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O arroz pode ser de grão longo, médio ou curto. Pode ser facilmente cultivado no quintal, num canteiro ou em baldes, contanto que lhe sejam propiciadas a quantidade necessária de terra, água e nutrientes. Para prosperar, todos os três tipos precisam viver em condições bem úmidas — nomeadamente, em solo inundado ou pantanoso. Quando os grãos se desenvolverem, a água precisará ser drenada para que a safra possa ser colhida e processada. Ao cabo dessas duas etapas, ele estará pronto para o consumo.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Fazendo o plantio

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  1. A compra também pode ser feita com um revendedor de confiança ou um agente agrícola. O arroz tem seis tipos mais comuns: [1]
    • Grão longo. Dá origem a grãos leves, macios. Tende a ser mais seco que as demais variedades.
    • Grão médio. Úmido, tenro, ligeiramente grudento, um pouco cremoso depois de cozido. Tem a mesma textura que o arroz de grão longo.
    • Grão curto. Torna-se macio e grudento depois de cozido. Um pouco mais doce, é o arroz mais indicado para o preparo de sushis.
    • Glutinoso. Conhecido também como arroz pegajoso, devido à textura que adquire após o preparo. É muito empregado na produção de alimentos congelados.
    • Aromático. Dotado de mais sabor e fragrância que as outras variedades. A categoria engloba o arroz Basmati, o arroz de jasmim, o vermelho, e o preto.
    • Arbório. Depois de cozido, ganha cremosidade e um núcleo consistente. É principalmente utilizado em risotos e outros pratos de origem italiana.
  2. Para melhores resultados, o solo deve ser ligeiramente ácido e argiloso. É possível fazer o plantio em baldes preenchidos com um solo com essas características. A despeito do lugar que se escolha, é preciso haver por perto uma fonte de água limpa e recursos para drená-la à época da colheita.
    • Escolha um lugar de luz solar plena, pois o arroz carece de luz e temperaturas na faixa dos 21 °C.
    • Leve em consideração a estação do ano. É preciso que o período propício ao crescimento e à floração dure de três a seis meses na sua região. O arroz tem um longo período de crescimento, o qual deve coincidir com a época mais quente do ano, sendo climas como os do sul dos Estados Unidos e da porção superior do Brasil os mais indicados para o seu cultivo. Caso o seu clima não se enquadre nessa descrição, convém fazer o cultivo num lugar fechado. [2]
  3. Deixe-as de molho durante 12 a 36 horas para prepará-las para o plantio. Remova-as quando estiverem prontas.
    • Enquanto as sementes estiverem de molho, planeje o local e o método da semeadura. Muita gente prefere fazê-lo em fileiras, que facilitam a irrigação e a mondadura. Considere cavar trincheiras com as extremidades fechadas a fim de que a água fique presa. Também é possível usar fossos. No entanto, as plantas não têm necessariamente de estar inundadas; apenas ficar em solo encharcado.
  4. Faça a mondadura, a aragem e o nivelamento dos canteiros. Se vai usar baldes, preencha-os com pelo menos 15 cm de terra encharcada. Depois, coloque as sementes.
    • Lembre-se: a área terá de ser inundada. Será mais fácil inundar as sementes se estiverem distribuídas em áreas menores do que se forem todas plantadas numa área muito grande. Distribuí-las em vários canteiros torna mais fácil administrar a produção.
    • Caso o plantio se dê no outono, será necessário fazer a mondadura na primavera seguinte, época em que as sementes necessitarão de todos os nutrientes e espaço que puderem ter à disposição.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Cuidando das mudas

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  1. Preencha os baldes ou os canteiros com, no mínimo, 5 cm de água — método que é, entretanto, tido como superado nos dias de hoje. Dizem os especialistas que o solo não precisa estar inundado — basta que fique úmido constantemente. [3] Inundar a terra fica a seu critério, contanto que você cuide para que ela esteja úmida.
    • Incorpore composto ou cobertura vegetal ao solo, cobrindo ligeiramente os grãos de arroz. Isso ajudará na fixação das sementes e na retenção de umidade — o que é desejável sobretudo em climas secos.
  2. É optativo manter a plantação abaixo de 5 cm de água — mas essencial que a terra esteja sempre encharcada. Os primeiros rebentos surgirão em aproximadamente uma semana.
    • Quanto ao plantio em baldes, é interessante transportá-los para um lugar mais quente à noite, nas épocas mais frias do ano. O arroz carece de calor para prosperar, e as quedas bruscas de temperatura teriam reflexos negativos sobre o seu desenvolvimento.
    • Tão variados são os métodos de cultivo do arroz, que há fazendas em que a profundidade do alagamento é de 20 cm. [4] Há cultivadores que gostam de aumentar o nível da água quando as mudas passam dos 18 cm. Aqui também, isso fica a seu critério. [5]
  3. Enfileire-as em intervalos de no máximo 10 cm, com um espaço de 23~30 cm entre cada fileira. Espere as mudas crescerem até os 18 cm de altura, o que levará um mês, em média.
    • Há quem deixe as mudas num canteiro temporário — prática comumente adotada no cultivo de arroz. Caso você opte por isso, terá de transplantá-las quando elas atingirem entre 13 cm e 18 cm de altura. A terra desse canteiro tem de ser lamacenta, e deve haver um espaço de 30 cm entre cada espécime.
  4. Isso levará de três a quatro meses, ao fim dos quais a planta poderá ter chegado aos 45 cm de altura. [6] Drene a água ou espere-a secar antes de colher o arroz. Ao longo de duas semanas, a cor dele passa do verde para o dourado — que é quando se sabe que ele está pronto.
    • O ideal seria fazer a drenagem quando os espécimes atingirem 38 cm, reinundar, e refazer a drenagem. [7] E depois, conforme mencionado anteriormente, esperar os grãos passarem do verde para o dourado.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Colhendo e preparando o arroz

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  1. O arroz estará pronto quando ganhar um tom dourado (cerca de duas semanas depois da drenagem). Corte os talos logo abaixo dos cachos onde estão os grãos. Observam-se, no topo do caule, pequenas bolsas, que são as cascas que envolvem os grãos de arroz.
    • Deixe-os desidratar por duas ou três semanas. Aparados os cachos, embrulhe-os em jornal e ponha-os em lugar seco e ensolarado por esse período. Com a desidratação, será possível extrair os grãos com facilidade.
  2. [8] Não ultrapasse essa faixa de temperatura, ou os grãos podem tostar. Depois disso, eles adquirirão um tom mais amarronzado e escuro de dourado.
  3. Após esperar que os cachos se resfriem, esfregue-os (com as mãos ou usando um pilão) para que os grãos e as cascas se desagrueguem. [9] Desse invólucro sairão os grãos de arroz que você conhece tão bem. Depois de separados, poderão ser preparados e saboreados.
    • Esta última etapa pode ser um tanto entediante — depois de descascar um ou dois punhados, você será mais grato pelas conveniências do mundo moderno. Mas seja paciente: você está executando a tarefa como se deve; ela só é um pouco demorada. Ao terminar, você terá uma boa provisão de alimentos que plantou e colheu por conta própria!
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