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A luta contra o transtorno obsessivo-compulsivo, também conhecido como TOC, é um desafio, já que envolve aspectos físicos e mentais. Indivíduos com essa condição sofrem com pensamentos assustadores e recorrem a rituais para “escaparem” dessas ideias e se sentirem melhor. É possível se recuperar com bastante esforço; procurar ajuda profissional, cuidar de sua saúde e cercar-se de indivíduos que o ajudem será muito importante!

Parte 1
Parte 1 de 3:

Procurando ajuda profissional

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  1. Realizar sessões com um terapeuta ou psicólogo profissional pode diminuir a aflição que leva aos rituais do TOC. Há manias ou compulsões que são associados à condição e acalmam o paciente, mas o especialista poderá ensinar técnicas mais saudáveis para conter a ansiedade.
    • Peça recomendações de um bom profissional a seus parentes ou amigos. Você também pode ver quem atende perto de sua casa ou que faz parte de seu convênio de saúde. [1]
  2. Também conhecido como TCC, esse tratamento deve ser um dos pilares do combate ao TOC; com o passar do tempo, você aprenderá novas formas de responder aos “gatilhos” do distúrbio.
    • Com a TCC, o psicólogo o auxiliará a descobrir novas maneiras de lidar com essas tarefas. Aos poucos, elas se tornarão cada vez mais “difíceis”. [2]
    • Pode ser muito útil incluir amigos e familiares próximos em seu tratamento. Eles ajudam com uma exposição controlada aos “gatilhos”, além de apoiá-lo e incentivá-lo.
  3. É frequente precisar, também, usar remédios para controlar o Transtorno Obsessivo Compulsivo; no entanto, eles serão prescritos apenas por psiquiatras. Geralmente, são escolhidos os antidepressivos para controlar as inquietações e sensações associadas ao distúrbio. Outros tipos de medicamentos psiquiátricos também poderão ser empregados para tratar certos pacientes.
    • Tenha paciência ao tomar antidepressivos. Eles podem demorar um pouco para fazer efeito, talvez seja necessário testar e trocar o medicamento até encontrar o mais eficaz e fazer o ajusta da dosagem adequada. [3]
    • Também é comum sofrer com efeitos colaterais desagradáveis, como náuseas, diminuição da libido e ganho de peso. Converse com o psiquiatra para que decidam qual é a melhor opção; você também pode optar por fazer terapia, apenas, sem o uso de fármacos.
  4. Leve essa opção em consideração ao notar que os sintomas são intensos e a terapia convencional não está funcionando. Nesses locais, você terá apoio e tratamento a qualquer hora do dia ou da noite, o que é uma grande ajuda aos pacientes que não conseguem controlar os sintomas e “funcionar” normalmente no dia a dia.
    • Você pode perguntar para o seu médico se ele acha que seria uma opção viável para seu caso. Talvez ele possa indicar um bom hospital psiquiátrico e ajude-o a ser internado. [4]
    • No entanto, não fique dependendo do médico ou do seu plano de saúde (que dependendo do caso pode não cobrir sua internação). Pesquise em quais locais você poderia ser tratado.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Cuidando do seu corpo e mente

