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Deixar um relacionamento tóxico pode ser difícil, ainda mais quando há filhos no meio. É claro que você quer minimizar o sofrimento da criança (ou do adolescente)... Mas como agir nesta situação em particular? Pois bem: neste artigo, explicamos tudo que você precisa saber para colocar um ponto final na relação e, assim, trazer o conforto e a estabilidade de que os jovens precisam agora — tornando a transição o mais tranquila possível. Siga o passo a passo abaixo e tudo vai ficar bem!

1

Pense em uma estratégia para ir embora.

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  1. A "complexidade" do plano depende da sua situação. Se o relacionamento é tóxico, mas não abusivo (sobretudo fisicamente), pense em um lugar aonde você consiga ir e guarde um pouco de dinheiro para as despesas. Você também pode ter que levar outras precauções em consideração, como encontrar um local seguro — e que a pessoa desconheça —, registrar um boletim de ocorrência, pedir uma medida protetiva etc. [1] Pense no seguinte:
    • Existe o risco de a pessoa ameaçar você ou tentar impedir sua saída após o término?
    • E de ela fazer escândalo se você levar seu filho?
    • Você confia na capacidade da pessoa de cuidar do seu filho na sua ausência?
    • Você tem dinheiro suficiente para oferecer alimentação e abrigo à criança?
    • Você tem um lugar para ir que a pessoa desconheça?
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Termine o relacionamento da forma mais civilizada possível.

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  1. A menos que você esteja correndo algum risco ou se sinta em perigo, não desapareça no meio da noite com seu filho. É melhor expressar seus sentimentos e terminar a relação formalmente — e cara a cara. Defina limites com a pessoa, pois ela precisa saber o que você espera daqui para frente. Pode ser que ela tente colocar a culpa nas suas costas ou até persuadir você a ficar, mas deixe claro que não há a menor possibilidade. [2]
    • Antes de terminar com a pessoa, avise seus amigos próximos e familiares e peça para eles ligarem ou mandarem mensagem logo na sequência.
    • Se a pessoa fizer alguma ameaça envolvendo suicídio ou agressão caso você insista em ir embora, ligue para a polícia ou até chame uma ambulância imediatamente.
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Leve seu filho a um abrigo se você estiver correndo algum risco.

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  1. Se você achar que a pessoa pode agir com violência, não se sinta na obrigação de avisar que está indo embora. Assim que possível, vá para um abrigo local — uma ONG, por exemplo. Apesar de ser uma solução temporária, pelo menos você vai conseguir elaborar um plano melhor (e em segurança). Além disso, pode ser que a equipe do local consiga oferecer aconselhamento profissional e outros recursos. [3]
    • Faça uma pesquisa na internet em busca de abrigos locais. Não é difícil encontrar ONGs responsáveis e solidárias.
    • Não fique em silêncio: o ideal sempre é denunciar casos de violência doméstica às autoridades.
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Seja honesto com seu filho em relação à separação.

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  1. O ideal é que os dois pais expliquem o que está acontecendo aos filhos, mas isso nem sempre é possível. O mais importante é contar tudo de um jeito que faça sentido para a criança. Por enquanto, você não precisa entrar em muitos detalhes: só deixe claro que está indo embora e por que tomou essa decisão. [4]
    • Se seu filho é pequeno, você pode dizer "Às vezes, mães e pais deixam de amar um ao outro. Isso é muito triste, mas juro que tudo vai ficar bem — mesmo que pareça que não".
    • Se ele é mais velho, diga "Sua mãe e eu não nos damos bem, então decidimos parar de viver juntos. Mas não se preocupe: nós dois amamos você, e nossa relação não vai mudar".
    • À medida que seu filho fica mais velho, você pode explicar a separação em mais detalhes.
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Reitere ao seu filho que ele não tem culpa de nada.

