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Históricos de chamadas de um celular são documentos que mostram as ligações feitas e recebidas no aparelho, fornecidas pela operadora escolhida pela pessoa. Obter seu próprio histórico de chamadas é uma tarefa relativamente fácil. No entanto, para ter acesso a este documento de um dispositivo de outra pessoa, como um parente ou cônjuge do qual se suspeita de infidelidade, não será tão simples. Este artigo o explicará como proceder caso precise de tais documentos.

Método 1
Método 1 de 2:

Acessando seus registros de celular

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  1. A maioria das companhias telefônicas permite que você acesse on-line as mesmas informações que viriam numa conta física; porém, é necessário ter uma conta no site da operadora para acessar o histórico. [1]
    • Registre uma conta no site da operadora se já não tiver o feito. Talvez seja necessário criar um nome de usuário único (algumas permitem que você use o número de telefone ou endereço de e-mail) e senha. O processo pode ser mais rápido se as informações da conta estiverem em mãos.
    • Ao fazer login, procure por opções denominadas "Detalhes de Chamada" ou "Registros de Chamada". Se elas não estiverem disponíveis na tela inicial, pode ser necessário procurar abas ou seções com palavras como "Uso da Linha" ou similares. No entanto, entenda que certas companhias apenas o informarão as chamadas efetuadas. Se precisar um registro telefônico completo — incluindo chamadas recebidas, que a maioria dos planos não cobra mais — então, o histórico de utilização pode não fornecer tais informações.
  2. Caso tenha perdido o histórico enviado a você ou não conseguir encontrá-los on-line, a melhor opção restante é contatar sua operadora. Por lei, eles devem guardar estes registros e provavelmente irão fornecê-los para qualquer um que possa provar que é dono principal da conta.
    • Esteja preparado para repassar informações pessoais que irão ajudar o representante do serviço ao consumidor a identificar sua conta, incluindo o número da mesma, do celular, endereço residencial atual e possivelmente os últimos 4 dígitos do seu número da seguridade social.
    • Como sua operadora deve fornecer essas informações a você em uma declaração mensal, uma taxa pode ser cobrada para que elas sejam passadas novamente a você.
  3. Se estiver tentando identificar quem é responsável pelas ligações em que ninguém fala nada ou de golpistas, mas o número está restrito a identificação de chamadas está sendo bloqueada. O número, de fato, não irá sequer ser registrado na maioria dos históricos. Nesse caso, entre em contato com a companhia telefônica e peça que o identificador de chamadas seja adicionado ao seu aparelho para que todas as ligações recebidas mostrem o número de quem está chamando. Agora, elas aparecerão no histórico (antes, talvez ele aparecesse como "desconhecido"). [2]
  4. Se receber uma conta mensal, junto a ela provavelmente estarão incluídas todas as chamadas e mensagens de texto do último ciclo de cobrança. [3]
    • Se não precisar urgentemente do histórico telefônico mas sentir que poderá futuramente, armazene-os num local seguro.
    • O histórico deve incluir algumas informações básicas, como data, horário de chamada e sua duração, e, em alguns casos, operações que ocorreram durante a ligação (por exemplo, gravação durante a chamada).
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Método 2
Método 2 de 2:

Acessando os registros telefônicos de outra pessoa

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  1. Não é possível obter facilmente o histórico telefônico de qualquer pessoa — até mesmo seu cônjuge — se a sua conta não estiver de forma alguma ligada ao seu nome. Caso obtenha o histórico sem o consentimento do dono da conta, ele será mantido como prova inadmissível no tribunal. [4]
  2. Se uma pessoa o está molestando através de chamadas ou se suspeitar que alguém que compartilha a conta contigo está fazendo ligações inapropriadas, você deverá encontrar os registros na conta telefônica.
    • Algumas vezes, os históricos recebidos estarão divididos por chamadas efetuadas e recebidas. Certas empresas poderão juntar os dois tipos de ligações, mas ainda listarão o número do telefone que está recebendo ou fazendo a chamada.
  3. Novamente, a operadora deve ter o registro completo de ligações recebidas e efetuadas por você ou qualquer pessoa em seu plano de celular. Independentemente de estar tentando identificar algum assediador ou ver para quem seus filhos ou cônjuge está ligando, a companhia deverá possui-los e poderá lhe auxiliar.
    • Talvez seja necessário criar uma conta on-line no site da operadora para acessar o histórico.
    • Após realizar login, procure por informações denominadas "Detalhes de Chamadas" ou "Registro de Chamadas".
  4. Peça uma 2ª via do histórico se não houver nenhuma outa maneira de encontrá-lo. Por lei, eles devem guardar esses registros e provavelmente irão fornecê-los para qualquer um que possa provar que é dono principal da conta.
    • Esteja preparado para fornecer dados pessoais que auxiliarão o representante do atendimento ao consumidor, incluindo o número da conta, do celular, endereço residencial atual, entre outros dados.
  5. Os registros de uma esposa que se afastou podem ser obtidos quando estiverem em uma disputa judicial através de uma intimação. Esta é a maneira legal de obter históricos telefônicos que podem ser utilizados pelo seu advogado no tribunal.
    • É possível intimar apenas registros telefônicos que são parte de uma ação judicial — ou seja, um processo ou divórcio. A intimação geralmente precisará ser aprovada por um juiz, apesar disso variar de acordo com o processo. [5]
    • Ao invés de uma intimação, você pode comprar o histórico de um corretor de dados, que cobra uma taxa para obtê-los. Esses corretores geralmente operam negócios legalmente suspeitos (dependendo dos métodos utilizados para obter os históricos), e não são admissíveis no tribunal na maioria dos casos.
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Avisos

  • Corretores de dados geralmente se utilizam de métodos fraudulentos para obter históricos telefônicos que vendem, incluindo um procedimento conhecido como "pretextar", que consiste em ligar à uma operadora fingindo ser a pessoa de que pretende obter os históricos.
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