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  1. Um dos consensos sobre o TOC, no meio médico, é que “fugir” da fonte do nervosismo é pior do que enfrentá-la. Em vez de evitar os pensamentos, confronte-os; isso pode ajudá-lo a entender a causa subjacente deles, e, no fim, forçá-los a desaparecer.
    • Passe seus pensamentos para o papel. Colocá-los para fora pode ser útil para expulsá-los da sua mente, enquanto as anotações vão ajudar no tratamento.
    • Procure não evitar que as ideias invadam sua mente. Quanto mais tentar bloqueá-los, maior a chance de que retornem, o que costuma piorar ainda mais o medo que sente deles. [5]
  2. Aceitar, simplesmente, que você terá raciocínios que causam ansiedade poderá ajudar a espantar esse sentimento, que estão sempre lado a lado. O ponto principal é saber que não precisa aceitar o desfecho que você tanto teme; lembre-se de que não terá que enfrentar as catástrofes que passam pela sua cabeça, apenas os pensamentos.
    • Diga a si próprio que cada um deles, até hoje, não se concretizou em sua vida. Portanto, a chance de que qualquer um afete sua vida é praticamente zero. [6]
    • Fale, por exemplo, “Só porque eu penso nisso não quer dizer que vai acontecer”. Repita esse “mantra” sempre que ideias desagradáveis causarem temor e preocupação.
  3. Pessoas que sofrem de transtorno obsessivo-compulsivo costumam ter “manias”; ao fazê-las, se sentem melhor em relação à aflição que estão sentindo. As emoções ruins costumam melhorar dentro de alguns momentos; no entanto, enfrentar o nervosismo sem realizar esses rituais pode, aos poucos, ajudar na melhora da condição.
    • Esse tratamento é utilizado em terapias de exposição e prevenção de resposta. É necessário ter muita força mental, mas com a ajuda de um especialista, ela costuma ser bastante eficaz. [7]
    • Quando a vontade de realizar os rituais surgir, aprenda a respirar fundo.
    • Outra opção é contar alto até 100. Conte a números cada vez mais altos antes de desistir e “se entregar” à mania.
  4. Uma parte do processo de recuperação do TOC é cuidar do seu bem-estar físico e mental. Fazer atividades físicas todo dia pode ajudar a liberar um pouco da tensão e da ansiedade que você sente, enquanto dormir bem evita alguns dos possíveis “gatilhos” que possivelmente enfrentará. Além disso, você vai se sentir melhor e ficará com a cabeça menos “pesada”; reduzir o estresse é outro ponto que ajuda no controle dos sintomas de pessoas com TOC.
    • Adotar uma alimentação saudável também é fundamental na batalha para ficar saudável fisicamente e mentalmente. Converse com seu médico sobre o uso de vitaminas e suplementos que ele julgar úteis. [8]
    • Todos os dias, separe um tempo para relaxar. Fazer terapia e treinar a exposição é importante, mas pode ser psicologicamente exaustivo. Lembre-se de descansar, recuperar as energias e tranquilizar-se.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Obtendo apoio

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  1. Faça parte de um grupo de apoio para pessoas que sofrem com o Transtorno Obsessivo Compulsivo. Conversar com indivíduos que sofrem da mesma condição pode acabar com a sensação de que está sozinho; além disso, será possível aprender técnicas e obter dicas sobre como combater o distúrbio.
    • O seu terapeuta ou psicólogo poderá recomendar um grupo de apoio por perto. Outra boa opção é participar de reuniões on-line. [9]
  2. Sente-se para falar com pessoas de sua confiança, que não vão julgá-lo, sempre que estiver com dificuldade em lidar com os sintomas da doença. Eles podem oferecer conselhos valiosos quando você estiver assustado e ajudarão a superar o momento difícil. [10]
    • Por exemplo: conte ao seu amigo que você está sempre atrasado para a aula porque precisa fazer certos rituais antes de sair. Ressalte que é essencial que ele saiba de sua situação.
    • As pessoas em sua volta também podem auxiliá-lo a diminuir os rituais, além de fornecer apoio e incentivo ao se deparar com grandes desafios.
  3. Elas são uma espécie de “lição de casa” que podem ser valiosas em sua recuperação; deixá-las de lado poderá prejudicar sua evolução.
    • Consistência e persistência são vitais na batalha contra o TOC, ou seja, é importante reagir contra algo que o desafia todos os dias.
    • Mesmo que essa “lição de casa” seja difícil ou você sinta que não está tendo muito efeito, não a abandone. É bem provável que você nem se dê conta das maneiras que isso está trazendo benefícios. [11]
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