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Nenhuma mulher quer que o próprio marido a chame de gorda, mas se isso acontecer com você, tente se controlar. Em vez de responder com uma patada, respire fundo, pense em como falar com ele e confrontar o que ele disse com paciência e tranquilidade. No entanto, se ele continuar com grosseria ou ficar na defensiva, ou se ele é tipicamente controlador, é hora de você refletir se esse relacionamento é saudável e proveitoso. Você é a única pessoa responsável por atribuir-se um valor, ninguém mais tem o controle de seu corpo e de suas escolhas. Busque apoio e lute para que ninguém a impeça de ser feliz consigo mesma.

Parte 1
Parte 1 de 4:

Respondendo sem agressividade

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  1. Ser ofendida por qualquer pessoa já é um gatilho para a raiva, mas se essa pessoa é seu marido, esse pode ser o estopim para uma verdadeira batalha. Antes de reagir por impulso, pare um minuto, respire profundamente, acalme-se e tente pensar com clareza. [1]
    • Você pode dizer “Depois dessa, preciso de alguns momentos longe de você” e se afastar; não entre em qualquer tipo de conversa com ele até se acalmar.
    • Respire fundo cinco vezes, visualizando algo positivo sobre si mesma ou sobre sua vida; não remoa o que seu marido acabou de dizer.
  2. Como qualquer pessoa normal, você ficará extremamente aborrecida e entrará em modo defensivo. No entanto, por mais natural que isso seja, reagir com agressividade só causará mais conflitos e frustração. Esforce-se para ficar calma e escolha palavras neutras para expressar o que sente. [2]
    • Preste atenção no comportamento geral dele. Se perceber que ele a subestima e quer fazê-la sentir-se mal, diga “Eu sei aonde você quer chegar. Você quer que eu me odeie, mas eu sou mais forte do que isso.”
    • Por outro lado, se ele costuma ser uma pessoa carinhosa, mas falou isso sem pensar e em um momento de frustração, diga “O que você falou me faz detestar meu corpo e eu me sinto diminuída. Será que existe uma maneira de resolver esse problema sem me ofender?”
  3. Em vez de ficarem apontando o dedo um na cara do outro, tente abordar a conversa objetivamente. Use-a como uma ferramenta de comunicação; não use palavras contundentes. Seja mais neutra do que isso.
    • Talvez seja o caso de repensar se vocês conseguem conversar sobre o que sentem, ainda mais se ele nunca se expressa ou não permite que você fale o que a incomoda.
    • Pense se conseguem falar sobre assuntos delicados sem se sentirem emocionalmente arrasados ou desrespeitados.
    • Quando falarem sobre o assunto, tentem chegar a um consenso em vez de atacarem um ao outro.
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Parte 2
Parte 2 de 4:

Acreditando em si mesma

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  1. Ninguém pode controlar sua autoestima por você e, mesmo que a aprovação de seu marido seja uma boa validação, ele não pode mudar como você mesma se vê. [3]
    • É claro que ouvi-lo dizer que você é linda faz uma tremenda diferença para a autoestima, mas não se apoie somente no que ele tem a dizer para sentir-se bem consigo mesma e com sua aparência.
    • Desenvolva sua autoconfiança e amor próprio. Repita frases de autoafirmação como “Meu valor não depende dos números em uma balança” ou “Eu sou mais do que minha aparência mostra”. [4]
  2. Se ele chamá-la de gorda, não entre em pânico. Se você já tem planos sobre sua própria aparência, não os perca de vista. Não deixe que o seu marido controle sua força de vontade de conquistá-los, nem que ele interfira em sua felicidade e em sua vida.
    • Estabeleça metas que sejam positivas para sua saúde e aparência física.
    • Saiba o que a faz sentir-se especial e importante, defenda a si mesma e às suas necessidades.
    • Descubra maneiras de ser feliz consigo mesma, pense sobre as coisas e atividades que a deixam realmente satisfeita, não importa o que seu marido diga.
    • Se os comentários do seu marido não magoarem você, ignore-os em vez de cismar com sua aparência.
  3. Ser xingada e ofendida pode fazê-la retrair-se ou atacar de volta. No entanto, não gaste tanta energia com sentimentos e pensamentos negativos; pense no que a faz sentir-se bem e nos melhores aspectos de sua vida. Reserve tempo para si mesma e faça o seguinte [5] :
    • Pense somente nos atributos positivos de seu corpo e personalidade e anote-os em um diário. Escreva ao menos três coisas diferentes.
    • Faça coisas que o seu marido e família não participem. Saia para explorar um lugar novo, vá jantar com seus amigos, faça algo de sua lista de vontades antes de morrer.
    • Dê preferência para atividades que promovam a sensação de paz e amor por seu corpo – boas ideias são ioga e meditação. Receba uma massagem ou qualquer coisa que a deixe satisfeita e renovada.
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Parte 3
Parte 3 de 4:

