus pulmões; o melhor é pedalar em uma marcha mais baixa em um ritmo mais estável. [5]
    • Você pode usar uma marcha alta, mas só deve mudar para ela depois de ter adquirido velocidade gradualmente.
  6. Quando mudar a marcha, talvez note que a correia às vezes aponta para uma direção ligeiramente diagonal. Isso não é um problema, a menos que você escolha uma marcha que faça com que a correia forme um ângulo bastante diagonal. Isso pode fazer com que a correia se desgaste e quebre com o tempo, e pode causar pancadas e deslizamentos a curto prazo. Em geral, é bom evitar que a correia fique no câmbio maior ou o menor tanto na frente quanto atrás. Em outras palavras: [6]
    • Não utilize o câmbio dianteiro maior com o câmbio traseiro maior .
    • Não utilize o câmbio dianteiro menor com o câmbio traseiro menor .
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Dicas

  • Em uma subida, mude logo a marcha. Não é bom diminuir a marcha com pressa assim que começar a subir uma colina.
  • A diferença no tamanho entre o câmbio dianteiro e o traseiro determinará a dificuldade com que você terá que pedalar para andar com a bicicleta e a velocidade que você conseguirá. Por exemplo, se os dois câmbios tiverem quase o mesmo tamanho, então para cada rotação dos pedais, a roda traseira rodará uma vez. Por outro lado, se tiver um câmbio maior na frente e um menor atrás, a roda traseira poderá rodar algumas vezes para cada pedalada. Isso permitirá que você atinja velocidades mais altas, mas, para acelerar, você precisará de mais esforço.
  • Quando estiver em uma subida, tome cuidado e pedale com uma marcha bastante baixa. Mover suas pernas com maior velocidade e fazendo menos esforço é cansativo, mas melhor para você do que se esforçar na subida. Assim, você também poderá andar em locais mais íngremes.
  • Muitas pessoas acham que entre 75 e 90 rotações por minuto é a velocidade mais fácil de manter por um período longo de tempo. Nessa velocidade, o seu pedal deverá fazer uma rotação completa antes de você conseguir dizer “mil e um”.
  • Quando estiver ventando muito, pedale uma marcha abaixo do que o de costume. Você pedalará um pouco mais lentamente, mas será capaz de pedalar por mais tempo em um ritmo constante.
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