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Todo mundo aprende a ser gentil e respeitar e ajudar as pessoas, mas às vezes elas podem tirar proveito demais da nossa generosidade — e esperar ou até pedir mais do que é de direito. O pior de tudo é que elas não costumam fazer o mesmo por nós ou sequer demonstrar gratidão. Quando isso acontece, pode ser difícil reclamar e tentar mudar a dinâmica da relação. Se você acha que há alguém assim na sua vida, leia as dicas deste artigo para aprender a se proteger.

Método 1
Método 1 de 3:

Examinando o problema

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  1. É importante admitir para si mesmo que você não está sendo valorizado, ou não vai ser possível resolver o problema. Pesquisas indicam que expressar e analisar emoções negativas gera uma série de benefícios mentais e físicos. Por outro lado, reprimir o que está acontecendo só piora a situação. [1]
    • Quem está acostumado a ser "educado" de forma quase passiva pode ter dificuldade para admitir o que está sentindo. Assim, as pessoas que se aproveitam da boa vontade alheia podem acabar sendo ainda mais folgadas.
    • Por exemplo: pense na expressão "Faça o bem sem esperar nada em troca". Por mais que seja legal ser generoso e bondoso sem esperar retorno, não quer dizer que você deva emprestar dinheiro a alguém que não tem responsabilidade financeira (e assim por diante).
    • As mulheres, em particular, são mais vítimas ainda, já que aprendem a ser "educadas" e que não devem defender o próprio ponto de vista.
    • Lembre-se de que é normal não ser valorizado de vez em quando . Isso acontece, por exemplo, com muitos pais e mães em relação aos seus filhos, que passam por estágios diferentes de maturidade. Nesse caso, o que parece ser egoísmo muitas vezes é apenas uma parte normal e necessária desse crescimento.
    • Refletir sobre os sentimentos é diferente de remoê-los . Não adianta você ficar pensando em coisas negativas sem analisá-las ou tentar corrigi-las. [2]
  2. Devido às pressões sociais e culturais do dia a dia, as pessoas acabam tendo a ideia errada de que dizer "não" é falta de educação. Talvez você tenha crescido com a ideia de que o seu trabalho é menos importante que o dos outros, por exemplo (algo que afeta principalmente as mulheres, ainda mais em contextos domésticos). [3] Isso, por sua vez, leva à sensação de desvalorização. Todo mundo merece ser respeitado e valorizado.
    • É normal ficar com raiva ou magoado e deixar esses sentimentos negativos contaminarem os outros. Para evitar isso, concentre-se em ser construtivo, em vez de descontar em quem não tem nada a ver com a história.
  3. Tente entender o que está acontecendo para saber porque se sente desvalorizado. Faça uma lista de comportamentos e eventos específicos que as pessoas têm — você pode até descobrir aspectos que queria que elas mudassem ou encontrar aspectos da sua comunicação que podem melhorar (como os limites pessoais, por exemplo). [4]
    • No mundo profissional, pesquisas indicam que a sensação de desvalorização é um motivo comum para as pessoas pedirem demissão. [5] 81% dos funcionários de empresas dizem que ficam mais motivados quando chamam a atenção dos chefes de forma positiva. [6]
    • Pesquisas indicam ainda que as pessoas que se sentem solitárias aceitam ser tratadas de maneira injusta no trabalho e nas interações sociais. [7] Pode ser, por exemplo, que elas tentem agradar porque têm medo de se sentir ainda mais sozinhas.
    • Não tente "ler os pensamentos" ou deduzir as motivações das pessoas. Você pode muito bem errar totalmente e chegar a conclusões injustas ou incorretas.
      • Por exemplo: você pode se sentir desvalorizado porque sempre oferece carona para um colega, mas ele não fez o mesmo quando o seu carro estragou. Sem uma boa conversa, ninguém vai entender o que houve. Talvez ele seja egoísta, mas talvez não tenha oferecido o favor porque tinha um compromisso depois do trabalho e porque, afinal de contas, ninguém pediu.