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  1. Comece reforçando que não é o caso, mas continue repetindo isso nos dias, nas semanas e nos meses após o ocorrido. É muito importante deixar isso o mais claro possível para ajudar a criança a se ajustar à nova realidade. [5] Você também pode:
    • Tirar todas as dúvidas que ela tiver sobre a separação.
    • Incentivá-la a desabafar com você.
    • Lembrar que é normal ter sentimentos conflitantes e confusos sobre o assunto.
    • Dizer "Eu te amo" e que você vai estar ao lado dela.
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6

Combine os detalhes de visitação com a pessoa.

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  1. Não importa o que você sente por ela, seu filho ainda a ama e merece ter um relacionamento saudável com ambos os pais. O ideal é que vocês consigam deixar suas desavenças de lado e combinar os detalhes de forma civilizada. O jovem precisa conviver com os dois da forma que quiser, desde que esteja seguro. [6]
    • Explique as informações logísticas à pessoa, como mudanças no local onde você e seu filho vivem ou nas atividades do dia a dia dele. Lembre-se de deixar tudo bem claro, mas evite entregar detalhes demais (ou a pessoa pode ficar confusa). [7]
7

Lembre-se de que esta é a melhor decisão para a vida do seu filho.

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  1. É normal você sentir certa culpa e não saber se está fazendo o certo pelo seu filho, mas acredite: especialistas afirmam que é muito melhor para o jovem se desenvolver em um ambiente saudável somente com o pai ou a mãe do que viver presenciando brigas e negatividade. Lembre-se disso sempre que bater qualquer dúvida! [8]
    • Especialistas acreditam que a irritação e a raiva que duas pessoas sentem uma pela outra costumam afetar a relação com seus filhos. [9]
    • Crie o hábito de escrever um diário ou uma lista de todos os motivos que levaram à sua decisão de se separar. Isto pode ajudar a reiterar sua decisão sempre que você sentir qualquer ponta de dúvida. [10]
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Ajude seu filho a criar uma rotina estável

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  1. Crie um cronograma específico para os dias que seu filho passar em casa — e atenha-se a ele ao máximo. Se o jovem está na escola, deixe-o matriculado na mesma instituição. Tente limitar a quantidade de mudanças na vida dele! [11]
    • Até coisas simples, como seguir a mesma rotina em termos de alimentação, tarefas de casa, banho etc., já facilitam o processo de adaptação do jovem.
    • Continue impondo ao seu filho as regras, as recompensas e os castigos que você aplicava antes da separação. [12]
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Conte com seus amigos próximos e com sua família.

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  1. Todo término de relacionamento é complicado, e deixar um parceiro tóxico pode envolver outros desafios. Você tem que continuar sendo uma fonte de força para seu filho, então não deixe as suas necessidades de lado: busque o conforto de amigos e familiares! Peça ajuda sempre que precisar. [13]
    • Se você não tem amigos próximos ou familiares a quem possa recorrer, busque grupos de apoio para términos, separações e divórcios na sua área. [14]
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10

Não fale mal da pessoa.

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  1. É normal duas pessoas que se separaram terem sentimentos negativos uma pela outra, mas guarde isso para si quando seu filho estiver por perto. Não critique seu ex ou o estilo dele de lidar com a criança na frente dela! Na hora do desabafo, é muito melhor contar com amigos ou familiares. [15]
11

Consulte um terapeuta se você estiver com dificuldade para lidar com a situação.

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  1. Processar emoções após um relacionamento tóxico pode ser complicado. Se você sentir uma sobrecarga emocional ou tiver dificuldade para superar tudo, busque um terapeuta que ajude a entender tudo que está acontecendo. [16]
    • Para encontrar um terapeuta na sua área, basta fazer uma busca no Google com as palavras-chave "profissionais saúde mental" e seu CEP ou o nome da sua cidade.
    • Caso você tenha dificuldade para encontrar um terapeuta para consultar pessoalmente, busque profissionais que façam atendimento pela internet.
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Dicas

  • As coisas vão ser complicadas de qualquer forma, não importa se você decidir ficar ou ir embora. Não tenha medo de deixar o relacionamento e buscar uma vida melhor! Faça o ideal para o seu futuro (e do seu filho).
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