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A lubrificação do motor é um fator indispensável para o funcionamento de qualquer automóvel — ou seja, a falta de óleo costuma causar danos sérios. A função dessa substância é arrefecer o motor, que esquenta durante o movimento do veículo. Quando ele chega a um nível baixo, o risco de problemas aumenta bastante. Mas não se preocupe! Neste artigo, que criamos em colaboração com especialistas em manutenção automotiva, trazemos dicas para você saber se precisa fazer uma troca de óleo e quais são os sinais de problemas mais comuns.

Método 1
Método 1 de 6:

Sinais de possíveis danos devido à falta de óleo

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  1. Os sons são bem agudos e fazem parecer que as peças de metal do motor estão criando fricção umas com as outras. O óleo lubrifica essas peças móveis — e, sem o lubrificante, elas ficam incapazes de se movimentar do jeito certo. [1]
    • Se você começar a ouvir sons metálicos saindo do capô, pare o carro e dê uma olhada no motor.
    • Esses sons também podem indicar que uma das calotas está frouxa, que a ventoinha está amassada ou até que o levantador de válvula está preso.
  2. Quando falta óleo no motor, significa que não há nada capaz de impedir que as peças dele criem fricção umas com as outras. Por consequência, o carro vai acabar morrendo aos poucos (ou pior: de uma vez só). Infelizmente, o único jeito de resolver essa situação é trocar o motor inteiro.
    • Se o motor morrer, não se desespere: ligue o pisca-alerta, coloque o carro em ponto morto e guie-o até uma vaga ou o acostamento. [2]
  3. O motor superaquece em questão de tempo quando falta óleo, podendo soltar fumaça ou até pegar fogo. Isto acontece porque o lubrificante serve para reduzir a fricção das peças internas.
    • Seu carro começar a soltar fumaça? Estacione, desligue o motor, saia do veículo e ligue para o guincho.
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Método 2
Método 2 de 6:

Sinais de que o óleo está baixo

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  1. Talvez você note que o símbolo do óleo no painel acendeu. Isto é um sinal claro que está na hora de trocar o lubrificante.
  2. Esse cheiro é forte, ácido e parecido com fumaça — e uma das possíveis causas é a queima ou falta de óleo. [3] Nesse caso, estacione o quanto antes e dê uma olhada no nível do lubrificante. Talvez esteja na hora de adicionar um pouco mais.
  3. O carro precisa se esforçar ainda mais quando tem pouco óleo no motor, o que causa defeitos na câmara de combustão. Fique atento se o veículo passar a gastar mais combustível para rodar menos quilômetros. [4]
    • No motor de combustão interna, o curso de compressão é um dos quatro cursos ou eventos que mantêm o motor rodando.
    • Nesse curso, as válvulas de admissão e escape se fecham — retendo o ar e o combustível na câmara de combustão.
    • Se o curso de compressão apresentar algum defeito, o motor vai usar mais combustível por quilômetro rodado.
  4. Os sinais listados acima podem danificar o carro em uma questão de minutos. Por isso, é melhor prevenir do que remediar: vá até uma mecânica para que profissionais qualificados deem uma olhada no capô e cheguem ao diagnóstico.
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Método 3
Método 3 de 6:

O que acontece se eu dirigir o carro sem óleo no motor?

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Método 4
Método 4 de 6:

Quanto tempo o motor roda sem óleo?

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  1. No entanto, ele começa a sofrer danos dentro de cinco a dez minutos — e, por isso, é melhor não arriscar. Faça a troca assim que a luz do óleo acender no painel (ou você notar outros dos sinais listados aqui). Esta é a melhor forma de evitar uma dor de cabeça daquelas. [6]
    • Se você usa um óleo mineral , troque-o a cada cinco mil quilômetros rodados .
    • Se você usa um óleo sintético , troque-o a cada dez mil quilômetros rodados .
    • Cada carro é diferente. O modelo, o motor e a idade do seu podem ser fatores importantes para determinar a frequência da troca de óleo. Converse com o mecânico e descubra o que é melhor fazer.
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Método 5
Método 5 de 6:

O que causa baixas no óleo?

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  1. A bomba de óleo é uma das principais peças do motor, já que distribui óleo a todas as áreas dele. Se a sua estiver estragada, o motor não vai conseguir transportar lubrificante suficiente. [7]
    • Isso reduz a pressão do óleo, acelerando a perda da substância.
  2. É importante investir em um filtro de óleo adequado para o tipo de óleo que seu motor usa. Do contrário, esse filtro corre o risco de entupir e levar a vazamentos. [8]
    • Leia o manual do seu carro e descubra qual é a recomendação de filtro de óleo.
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Método 6
Método 6 de 6:

O que eu faço quando meu carro está com pouco óleo?

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  1. Esse processo simples já ajuda a restaurar o carro a um estado de funcionamento adequado. Você só precisa ir à mecânica mais próxima e comprar uma lata de óleo. Dá para repor ou trocar a substância por conta própria.
  2. Se a pressão do óleo continuar baixa mesmo depois da troca, talvez seja sinal de outro problema. Faça o seguinte para resolver a situação por conta própria: [9]
    • Estacione o carro e desligue o motor. Em seguida, espere até ele esfriar.
    • Verifique o nível de óleo .
    • Balance o filtro de óleo de leve e ligue o motor. Se parte da substância sair pelo filtro, quer dizer que ele está em boas condições.
    • Troque o sensor de pressão do óleo. Essa peça se desgasta com o tempo, podendo enviar alarmes falsos ao carro.
    • Drene o motor para limpar a vareta do óleo. Essa peça fica grudada no cárter da bomba de óleo. Só a limpe em último caso.
  3. Alguns danos são sérios demais para você reparar sozinho, ainda mais se for necessário trocar o motor inteiro. Nesse caso, é melhor levar o veículo a uma mecânica profissional. Veja algumas dicas para escolher a mecânica: [10]
    • Peça indicações a amigos e parentes.
    • Leia críticas e opiniões de clientes na internet.
    • Vá à mecânica e veja se você encontra um alvará de funcionamento e certificados de qualidade de atendimento.
    • Pergunte aos profissionais da mecânica se eles têm experiência com carros de mesmo ano e modelo que o seu.
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