Reconhecendo um relacionamento abusivo

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  1. Ele sempre a chama de gorda e a humilha? Xingar e diminuir você é um hábito? Você costuma se sentir impotente e envergonhada sobre si mesma? [6]
    • Seu marido sabe que seu peso é um assunto sensível para você? Então ele está falando disso de propósito para magoá-la.
    • Se notar que a sua baixa autoestima e sua falta de amor próprio são resultado do comportamento ignorante dele, é provável que o seu relacionamento seja abusivo. Ninguém tem o direito de degradá-la, especialmente seu marido.
    • Tente manter um registro de quantas vezes ele a rebaixa e a faz sentir-se mal por dia, semana ou mês. Lembre-se de que ser insultada sistematicamente significa que seu relacionamento não é saudável.
  2. Não é só o amor que faz um casamento, existem diversos aspectos envolvidos e o mais importante deles é o respeito. Você deve ter espaço para sentir e falar o que quiser, afinal, você é tão importante quanto ele nessa relação. Leia as perguntas a seguir e analise se você é respeitada:
    • Você confia no seu marido?
    • Sente-se segura para falar sobre o que quiser?
    • Sente-se amada por ser quem é e pelas coisas que faz?
  3. Um dos aspectos do abuso é o controle e uma das maneiras de exercê-lo é humilhando a vítima – como chamá-la de gorda, por exemplo. Um abusador recorrerá a diversas desculpas para validar o próprio comportamento, inclusive culpar a vítima. [7]
    • Pense bem em seu relacionamento e descubra se ele a domina, humilha, isola, ameaça, intimida ou culpa rotineiramente.
    • Reflita se está segura em sua casa ou se precisa pisar em ovos para lidar com seu marido.
    • Saiba que não está sozinha. Tenha coragem e encare o fato de que você merece coisa melhor.
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Parte 4
Parte 4 de 4:

Conseguindo apoio

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  1. Em uma situação como essa, é normal ficar perdida e sentir que não está segura. Nesse caso, você deve procurar um assistente social; ele poderá ajudá-la a diferenciar um relacionamento abusivo de um saudável. [8]
    • Informe-se sobre a Lei Maria da Penha. Ligue 180 e informe-se sobre como pode proceder. Esse é o telefone da Secretaria de Políticas para as Mulheres e eles a ajudarão a tomar a atitude mais adequada.
    • Procure um abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica, informe-se sobre como a lei pode ajudá-la.
  2. Se o seu casamento não é exatamente abusivo, mas vocês brigam constantemente, ir a um terapeuta pode ajudá-los a se comunicarem com mais clareza. Encare-o como uma ferramenta para o crescimento e aprimoramento da relação e não como algo a se envergonhar. [9]
    • A terapia deve ser uma prioridade, agarre essa oportunidade para melhorar a saúde do seu casamento e para ter mais confiança em si mesma.
    • É possível que seu marido não concorde com a terapia; nesse caso, o melhor que você tem a fazer é ir sozinha. Um terapeuta a ajudará a lidar e superar os desafios do casamento.
  3. Busque o apoio e a compreensão deles. Escolha as pessoas em quem realmente pode confiar, converse com elas sobre seus problemas no relacionamento e sobre o que seu marido disse. Provavelmente algum deles terá algo valioso a ensinar.
    • Não se isole quando alguém (seja seu marido ou qualquer outra pessoa) insultá-la. Fale com as pessoas que ama, vá atrás de amigos e parentes que querem vê-la feliz.
    • Desenvolva sua força e sabedoria através de outras pessoas que sofreram com a própria imagem ou com um casamento disfuncional.
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