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O granuloma anular é um tipo de lesão cutânea normalmente composta por pequenos calombos avermelhados em um padrão circular, podendo ocorrer em crianças e adultos, mas não em bebês. O granuloma costuma afetar a pele das mãos e dos pés, tornando-se um problema crônico para alguns pacientes. Por mais que não coce ou doa, o granuloma pode incomodar muitas pessoas. [1] [2] Ao seguir alguns Passos simples, é possível reconhecer o granuloma e tratá-lo naturalmente.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Utilizando remédios tópicos naturais

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  1. Um pequenos estudo descobriu que o uso de zileuton combinado com vitamina E ajuda na redução dos granulomas anulares. [3] Outros estudos descobriram que a aplicação de vitamina E diretamente na pele também ajuda na redução do problema. [4] [5]
    • Aplique 400 UI de vitamina E, o equivalente à uma capsula, na região. Pegue uma cápsula líquida da vitamina, abra-a e aplique o líquido diretamente na lesão, massageando-o suavemente. Repita o processo diariamente.
  2. Existem diversas ervas que funcionam de modo parecido com o dos anti-inflamatórios, bloqueando os mesmos conjuntos de enzimas e reduzindo a inflamação. Tais ervas são consideradas seguras para uso tópico. [6] Você pode misturar algumas ervas anti-inflamatórias com óleos e massagear a solução na lesão duas vezes ao dia por até quatro semanas. As opções incluem a cúrcuma, a scutellaria, o gengibre, a boswellia e a casca de salgueiro branco.
    • Para criar uma pasta, pegue 4 colheres de chá da erva seca ou em pó e misture com 4 colheres de sopa de azeite de oliva. Aumente as medidas caso a área afetada seja grande. Armazene em um recipiente escuro em um local fresco.
    • Sempre consulte um profissional de saúde antes de utilizar qualquer tratamento de ervas. É importante garantir que o tratamento alternativo não interfira com qualquer tratamento médico pelo qual você está passando.
    • A cúrcuma pode deixar a pele meio alaranjada, mas é uma das ervas anti-inflamatórias mais eficazes. [7]
  3. Amasse um abacate e misture-o com azeite de oliva suficiente para formar uma pasta, que deve ser aplicada suavemente na pele afetada.
    • Deixe a pasta no local por meia hora e então enxágue. Repita o processo diariamente. [8]
  4. A babosa contém um gel natural – conhecido como aloe vera – com propriedades relaxantes que pode reduzir a coceira e a dor associadas aos granulomas. O gel alcança as camadas inferiores da pele, aliviando a inflamação e aumentando a cicatrização das lesões da pele que surgem com o granuloma anular.
    • Se você possui uma planta de babosa, corte-a ao meio com uma faca para extrair o gel e aplique-o diretamente na lesão. Guarde o restante da planta no congelador para uso posterior.
    • Você também pode utilizar um gel de aloe vera comercial: basta aplicá-lo generosamente na pele. [9] [10]
  5. Você pode consumi-lo oralmente ou aplicá-lo diretamente na lesão do granuloma. A dose oral típica é de 1 colher de sopa três vezes ao dia. [11]
    • O óleo de coco contém propriedades antiparasíticas, antivirais, antifúngicas e antibacterianas, o que o torna uma boa opção para o tratamento de condições com causa incerta, como é o caso dos granulomas.
  6. Existem mais algumas opções de tratamentos tópicos que foram utilizados com sucesso no tratamento dos granulomas. Misture 1/2 xícara de vinagre de cidra de maçã com 4 gotas de óleo de melaleuca. Aplique a solução diariamente com uma bola de algodão ou um pano. Você também pode amassar um dente de alho e aplicá-lo na região afetada.
    • Mantenha o alho na área por meia hora e enxágue. Repita o processo uma vez ao dia. O alho funciona melhor em áreas pequenas.
    • Caso não haja nenhuma mudança nas lesões após quatro semanas, consulte um médico novamente para determinar a necessidade de outros tratamentos. [12]
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Adicionando ervas e temperos em sua dieta

