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Cuidar do pâncreas é muito importante para a saúde geral de qualquer indivíduo. Após um episódio repentino de inflamação ou pancreatite aguda, isso se torna ainda mais vital. Para diminuir o desconforto e retardar o progresso da pancreatite crônica, será preciso mudar o estilo de vida, adotando uma alimentação saudável, perdendo peso e evitando álcool e tabaco. O médico também poderá recomendar um certo tratamento para acelerar a melhora do pâncreas e evitar futuras complicações.

Método 1
Método 1 de 2:

Alterando o estilo de vida

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  1. Adote uma alimentação saudável , com poucas gorduras. Fazer ajustes para deixá-la mais sadia poderá diminuir as dores abdominais, além de reduzir a pressão sobre o pâncreas para conseguir se recuperar de uma inflamação. Para benefício do órgão, monte refeições com muitos legumes, frutas, grãos integrais, feijão e lentilhas, laticínios desnatados e carnes magras. Fazer refeições pequenas, porém com maior frequência, também pode acelerar a recuperação. [1]
    • Legumes escuros e folhosos, mirtilos, batata doce, cenouras, uvas e nozes são ótimos alimentos.
    • Procure incluir gorduras ômega-3 de fonte animal, como as de salmões, no cardápio.
    • O alho e os alimentos ricos em probióticos, como o iogurte, podem ser úteis para diminuir a inflamação e melhorar a digestão.
    • Fazer a dieta do mediterrâneo é uma excelente maneira de incentivar a melhora do pâncreas.
    • Tente preparar de seis a oito pequenas refeições ricas em proteínas em vez de três pratos maiores.
    • Depois do tratamento da pancreatite, o médico poderá fornecer ao paciente algumas informações mais específicas sobre o que deve ou não comer. [2]
    • Nunca faça dietas radicais em que deverá parar de comer para emagrecer.
  2. Ambos elevam a quantidade de gordura no sangue, aumentando o risco de uma pancreatite. Como o pâncreas processa a maior parte da gordura ingerida, evitar alimentos oleosos também será benéfico para ele, acelerando a melhora. [3]
    • Procure delimitar a ingestão de gordura a 30 g (ou menos) por dia.
    • Não exagere ao comer carne velha, miúdos, batatas fritas, maionese, manteiga, doces, pão branco, massas e refrigerantes.
    • Fuja de alimentos processados, oleosos ou fritos para limitar o consumo de gordura.
    • Se possível, tente cortar a cafeína da alimentação.
  3. Tente perder peso para tentar diminuir a pressão sobre o pâncreas. Esse órgão produz insulina, um hormônio que controla os índices de glicose no sangue. A obesidade faz com que o corpo seja mais sensível à insulina, logo, o pâncreas se sentirá “forçado” a secretar mais insulina para realizar o mesmo trabalho. [4]
    • Perder peso é difícil, mas até mesmo 2,5 a 4,5 kg já vão aliviar a pressão que o pâncreas sofre.
    • Emagrecer também pode diminuir o risco de desenvolver pedras na vesícula, que é uma condição que pode levar também à pancreatite. [5]
  4. Para que o pâncreas não sofra danos, é comum que seja indicado seu corte por completo da alimentação. Se precisar de uma bebidinha, que seja em moderação: a quantidade indicada é de duas taças para homens e apenas uma taça para mulheres. [6]
    • Tanto a pancreatite crônica quanto a aguda exigem que você reduza drasticamente a ingestão de bebidas alcoólicas ou não as tome mais.
    • Após o diagnóstico de pancreatite aguda, cada copo de bebida alcoólica trará maiores riscos de novos episódios dessa doença, que pode se tornar crônica.
    • Há chance de que o álcool leve ao desenvolvimento de complicações muito graves e até a morte. [7]
  5. Recomenda-se parar de fumar para diminuir o risco de pancreatite. Esse hábito eleva a chance de desenvolver esse distúrbio, em especial quando o consumo de álcool ocorre ao mesmo tempo. Caso já tenha sido diagnosticado com a doença, torna-se ainda mais fundamental não fumar devido à possibilidade de agravar a condição. [8]
    • Fumar enquanto sofre de pancreatite também aumenta a chance de desenvolver câncer de pâncreas. Resumindo, é indispensável abandonar esse hábito para prevenir-se contra um tumor pancreático.
    • Ministrar suplementos com enzimas pancreáticas pode melhorar certos sintomas, como a diarreia de fezes gordurosas (esteatorreia), inchaço e dores abdominais. [9]
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Método 2
Método 2 de 2:

Tratando a pancreatite

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  1. Fortes dores ou sensibilidade abdominal, náuseas e vômitos, febre, batimentos cardíacos acelerados, respiração curta e coloração amarelada da pele ou da esclera (branco dos olhos) são alguns dos sinais. Todos podem ser oriundos de uma infecção grave, uma inflamação ou obstrução no pâncreas. [10]
  2. Ao se dirigir a um hospital para tratar um episódio de pancreatite, o médico pode indicar que o paciente pare de comer por alguns dias. Esse período de jejum dá ao órgão afetado a chance de descansar e se recuperar, diminuindo a inflamação. [11]
    • Depois do jejum, o especialista poderá determinar um período de transição, em que você se alimentará de líquidos claros e alimentos leves por um tempo antes de retornar à dieta normal.
  3. Após o diagnóstico de pancreatite crônica, a terapia com enzimas do pâncreas é prescrita, de acordo com o caso, em cada refeição, auxiliando o corpo a absorver nutrientes das comidas ingeridas. [12]
    • Isso será recomendado pelo médico se ele concluir que as enzimas do pâncreas podem auxiliar a melhorar a condição que você estiver enfrentando.
  4. Essa é a causa mais comum desse distúrbio; após a confirmação do diagnóstico, o médico indicará a operação para remover os cálculos biliares, evitando futuros episódios de pancreatite. [13]
    • Essa intervenção, denominada colecistectomia, é comum e o risco de complicações é pequeno. A alta médica geralmente é dada no mesmo dia da cirurgia e a recuperação completa leva cerca de uma semana. [14]
  5. Em casos graves, o médico poderá optar por operar o pâncreas, em especial se houver uma infecção que não responde aos antibióticos. Além disso, ela pode ser importante para remover tecidos cicatriciais ou necrosados no órgão. A cirurgia é feita ao drenar fluidos do pâncreas ou apenas ao retirar os tecidos. [15]
    • Cirurgias pancreáticas são mais delicadas. O médico avaliará a necessidade de submetê-lo a ela apenas se outros tratamentos não funcionarem. [16]
  6. Esse procedimento retira as pedras que estiverem bloqueando os canais biliares ou pancreáticos, e é muito usado para tratar tanto a forma crônica quando aguda da pancreatite. [17]
    • A CPRE pode causar pancreatite aguda em algumas pessoas.
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Dicas

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