  4. Se você se sente desvalorizado, pode ser que algo na sua relação com a pessoa tenha mudado — ou até que ache que merece esse tratamento positivo, mas não o recebe. Seja qual for o caso, identifique o que está diferente na sua interação com os outros para mudar a situação e, se possível, chegar a uma solução. [8]
    • Pense nas suas primeiras interações com a pessoa: o que ela fez para você se sentir valorizado? O que deixou de fazer? Será que você mudou? [9]
    • Se você se sente desvalorizado no trabalho, pode ser porque não recebe recompensas pelo seu esforço (aumento de salário, novas oportunidades e afins) ou porque acha que não pedem a sua opinião em relação a decisões importantes. [10] Reflita sobre o que mudou (se é que algo mudou) de uns tempos para cá.
  5. Quando nos sentimos injustiçados, seja por um colega de trabalho ou até por um ente querido, é difícil pensar pela perspectiva dessa pessoa — afinal, se estamos sendo "punidos" ou "desrespeitados", por que deveríamos entender o que houve? Contudo, essa reflexão mais aberta pode ajudar todos os envolvidos e até gerar uma possível solução para o problema. [11]
    • Geralmente, as pessoas não tratam umas às outras com falta de educação a menos que tenham algum transtorno de personalidade ou outros problemas. [12] Se você acusar alguém de ser grosseiro, mesmo que ache que tem motivo para isso, a pessoa provavelmente vai reagir da mesma forma.
    • Pense no que as pessoas querem e do que precisam de você. Alguma coisa mudou? [13] Pesquisas apontam que, às vezes, as pessoas usam "técnicas de distanciamento" passivas, como não retribuir favores ou demonstrações de afeto, quando já não estão interessadas na relação, mas não sabem como deixá-la para trás. [14]
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Método 2
Método 2 de 3:

Pensando nas suas responsabilidades

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  1. Você não é responsável pelo comportamento das pessoas e não deve se culpar quando elas forem grosseiras ou egoístas. Contudo, cada um só tem o poder de controlar as próprias atitudes. Quando se sentir desrespeitado ou ignorado, mude a sua forma de se comunicar e agir para afetar a reação dos outros. Veja alguns exemplos de coisas a evitar: [15]
    • Dizer "sim" a tudo o que as pessoas pedirem, mesmo que sejam coisas inadequadas ou inconvenientes.
    • Aceitar tudo o que as pessoas impuserem sobre você por medo de elas se afastarem ou terem reações adversas.
    • Não expressar o que você sente, pensa e acredita de verdade.
    • Expressar os seus pontos de vista, sentimentos e necessidades como se fosse errado se sentir assim (por exemplo: "Se não der muito trabalho, você poderia..." ou "É só a minha opinião, mas...").
    • Achar que o que as pessoas sentem, pensam e querem é mais importante do que o que você sente, pensa e quer.
    • Fazer autocríticas pesadas perante os outros (e até perante a si mesmo).
    • Achar que as pessoas só vão gostar de você se tiverem a sua boa vontade o tempo todo.
  2. Para os psicólogos, existem algumas "crenças irracionais" que deixam a pessoas magoadas ou descontentes com as próprias expectativas. Essas crenças fazem mais mal a quem as tem do que aos outros e, muitas vezes, são expressas em frases com verbos que indicam obrigação, como "devia". Determine se algum dos itens abaixo vale para você: [16]
    • Você acredita que precisa ser amado e aprovado por todos na sua vida.
    • Você se considera um "fracasso", "imprestável", "inútil" ou "burro" quando não recebe elogios.
    • Você vive dizendo frases com "devia", como "Eu devia conseguir fazer tudo o que me pedem" ou "Eu devia tentar agradar sempre".
  3. Além de ter crenças irracionais, como achar que é obrigado a fazer tudo o que pedem, você também pode ter uma visão distorcida de si próprio. Entretanto, para aprender a lidar com a sensação de ser desvalorizado, é essencial confrontar os pensamentos ilógicos e errôneos que passam pela sua cabeça. [17]
    • Por exemplo: você pode se sentir responsável pelo que todo mundo sente (a chamada "falácia do controle interno"). Isso é normal com quem se sente desvalorizado, já que a pessoa se preocupa com o que os outros vão sentir se ela disser "não" — e, assim, sempre diz "sim" a todos os pedidos. No entanto, não faz bem ser desonesto em relação a certos limites e barreiras. [18] Negar as coisas de vez em quando pode ser saudável e útil.