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  1. Assim como no uso tópico, o gengibre pode ser consumido para ajudar com os granulomas anulares por possuir propriedades antissépticas, antibacterianas e anti-inflamatórias. Consuma-o cru, em receitas ou aplique-o em pó ou marinada na pele.
    • Você também pode acrescentar gengibre a um chá ou a um copo de leite, adicionando a quantidade necessária para deixar a bebida com um gosto agradável. [13]
  2. Do mesmo modo que o gengibre, a cúrcuma possui propriedades anti-inflamatórias poderosas, além de conter a curcumina como ingrediente ativo, uma das substâncias antioxidantes e desintoxicantes mais fortes que existe. A cúrcuma pode reduzir a lesão e a coceira, além de prevenir infecções bacterianas.
    • O pó de cúrcuma pode ser acrescentado em bebidas e alimentos.
    • A cúrcuma bloqueia a enzima COX-II, que é responsável pela liberação da prostalglandina, uma substância inflamatória. Suas propriedades anti-inflamatórias, antibacterianas e antissépticas a tornam triplamente eficaz. [14]
  3. A boswellia serrata é conseguida através da resina da árvore de Olíbano indiana. Trata-se de um anti-inflamatório eficaz que limita a produção de leucotrienos, ácidos-graxos não saturados liberados durante reações alérgicas. A dosagem padrão do extrato varia de 2 g a 8 g de reina por dia.
    • Consuma a boswellia por no máximo 12 semanas. A segurança do consumo por um período além desse é desconhecida.
    • Uma pomada tópica de boswellia também pode ser utilizada. [15]
  4. Quando consumido regularmente, o chá verde possui propriedades curativas, portanto, beba-o pelo menos duas vezes ao dia. Em seguida, comprima as folhas do chá contra a pele. Considere também tomar um suplemento de chá verde em cápsula.
    • A aplicação direta das folhas nas lesões pode aliviar a sensação de queimação por conta dos flavonoides. A catequina, o flavonoide do chá verde, é um antioxidante que desintoxica substâncias prejudiciais como os radicais livres, que podem desencadear ou espalhar a lesão. Além disso, as propriedades anti-inflamatórias do chá podem reduzir a irritação e a coceira. [16]
  5. O ruibarbo contém betacarotenos que ajudam no combate da infecção e promovem a cicatrização, além de combaterem doenças autoimunes como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistêmico. Como os sintomas dessas doenças são parecidos, acredita-se que o ruibarbo pode ajudar com o granuloma.
    • Aplique o ruibarbo ralado como cataplasma na lesão por 15 minutos e enxágue-o. Repita o processo duas ou três vezes por semana enquanto for necessário. [17]
  6. O pó de milefólio é uma ótima droga para a purificação sanguínea, além de possuir propriedades anti-inflamatórias, antivirais e cicatrizantes. [18] A aplicação do pó como pasta às lesões deve ser útil. Misture o pó com água suficiente para formar uma pasta e aplique-a na área por 15 minutos. Enxágue com água e sabão neutro.
    • Uma dose de 4,5 g de milefólio pode ser consumida diariamente, mas não existem muitos estudos clínicos que confirmem sua eficácia. [19]
  7. Por ser rica em vitaminas, aminoácidos e clorofila, a spirulina é uma ótima imunomoduladora utilizada no tratamento de problemas de pele. Por conta dessas propriedades, essa alga natural pode ajudar no controle das reações autoimunes que produzem o granuloma anular.
    • A dose diária típica de spirulina varia de 2000 mg a 3000 mg, normalmente dividida em seis porções de 500 mg cada. Os efeitos podem ser vistos até mesmo em doses fracas (cerca de 800 mg).
    • A spirulina pode ser consumida com água ou suco de frutas ou vegetais. Não a utilize por mais de três semanas consecutivas. [20]
    • Caso nenhum resultado seja percebido após quatro semanas com os tratamentos acima, consulte um médico para verificar a necessidade de outros tratamentos. [21]
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Compreendendo o granuloma anular

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  1. A mais comum, o granuloma anular localizado , é caracterizada por lesões avermelhadas de até 5 cm de diâmetro isoladas ou aglomeradas, normalmente localizadas nos pés, nas pernas e nos pulsos. [22]
    • O granuloma anular generalizado , que ocorre principalmente em adultos, costuma ser encontrado no tronco, nas extremidades, no pescoço, no rosto, no couro cabeludo, nas palmas das mãos e nas solas dos pés. As lesões podem ser maiores, circulares e variando em tom de amarelo para vermelho. [23]
    • O granuloma anular subcutâneo ocorre principalmente em crianças de dois a dez anos, apresentando calombos profundos na pele. Os calombos individuais podem ter até 3 cm de diâmetro, sendo concentrados nos joelhos, nos calcanhares, nos pés, nas nádegas, nas mãos, no couro cabelo e nas pálpebras. [24]
    • Existem duas formas raras do granuloma anular. O granuloma perfurador normalmente é encontrado nas mãos, nos dedos, nos braços e nas pernas, normalmente deixando cicatrizes. O eritema dérmico é outra forma rara de granuloma, formando lesões que lembram anéis grandes. [25]
  2. Alguns grupos sofrem com o granuloma com mais frequência. As mulheres, por exemplo, são afetadas duas vezes mais do que os homens, apesar de estudos ainda não terem descoberto o motivo por trás disso. As crianças e os adultos com menos de 30 anos são mais afetados do que os mais velhos. A causa dos granulomas é desconhecida, mas algumas coisas podem desencadear a condição, como o desenvolvimento de infecções, picadas de insetos, mordidas de animais, a realização de testes de pele de tuberculose, o recebimento de vacinas e a exposição ao sol.
  3. Um médico normalmente fará o diagnóstico através da observação, mas alguns casos podem requerer uma biópsia.
    • Algumas evidências sugerem que a reação causadora das lesões seja baseada em uma reação de hipersensibilidade atrasada envolvendo células imunológicas especializadas. [28]
    • Por conta da forma das lesões, o granuloma acaba sendo confundido com a micose, mas um médico deve ser capaz de distinguir as duas condições de inspeção visual ou de exames clínicos. [29]
  4. O granuloma anular costuma desaparecer por conta própria em até dois anos, sendo o mais comum que ele dure apenas quatro meses. Alguns casos, entretanto, podem precisar de outros tratamentos, como a aplicação de esteroides (tópicos ou injetados) e o uso de medicamentos como retinoides, dapsona, antimaláricos, tacrolimo e pimecrolimo.
  5. Alguns casos duradouros de granuloma anular (mais de dez anos) foram curados com a exposição de 500 mg de hidroxiureia duas vezes ao dia por diversos meses. Esse agente quimioterapêutico suprime as células imunológicas e só deve ser utilizado sob a supervisão de um médico, que deve garantir que o tratamento não afete o crescimento da medula óssea. [33]
  6. Esse tratamento relativamente novo trata os granulomas expondo as áreas afetadas da pele à uma banda estreita de luz UVB (raios de luz que possuem entre 280 e 325 nanômetros que causam queimaduras sem causar lesões profundas na pele). [34]
    • Um tratamento similar é a terapia laser com diferentes cores. As cores do laser determinam a profundidade da penetração na pele, o que pode ajudar a mirar na camada específica da pele afetada pelo granuloma. [35]
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Referências

