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O fígado, um órgão incrível e a maior glândula do corpo, tem uma capacidade de regeneração impressionante, e pode “crescer” novamente mesmo quando quase todo destruído. No entanto, danos constantes vão levar ao surgimento de uma condição denominada fibrose. A boa notícia é que é possível conter os estragos antes que o quadro se agrave.

Question 1 de 6:

Visão geral

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  1. Lembre-se de que esse órgão é um dos mais fabulosos do corpo, apresentando capacidade de se recuperar de todos os tipos de lesões. Ademais, ele pode se regenerar mesmo que apenas 30% dele esteja intacto, voltando ao tamanho original. [1] No entanto, mesmo durante a recuperação, pode ocorrer o desenvolvimento de tecido cicatricial, influenciando no funcionamento hepático. Esse tecido é a fibrose. [2]
  2. O abuso de bebidas alcoólicas, a hepatite viral e a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) podem levar ao aparecimento da fibrose. O excesso de tecido cicatricial pode acontecer após danos constantes ou repetidos. Mesmo com ótima regeneração, criando células saudáveis após ser destruído, a frequência de deteriorações no fígado pode levar à formação de tecido cicatricial. Há algumas possíveis causas de fibrose, mas esse tecido em si não vai surgir como decorrência de algum problema hepático. [3]
  3. A condição se caracteriza pelo surgimento de tecido cicatricial de maneira difusa, se espalhando por todo o órgão, com o risco de destruição da estrutura interna do fígado e prejuízo de sua capacidade de funcionar e de se regenerar. A cirrose pode levar a outros graves problemas de saúde e até ser fatal. [4]
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Question 2 de 6:

Causas

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  1. O fígado filtra o sangue para remover toxinas e contaminantes, e o mesmo ocorre com as bebidas alcoólicas ingeridas. Indivíduos com problemas crônicos de alcoolismo há anos podem acabar causando estragos hepáticos, facilitando a formação do tecido de cicatrização. O abuso corresponde à ingestão de mais de quatro ou cinco taças ou copos de bebidas alcoólicas em um período de duas horas. [5] Se nenhum tratamento for realizado, o tecido se espalha pelo fígado e pode evoluir para cirrose. [6]
  2. As dos tipos B, C e D são condições inflamatórias decorrentes de infecções virais. Se você tiver uma variação de hepatite crônica, com inflamação constante do fígado, é possível que a fibrose apareça após o desenvolvimento do tecido cicatricial das lesões. [7]
  3. Ela é mais comum em pessoas obesas, com diabetes ou pré-diabetes e que têm alto índice de gordura e colesterol no sangue. O excesso de gordura hepática causa inflamações, que evoluem para a fibrose. [8]
  4. A hemocromatose leva ao excesso de ferro no órgão, enquanto a Doença de Wilson faz com que cobre se acumule nele. O alto índice de qualquer metal pesado no fígado vai causar danos e ocasionará a formação de tecido cicatricial, com a possibilidade de evoluir para fibrose. [9]
  5. Sim, é bastante frustrante, mas são vários os casos em que não há como determinar o que está lesionando o fígado e ocasionando fibrose. [10] Pode ser um distúrbio genético hereditário do qual não tinha conhecimento, ou um efeito colateral de um fármaco que está prejudicando a glândula, como metotrexato ou isoniazida. [11] Na verdade, talvez você nunca saiba exatamente o que causou a cirrose.
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Question 3 de 6:

Sintomas

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  1. Elas até podem surgir em decorrência de uma doença subjacente ou transtorno que também está provocando a fibrose, mas o tecido de cicatrização no fígado não leva ao surgimento de qualquer sintoma. [12]
  2. Cansaço, perda de apetite e pele amarelada, com coceira, são os principais indícios. Pode haver acúmulo de fluidos no abdômen e telangiectasia (aparecimento de vasinhos sanguíneo), e em circunstâncias mais severas, confusão, sonolência e fala desconexa. [13]
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Question 4 de 6:

Diagnósticos

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  1. O hemograma é o teste mais simples e menos invasivo, em que o sangue é coletado e uma série de exames é realizada para detectar se há sinais de mau funcionamento do fígado. O diagnóstico de fibrose pode ser confirmado com esse teste rápido e prático. [14]
  2. Com toda a tecnologia da ciência moderna, o médico poderá analisar o estado do fígado com tais testes diagnósticos, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Através deles, será possível confirmar ou descartar a fibrose, mas não a extensão dos danos causados pela condição. [15]
  3. O médico poderá não ficar convencido de que a condição esteja de fato presente, mesmo após os exames de sangue e de imagem, pedindo que o paciente os complemente com uma biópsia. Esse procedimento consiste na coleta de uma amostra de tecido do fígado através de uma agulha, que será analisada em laboratório para detectar a extensão das lesões da fibrose. [16]
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Question 5 de 6:

Tratamento

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  1. Na verdade, não existem outros métodos para combater a condição, e assim que o médico descobrir o que está fazendo com que o fígado sofra prejuízos, deve-se agir para bloquear a fonte dos danos. [17]
  2. Pacientes com hepatite crônica dos tipos B, C e D podem recorrer a medicamentos para tratar e erradicar o vírus. Após realizar alguns exames, o médico informará qual é o tipo exato que você possui, prescrevendo os antivirais adequados para curar e impedir a inflamação do fígado. [18]
  3. Quando o álcool for o “culpado” pelos danos hepáticos, não haverá outra opção a não ser parar de beber. Do mesmo modo, será necessário interromper o uso de remédios que promovem o distúrbio. O médico vai ajudá-lo a encontrar medicamentos semelhantes, mas que não ataquem o fígado. [19]
  4. Quem sofre de certas condições, como hematocromose ou Doença de Wilson (degeneração hepatolenticular) precisará de alguns fármacos para ajudar o corpo a se livrar de metais pesados, que não causarão mais prejuízos ao órgão somente quando estiverem fora do sistema. [20]
  5. O distúrbio será controlado e até revertido se as suas causas ficarem sob controle. Indivíduos obesos ou com muita gordura e colesterol no corpo podem emagrecer através de uma dieta saudável e a prática de exercícios a fim de reduzir a gordura hepática. Os diabéticos precisam ficar atentos ao índice de glicose no sangue para manter o bom estado do fígado. [21]
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Question 6 de 6:

Prognóstico

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  1. Por ser um órgão bastante resistente e com uma grande capacidade de recuperação, é possível evitar maiores danos se a fibrose não evoluir para cirrose. Dentro de alguns anos, ele se recuperará por completo dependendo da extensão do tecido cicatricial. [22]
  2. Se a fibrose evoluir para essa condição, o objetivo da terapia será retardar o crescimento de tecido cicatricial e combater manifestações que surjam. Em casos avançados, um transplante de fígado pode ser a única opção. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor a cirrose poderá ser mantida sob xeque. [23]
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Avisos

  • Nunca tome medicações vendidas sob retenção de receita médica sem antes falar com um médico.
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