    • A "personalização" é outra distorção comum. Nela, a pessoa se responsabiliza por algo que não depende dela. Por exemplo: imagine que um amigo pediu a sua ajuda para cuidar do filho pequeno dele enquanto vai a uma entrevista de emprego, mas você tem um evento importante no mesmo horário e não pode remarcar. Se personalizar essa situação, você vai se sentir responsável por ela, mesmo que não seja de verdade. Além disso, vai ficar insatisfeito se disser "sim", mesmo quando tinha que dizer "não".
    • A "catastrofização" acontece quando a pessoa perde controle da própria mente e imagina sempre a pior das hipóteses. Por exemplo: você pode se sentir desvalorizado porque sempre imagina que, se conversar com o seu chefe, vai ser demitido e viver na sarjeta. É bem provável que isso não vai acontecer!
    • Sentir que não merece nada de diferente também prende qualquer pessoa em um círculo vicioso de desvalorização — acreditando que vai acabar sozinha se não tentar agradar o tempo todo (o que, por sua vez, atrapalha a felicidade e o crescimento pessoal de qualquer um). [19]
  4. Você já sabe que não quer ser desvalorizado; mas o que quer ? É difícil mudar a situação quando não se tem ideia do que fazer para melhorá-la. Tente montar uma lista do que poderia ser positivo na sua relação com a pessoa. Quando souber qual é a forma ideal de interagir com ela, aprenda a agir de acordo com isso.
    • Por exemplo: se você se sente desvalorizado porque os seus filhos só entram em contato quando precisam de dinheiro, pense em como gostaria que as suas interações fossem. Que eles ligassem pelo menos uma vez por semana? Quando tivessem um bom dia? Você quer dar dinheiro quando eles pedirem? Só porque tem medo de que eles não liguem mais? Aprenda a analisar os seus próprios limites para comunicá-los aos outros.
  5. Ninguém mais tem o poder de traçar e respeitar limites no seu lugar. Você pode se sentir desvalorizado porque não comunica as suas necessidades de forma clara ou porque está interagindo com alguém que é manipulador, por exemplo. Infelizmente, existem sim pessoas que controlam as outras para conseguir o que querem. Seja qual for o caso, não presuma que a situação vai se resolver sozinha, sem nenhum tipo de atitude.
  6. Você pode se sentir desvalorizado porque acaba tentando antever como as suas interações vão acontecer. Por exemplo: imaginar que a pessoa vai ficar irritada ou magoada se ouvir um "não" seu ou que ela não se importa se se esquecer de levar algo que você pediu. Pare um pouco e examine cada situação de forma lógica.
    • Por exemplo: imagine que você vive dando presentes à sua namorada, mas ela nunca dá nada de volta. Você pode se sentir desvalorizado e acabar associando o amor dela a alguma atitude sua, mas talvez ela não apenas precise demonstrar afeto dessa mesma forma. [20] Nesse caso, o melhor para desfazer o mal-entendido é conversar.
    • Você também pode observar como as pessoas lidam com os pedidos que recebem das outras. Por exemplo: se se sente desvalorizado pelo seu chefe porque ele sempre passa trabalho extra para o fim de semana aos funcionários, converse com os seus colegas. Como eles lidam com a situação? Já tiveram alguma reação negativa? Talvez o seu chefe só passe esse trabalho extra porque você não se nega a fazer.
  7. Ser assertivo é diferente de ser arrogante ou grosseiro. Você tem que aprender a expressar o que pensa, sente e quer às outras pessoas. Se elas não entenderem, podem acabar tirando vantagem (mesmo que não percebam). Pesquisas indicam que dá até para expressar emoções negativas sem magoar os outros quando se sabe dizer as coisas certas. [21]
    • Abra vias sinceras de comunicação com os outros e fale sempre da sua perspectiva: "Eu quero...", "Eu não gosto..." etc. [22]
    • Nunca peça desculpas demais ou diminua o seu valor. Não é errado dizer "não". Você não tem que se sentir culpado quando não conseguir ajudar.
