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Risco relativo é um termo estatístico usado para descrever o risco de um certo evento acontecer em um grupo contra o outro. É comumente usado em epidemiologia e na medicina baseada em indícios, em que o risco relativo ajuda a identificar o risco de desenvolver uma doença após uma exposição (por exemplo, uma droga/tratamento ou exposição ambiental) contra o risco de desenvolver a doença na ausência de exposição. Este artigo demonstrará como calcular esse risco relativo.

  1. Uma tabela 2x2 é a base de muitos cálculos epidemiológicos. [1]
    • Antes de você desenhar uma tabela 2x2, entenda as variáveis:
      • A = O número de pessoas que têm tanto a exposição quanto o desenvolvimento da doença
      • B = O número de pessoas que têm a exposição, mas não desenvolveram a doença
      • C = O número de pessoas que não foram expostas, mas desenvolveram a doença
      • D = O número de pessoas que não têm nem exposição, nem desenvolvimento da doença.
    • Vamos fazer um exemplo de tabela 2x2.
      • Um estudo mostra 100 fumantes e 100 não-fumantes e os segue para observar o desenvolvimento de câncer no pulmão.
      • Logo no começo, nós podemos encher parte da tabela. A doença é câncer no pulmão, a exposição é fumar, o total de números de cada grupo é 100 e o total de todas as pessoas estudadas é 200.
      • No final do estudo, descobriram que 30 fumantes e 10 não-fumantes desenvolveram câncer no pulmão. Agora nós podemos preencher o resto da tabela.
      • Como A = número de pessoas expostas que têm a doença (ou seja, fumantes que têm câncer), nós sabemos que é 30. Podemos calcular B simplesmente subtraindo A do total: 100 - 30 = 70. Da mesma forma, C é o número de não-fumantes que têm câncer, que nós sabemos ser 10 e D = 100 - 10 = 90. [2]
    • A fórmula geral para o risco relativo, usando a tabela 2x2 é: [3]
    • Podemos calcular o risco relativo usando nosso exemplo:
    • Portanto, o risco relativo do câncer adquirido com fumantes é 3.
    • Se o risco relativo = 1, então não há diferença no risco entre os dois grupos.
    • Se o risco relativo é menor que 1, então há risco menor no grupo exposto relativo ao grupo não-exposto. [4]
    • Se o risco relativo é maior que 1 (como no exemplo), então há um maior risco do grupo exposto relativo ao grupo não-exposto. [5]
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Dicas

  • Alguns estudos, especialmente os clínicos, permitem que o pesquisador calcule o risco relativo; o cálculo não é bem aceito, nem muito funcional em estudos de controle de caso.
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