  1. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/granuloma-annulare/basics/definition/con-20026647
  2. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-overview
  3. Smith, K. J., Norwood, C., & Skelton, H. (2002). Treatment of disseminated granuloma annulare with a 5-lipoxygenase inhibitor and vitamin E. The British Journal Of Dermatology, 146(4), 667-670.
  4. Burg, G. (1992). Disseminated granuloma anulare: therapy with vitamin E topically. Dermatology (Basel, Switzerland), 184(4), 308-309.
  5. Cochrane, T. Granuloma annulare: treatment with vitamin E. The British Journal Of Dermatology And Syphilis. July 1950;62(7-8):316-318. Available from: MEDLINE Complete, Ipswich, MA. Accessed June 3, 2015
  6. http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/lavender
  7. Ulbricht, C., Basch, E., Barrette, E., Boon, H., Chao, W., Costa, D., & ... Woods, J. (2011). Turmeric (Curcuma longa): An Evidence-Based Systematic Review by the Natural Standard Research Collaboration. Alternative & Complementary Therapies, 17(4), 225-236.
  8. http://www.searchherbalremedy.com/natural-treatments-for-granuloma-annulare/
  9. http://www.healthy.net/Health/Article/Aloe_vera_The_succulent_with_skin_soothing_cell_protecting_properties/358/1
  1. http://www.searchherbalremedy.com/natural-treatments-for-granuloma-annulare/
  2. http://www.searchherbalremedy.com/natural-treatments-for-granuloma-annulare/
  3. http://www.searchherbalremedy.com/natural-treatments-for-granuloma-annulare/
  4. http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/ginger
  5. http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/turmeric
  6. Di Lorenzo C, Dell'Agli M, Badea M, Dima L, et al. Plant food supplements with anti-inflammatory properties: a systematic review (II). Crit Rev Food Sci Nutr. 2013;53(5):507-16. doi: 10.1080/10408398.2012.691916. Review
  7. http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/green-tea
  8. Comstock GW, Burke AE, Hoffman SC, Helzlsouer KJ, et al. Serum concentrations of alpha tocopherol, beta carotene, and retinol preceding the diagnosis of rheumatoid arthritis and systemic lupus erythematosus. Ann Rheum Dis. 1997 May;56(5):323-5
  9. Nemeth E, Bernath J. Biological activities of yarrow species (Achillea spp.). Curr Pharm Des. 2008;14(29):3151-67. Review
  10. Nemeth E, Bernath J. Biological activities of yarrow species (Achillea spp.). Curr Pharm Des. 2008;14(29):3151-67. Review
  11. Khan Z, Bhadouria P, Bisen PS. Nutritional and therapeutic potential of Spirulina. Curr Pharm Biotechnol. 2005 Oct;6(5):373-9. Review.
  12. http://www.searchherbalremedy.com/natural-treatments-for-granuloma-annulare/
  13. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-overview# a0199
  14. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-overview#a0199
  15. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-overview#a0199
  16. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-overview#a0199
  17. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-overview#a0199
  18. http://dermnetnz.org/dermal-infiltrative/granuloma-annulare.html
  19. http://dermnetnz.org/dermal-infiltrative/granuloma-annulare.html
  20. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-overview
  21. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/granuloma-annulare/basics/treatment/con-20026647
  22. http://emedicine.medscape.com/article/1123031-treatment
  23. http://www.aafp.org/afp/2006/1115/p1729.html
  24. http://www.jaad.org/article/S0190-9622(06)02352-8/fulltext
  25. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25306869
  26. http://www.dr-weber-laser-clinic.com/en/the-laser-therapy/the-principle/

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