  8. Algumas pessoas parecem fugir dos conflitos como o diabo foge da cruz por medo de desagradar os outros ou até por valores culturais (por exemplo: as pessoas que pertencem a culturas coletivistas, que não veem essa "fuga" como algo negativo). [23] No entanto, isso se torna um problema quando você deixa de confrontar os outros e sofre consequências ruins. [24]
    • Você até pode entrar em conflito com as pessoas por ser franco, mas isso nem sempre é negativo. Pesquisas indicam que, quando bem resolvidos, esses conflitos até ajudam os envolvidos a desenvolver habilidades de negociação, cooperação etc. [25]
    • Se for assertivo, você pode aprender a lidar melhor com os conflitos e, de quebra, aumentar a sua autoestima. [26] Acreditar que os seus sentimentos e necessidades são tão importantes quanto os dos outros vai facilitar todos os confrontos do seu dia a dia — sem que ninguém tenha que ficar na defensiva ou em posição de ataque.
  9. É difícil lidar com determinados sentimentos negativos sozinho, como a culpa e a desvalorização. Além disso, também é complicado quebrar os ciclos que se formam, ainda mais se eles acontecem por muito tempo e quando a pessoa está em posição de autoridade em relação a você. Não se culpe por tudo; esses comportamentos surgem como formas de lidar com o mundo e se proteger das possíveis ameaças. O problema é que eles acabam criando um "padrão" de erros repetidos. Por sorte, há pessoas capazes de ajudar quem passa por essas circunstâncias.
    • Algumas pessoas conseguem tomar decisões sozinhas ou com a ajuda dos amigos e entes queridos, enquanto outras precisam de terapia. Faça o que for natural para você.
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Método 3
Método 3 de 3:

Convivendo melhor com as pessoas

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  1. Nem sempre dá para começar a se comunicar e defender os seus interesses de uma hora para outra. Você pode começar com situações menos arriscadas antes de pensar em confrontar alguém que está em posição de autoridade ou importância, como o seu chefe ou a sua namorada (ou namorado). [27]
    • Por exemplo: se um colega de trabalho pedir para você levar um café para ele sempre que voltar do almoço, mas nunca se oferecer para pagar, fale quanto custou da próxima vez. Não precisa ofendê-lo ou ser agressivo; basta dizer algo como "Você quer me dar dinheiro para o café ou prefere que eu pague os dois dessa vez e a próxima conta seja sua?".
  2. Às vezes, o melhor a fazer é dizer para as pessoas que você se sente desvalorizado por elas. Contudo, não basta falar "Você não me dá valor". Esse tipo de frase (principalmente as que começam com "você...") podem até piorar a situação. [28] Em vez disso, opte sempre por expressões simples e factuais.
    • Mantenha a calma. É importante controlar as suas emoções, mesmo que você esteja ressentido, com raiva ou frustrado. Por mais que elas sejam negativas, tente passar a impressão de que está calmo para não parecer instável ou até louco diante da pessoa.
    • Use frases que comecem com "eu...". É fácil cair em tons e expressões de acusação, como " Você faz eu me sentir um lixo" ou " Você é um babaca", mas isso só coloca a pessoa na defensiva. Tente sempre explicar como se sente impactado, com frases como "Eu sinto", "Eu quero", "Eu preciso", "Eu vou" e afins. [29]
    • Se você tem medo de dar a impressão de que nunca mais vai ajudar mais a pessoa, explique a situação a ela. Por exemplo: se um colega pedir a sua ajuda, diga algo como "Eu queria muito te ajudar, mas o meu filho tem uma apresentação na escola hoje e não quero perder". Assim, vai ficar claro que a pessoa ainda é importante. [30]
    • Não deixe as atitudes hostis e manipuladoras da pessoa passarem em branco. Isso só vai incentivá-la a continuar agindo assim. O ideal é sempre expressar a sua insatisfação. [31]
  3. Os outros podem nem perceber que estão tirando vantagem de você. Muitas vezes, eles vão querer corrigir o comportamento assim que perceberem o que fizeram, mas talvez não saibam como agir. Quando isso acontecer, dê sugestões de como a pessoa pode se retratar para que o relacionamento não sofra.
    • Por exemplo: se você se sente desvalorizado porque ninguém elogiou a sua contribuição em um trabalho, explique como o seu chefe pode remediar a situação. Diga algo como "O meu nome foi o único que ficou de fora do projeto. Eu sinto que o meu trabalho não foi tão valorizado. No futuro, gostaria que todos recebessem o devido crédito".
    • Outro exemplo: se você acha que a sua namorada não valoriza o seu afeto porque ela não demonstra muito carinho, dê opções de mudanças que seriam positivas. Diga algo como "Eu sei que você não gosta de flores e chocolate, mas queria que você expressasse o que sente de forma confortável, mesmo que seja com uma mensagem simples de vez em quando".
  4. Você não precisa discutir com todo mundo para se defender, nem fingir que é frio só para dizer "não" às pessoas. Expresse carinho e compreensão para aliviar a tensão de situações chatas e tornar os outros mais compreensíveis com a sua causa. [32]
    • Por exemplo: se a sua namorada sempre deixa toda a casa desarrumada e não oferece ajuda para limpar, comece dizendo algo como " Eu sei que você me ama , mas eu sempre tenho que arrumar toda a casa e me sinto mais empregado do que seu namorado. Queria a sua ajuda com essas tarefas. Nós podemos alternar os dias ou até fazer tudo juntos".
  5. Às vezes, ensaiar o seu discurso ajuda um pouco. Escreva a situação ou o comportamento da pessoa em um pedaço de papel e, depois, descreva que mudanças quer ver. Não precisa decorar tudo; o objetivo é ficar confortável com o que você quer comunicar para ser bem claro. [33]
    • Por exemplo: imagine que um amigo seu costuma fazer planos para sair, mas cancela de última hora. Talvez você se sinta desvalorizado porque ele não respeita o seu tempo. Nesse caso, diga algo como "Tiago, eu queria falar sobre algo que está me incomodando. Muitas vezes, nós fazemos planos para sair, mas você cancela de última hora. Eu fico frustrado, já que não consigo pensar em alternativas em tão pouco tempo. Sinto que você não me valoriza, já que eu estou sempre à sua disposição. Às vezes, fico imaginando que não quer a minha companhia. Da próxima vez que combinarmos algo, por favor organize-se de antemão para não cancelar. Se não for possível, me avise com várias horas de antecedência". [34]
    • Outro exemplo: "Sofia, eu queria falar com você sobre a escola. Uns dias atrás você pediu para eu colocar o seu nome no trabalho, já que estava com um problema em casa. Eu concordei porque gosto da nossa amizade e estou sempre à disposição quando precisam. Ainda assim, já fiz isso vezes demais e estou começando a me sentir usado. Queria que você recorresse a outras pessoas também".
  6. É importante adotar comportamentos que "combinem" com a sua forma de se comunicar para não confundir as pessoas. Se você tiver que negar um pedido ou reforçar o seu espaço pessoal, use expressões e sinais específicos para que a pessoa entenda que não é brincadeira. [35]
    • Endireite as costas e faça contato visual com a pessoa ao conversar.
    • Fale com um tom de voz firme e educado, sem gritar.
    • Não ria ou faça caras engraçadas. Pode até parecer que essas táticas aliviam a tensão, mas elas não ajudam na comunicação assertiva. [36]
  7. Deixe claro que "não" é "não" e não se deixe manipular emocionalmente. As pessoas podem até tentar testar os seus limites, ainda mais se você era muito prestativo a elas no passado. Seja persistente e educado. [37]
    • Tente não parecer presunçoso ao estabelecer os seus limites e nem justifique demais as suas atitudes. Caso contrário, você pode até parecer arrogante. [38]
    • Por exemplo: se um amigo vive pedindo as suas ferramentas emprestadas, mas não as devolve, não faça um discurso sobre o seu direito de negar o pedido da próxima vez; em vez disso, diga de forma educada que não vai emprestar mais nada até ele devolver o que já pegou.
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Dicas

  • Lembre-se de respeitar as suas necessidades e as das outras pessoas. Ninguém precisa "montar" em ninguém para se defender.
  • Não faça sacrifícios pelas pessoas a menos que você tenha tempo, disposição, dinheiro etc. Caso contrário, a sua relação pode até estremecer.
  • Seja assertivo e simpático ao mesmo tempo. Nunca falte com educação, ou as pessoas vão ser hostis.
  • Pensar de forma racional e ser compreensivo consigo mesmo são duas estratégias bem-vindas para quem quer aprender a dizer "não", já que ajudam as pessoas a parar de tomar decisões com medo da reação alheia.
  • Pergunte às pessoas o que elas pensam e sentem e nunca tente ler pensamentos.
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Avisos

  • Não confronte ninguém que você acha que pode partir para a violência. Nesse caso, busque ajuda — dos seus conhecidos, da polícia, de terapeutas etc.
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  1. http://www.forbes.com/sites/jacquelynsmith/2013/11/13/how-to-show-appreciation-and-get-better-results-from-your-employees-this-holiday-season/
  2. http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/03637750128071?journalCode=rcmm20#.VQcU-Y7F-V4
  3. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0018506X12000098
  4. http://psycnet.apa.org/journals/pac/19/3/266/
  5. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1468-2958.2000.tb00765.x/abstract
  6. http://socialwork.buffalo.edu/content/dam/socialwork/home/self-care-kit/exercises/assertiveness-and-nonassertiveness.pdf
  7. http://psychcentral.com/lib/rational-emotive-behavior-therapy/0001563
  8. http://psychcentral.com/lib/15-common-cognitive-distortions/0002153
  9. http://socialwork.buffalo.edu/content/dam/socialwork/home/self-care-kit/exercises/assertiveness-and-nonassertiveness.pdf
  10. http://socialwork.buffalo.edu/content/dam/socialwork/home/self-care-kit/exercises/assertiveness-and-nonassertiveness.pdf
  11. http://www.webmd.com/sex-relationships/features/the-five-love-languages-tested
  12. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/1098-2337(1992)18:5%3C337::AID-AB2480180503%3E3.0.CO;2-K/abstract
  13. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%202.pdf
  14. http://www.emeraldinsight.com/doi/abs/10.1108/eb022872
  15. https://www.psychologytoday.com/blog/making-your-team-work/201310/4-tips-overcome-your-conflict-avoidance-issue
  16. http://www.amsciepub.com/doi/abs/10.2466/pr0.2001.88.1.227
  17. https://www.jstage.jst.go.jp/article/joh/46/4/46_4_296/_article
  18. http://www.mayoclinic.org/healthy-living/stress-management/in-depth/assertive/art-20044644?pg=2
  19. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/1098-2337(1992)18:5%3C337::AID-AB2480180503%3E3.0.CO;2-K/abstract
  20. https://www.usu.edu/asc/assistance/pdf/assertive_communication.pdf
  21. http://psychcentral.com/lib/10-way-to-build-and-preserve-better-boundaries/0007498
  22. http://www.psychologytoday.com/blog/think-well/201109/are-you-teaching-people-treat-you-badly
  23. http://www.uwosh.edu/ccdet/caregiver/Documents/Gris/Handouts/gracasr.pdf
  24. http://www.mayoclinic.org/healthy-living/stress-management/in-depth/assertive/art-20044644?pg=2
  25. http://www.psychologicalselfhelp.org/Chapter13/chap13_21.html
  26. http://socialwork.buffalo.edu/content/dam/socialwork/home/self-care-kit/exercises/assertiveness-and-nonassertiveness.pdf
  27. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/Assertmodule%202.pdf
  28. http://socialwork.buffalo.edu/content/dam/socialwork/home/self-care-kit/exercises/assertiveness-and-nonassertiveness.pdf
  29. https://www.psychologytoday.com/blog/evolution-the-self/201209/how-and-how-not-stand-yourself

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