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Nós tomamos decisões diariamente: tudo que falamos é resultado de decisões, sejam elas conscientes ou não. Não há uma fórmula fácil que indicará se você está tomando a decisão certa ou errada, não importa o tamanho dela. O melhor que se pode fazer é analisar todas as perspectivas possíveis para escolher uma ação razoável e equilibrada. Ter de tomar uma decisão importante pode ser uma tarefa assustadora, mas saiba que existem algumas coisas simples que podem ser feitas para minimizar isso, como: visualizar o pior cenário possível, montar uma planilha e seguir seus instintos. Continue lendo o artigo para aprender mais sobre a tomada de decisões.

Parte 1
Parte 1 de 3:

Compreendendo a fonte do medo

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  1. Manter um diário pode ajudá-lo a entender melhor seus medos e a tomar melhores decisões. Comece escrevendo sobre a decisão que precisa tomar, descrevendo todas as coisas que o preocupam na situação. Escreva sobre o problema sem julgamentos. [1]
    • Por exemplo, você pode começar a escrever se perguntando "Qual a decisão que preciso fazer e o que temo que pode acontecer se eu fizer a escolha errada?"
  2. Após escrever sobre a decisão que precisa tomar e seus temores, siga em frente: tente identificar quais os piores resultados para cada escolha possível. Vá aos extremos do que pode ocorrer para tornar o processo menos intimidador. [2]
    • Por exemplo, se você precisa decidir entre manter um emprego integral ou mudar para um emprego de meio período para passar mais tempo com seus filhos, considere quais os piores resultados de cada decisão.
      • Se optar pelo emprego integral, o pior resultado seria perder momentos importantes do desenvolvimento de seus filhos, o que pode fazer com que eles o ressintam no futuro.
      • Se escolher o emprego de meio período, o pior resultado seria a incapacidade de pagar as contas todos os meses.
    • Decida a probabilidade de algum dos resultados se concretizarem. É muito fácil "catastrofizar" as coisa pensando no pior resultado possível sem parar para raciocinar. Examine o pior resultado e considere o que precisaria acontecer para que ele se concretizasse. Quais as chances disto acontecer? [3]
  3. Após pensar em tudo que poderia dar errado, veja se sua escolha é reversível. Muitas decisões são reversíveis, portanto, conforte-se sabendo que pode mudar de ideia caso as coisas não deem certo. [4]
    • Por exemplo, imagine que você decidiu aceitar um emprego de meio período para passar mais tempo com seus filhos: se você tiver problemas para pagar as contas, reverta a decisão procurando por um emprego de período integral.
  4. Você não precisa tomar decisões difíceis por conta própria: procure um amigo próximo ou parente para que ele pelo menos ouça suas preocupações. Compartilhe detalhes de seu dilema e seus medos sobre o que pode dar errado. Falar sobre seus temores em voz alta deve deixá-lo mais tranquilo e a pessoa pode ter bons conselhos para dar. [5]
    • Considere falar com uma pessoa distante de sua situação para obter uma opção neutra. Um terapeuta pode ser uma boa fonte para esse tipo de perspectiva.
    • Uma boa ideia é procurar por indivíduos que passaram por situações parecidas na internet. Se está decidindo entre um emprego integral e meio período para ficar mais com seus filhos, poste seu problema em um fórum de pais. É possível que você receba respostas de pessoas que tomaram decisões parecidas que podem dizer o que fariam em seu lugar.
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Parte 2
Parte 2 de 3:

Considerando a decisão

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  1. Deixar as emoções, sejam elas positivas ou negativas, o dominarem pode abalar sua habilidade de tomar decisões racionais. O primeiro passo ao se tomar uma decisão deve ser manter a calma. Caso você se sinta incapaz disso, deixe para tomar a decisão quando estiver pensando com clareza. [6]
    • Experimente respirar fundo: se você tem tempo, vá até um ambiente silencioso e pratique exercícios de respiração profunda por dez minutos.
    • Para realizar os exercícios, coloque uma mão na barriga, abaixo da caixa torácica, e outra no peito. Conforme inspira, você deve sentir uma expansão no abdome e no peito. [7]
    • Inspire lentamente pelo nariz por quatro segundos. Foque-se na sensação da respiração conforme os pulmões se expandem.
    • Prenda a respiração por um ou dois segundos.
    • Expire lentamente pela boca ou pelo nariz por quatro segundos.
    • Repita o processo acima entre seis e dez vezes por minuto por dez minutos.
  2. As decisões costumam ser melhor tomadas quando se tem informações suficientes para ajudá-lo a tomá-las. Você deve utilizar a lógica ao tomar decisões, principalmente as importantes. Pesquise um pouco para descobrir o máximo possível sobre sua decisão. [8]
    • Por exemplo, se está decidindo entre um emprego integral e um emprego meio período, você precisa descobrir quanto dinheiro estaria perdendo pela troca. Considere também quanto tempo você ganharia com seus filhos. Coloque todas essas informações no papel, junto de quaisquer itens que julgue relevantes para a decisão. [9]
    • Pense em outras opções e reúna informações sobre elas. Por exemplo, você pode perguntar para seu chefe se é possível trabalhar de casa alguns dias por semana.
  3. Fazer algumas perguntas para si mesmo pode ajudá-lo a encontrar a fonte do problema e a determinar se está tomando a decisão pelos motivos corretos. [10] Por exemplo, no caso da troca de empregos para ter mais tempo com a família, suas perguntas poderiam ser essas:
    • "Por que estou considerando um emprego de meio período?" Porque nunca vejo meus filhos. "Por que nunca vejo meus filhos?" Porque faço horas extras quase todos os dias. "Por que faço horas extras quase todos os dias?" Porque o novo cliente está consumindo todo meu tempo. "Por que isso está consumindo tanto tempo?" Porque estou tentando fazer um bom trabalho para ser promovido. "Por que quero ser promovido?" Para ganhar mais dinheiro e prover para minha família.
    • Nesse caso, as respostas demonstram que você está considerando reduzir o expediente, por mais que esteja esperando uma promoção. Há um conflito que precisa ser investigado para que você tome uma boa decisão.
    • As respostas do caso acima também sugerem que o problema pode ser temporário, afinal, você está trabalhando muito por conta do novo cliente. Pense se você precisaria trabalhar tanto quando estiver mais acomodado com o novo cliente.
  4. Primeiro de tudo, considere como a decisão afetará sua vida e a visão que tem de si mesmo: quais são seus valores e objetivos? Tomar decisões que não combinem com suas motivações pode deixá-lo infeliz e insatisfeito. [11] [12]
    • Por exemplo, se a ambição é um valor importante para você e faz parte de sua identidade, a mudança para o emprego de meio período pode não ser boa, pois você deixará de lado sua ambição de ser promovido e de crescer na empresa.
    • Existem casos em que os valores entram em conflito. Por exemplo, seus principais valores podem ser a ambição e a vida em família. Para tomar uma decisão, você precisa priorizar apenas um deles: compreenda quais valores serão afetados por sua decisão para fazer a escolha correta.
    • Considere também como a decisão afeta outras pessoas. Algum dos possíveis resultados negativos afetarão negativamente pessoas importantes para você? Pense nas pessoas próximas de você ao tomar decisões, principalmente se você é casado ou tem filhos.
    • Por exemplo, mudar para um emprego de meio período poderia impactar positivamente seus filhos, pois você passaria mais tempo com eles. Por outro lado, você poderia ser impactado negativamente por ter de desistir da ambição pela promoção. Além disso, a renda da família pode ser reduzida, o que impactará a todos negativamente.
  5. Na primeira vista pode parecer que há apenas uma ação a ser tomada, mas isso dificilmente é verdade. Mesmo se a situação parece limitada, tente montar uma lista de alternativas. Não avalie as opções isoladamente, apenas quando tiver uma lista completa. Se estiver com dificuldade para pensar em alternativas, faça um brainstorm com amigos e familiares. [13]
    • É claro, você não precisa montar uma lista física: basta pensar nos itens!
    • É sempre possível remover itens da lista, mas lembre-se de que ideias malucas podem gerar soluções criativas que você sequer pensaria.
    • Por exemplo, você pode encontrar outro emprego integral na empresa que não requeira tantas horas extras. Você pode também contratar alguém para ajudar a cuidar da casa, o que poderia liberar tempo para você passar com a família. Outra opção também é reunir todos em casa para fazer os trabalhos juntos e criar uma conexão.
    • Alguns estudos alegam que opções demais podem causar confusão e dificultar a tomada de decisões. [14] Após montar a lista, elimine quaisquer itens impraticáveis. Tente manter até cinco opções.
  6. Se o problema for complexo e você estiver se sentindo sobrecarregado pelos possíveis resultados, considere montar uma planilha para guiar a tomada de decisões. Utilize o Microsoft Excel ou monte a planilha com lápis e papel. [15]
    • Crie uma coluna para cada escolha sendo considerada. Dentro das colunas, crie duas colunas internas para comparar os prós e os contras. Utilize "+" e "-" para indicar os itens positivos e os negativos.
    • Você também pode definir valores para cada item na lista. Por exemplo, você pode colocar "+5" para o item "chegarei em casa para jantar com meus filhos todas as noites". Por outro lado, você pode colocar "-20" para o item "ganharei R$2000 a menos por mês."
    • Após finalizar a planilha, some os pontos e determine a decisão com a melhor pontuação: lembre-se apenas de que pode não ser possível tomar uma decisão com apenas essa estratégia.
  7. Pessoas criativas podem não estar cientes, mas suas ideias, decisões e soluções costumam aparecer quando não se pensa demais no problema. Em outras palavras, soluções e ideias nascem quando a consciência está limpa. É por isso que muitas pessoas meditam.
    • É importante fazer perguntas e reunir informações e conhecimentos antes de tomar qualquer decisão, mas atitudes verdadeiramente inteligentes e criativas nascem quando não se pensa demais no problema em jogo. Meditar com foco na respiração é um dos métodos mais simples de dar-se espaço entre pensamentos, permitindo que a criatividade e a inteligência universal atuem. Você não precisa dedicar muito tempo a essa prática, pois pode focar na respiração em atividades do dia-a-dia, como cozinhar, escovar os dentes, caminhar. Para mais informações sobre isso, leia Como Praticar a Meditação da Respiração.
    • Considere o seguinte exemplo: um músico tem conhecimento e informações (suas ferramentas) suficientes para fazer música, seja tocando instrumentos, cantando ou compondo letras. Porém, é a inteligência criativa que faz com que tais ferramentas produzam algo harmonioso. Sim, conhecimento sobre instrumentos musicais e técnicas de canto é muito importante, mas a essência de uma canção está na inteligência criativa.
  8. Decisões por impulso normalmente desaparecem após um tempo. Por exemplo: querer, por impulso, comer algo, comprar algo, viajar, etc.. Porém, uma decisão inteligente permanece na sua consciência por um tempo: talvez por dias, semanas ou meses.
    • Uma decisão inteligente pode surgir por impulso, mas fique atento a como você se sente em relação a ela após algum tempo. É por isso que esperar um pouco após coletar informações, fazendo perguntas sobre suas ideias, é tão útil para que você tome decisões inteligentes.
    • Experimente: compare a qualidade de suas ações após você respirar fundo e pensar um pouco nelas à daquelas realizadas por impulso.
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Parte 3
Parte 3 de 3:

Tomando a decisão

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  1. Às vezes, distanciar-se da decisão pode ajudá-lo a escolher a coisa certa. Pense no que diria a um amigo que está passando pela mesma situação. Qual decisão você aconselharia ele a tomar? O que você tentaria fazer ele ver sobre a decisão? Por que o aconselharia desse modo? [16]
    • Tente "atuar": sente-se ao lado de uma cadeira vazia e finja estar conversando consigo mesmo como se fosse outra pessoa.
    • Se não consegue conversar consigo mesmo, tente escrever cartas com conselhos. Comece dizendo "Querido ______, pensei em sua situação e acredito que o melhor a se fazer é ____________." Finalize a carta explicando seu ponto de vista (da perspectiva de alguém de fora).
  2. Essa experiência pode ajudá-lo a identificar como realmente se sente com a decisão, pois o força a assumir a perspectiva oposta e argumentar como se ela fosse sua. Caso você comece a defender algo contrário ao que quer e seus argumentos estiverem fazendo muito sentido, você tem muitas novas informações para ponderar. [17]
    • Para isso, argumente contra todos os bons motivos que tem para querer sua escolha preferida. Se for fácil argumentar, pode ser que você no fundo queira uma decisão diferente.
    • Por exemplo, se está querendo um emprego meio período para passar mais tempo com seus filhos, contradiga-se dizendo que passa bastante tempo com eles durante os finais de semana e as férias. Destaque também que o dinheiro e as promoções que perderá valem perder alguns jantares em família pois podem beneficiar seus filhos muito mais do que algumas horas por noite. Eles também se beneficiarão com sua ambição, o que deve ser considerado.
  3. Tomar uma decisão guiada pela culpa é algo comum, mas a culpa não é um bom motivador para decisões saudáveis, pois ela distorce a percepção de eventos e resultados. [18] A culpa é bastante comum nas mulheres que trabalham fora, pois elas enfrentam a pressão social extra de precisar equilibrar o trabalho e a vida familiar. [19]
    • Fazer as coisas por conta da culpa pode ser prejudicial para você, pois você tomará decisões incompatíveis com seus valores. [20] [21]
    • Um modo de reconhecer a motivação da culpa é procurar por frases com "dever". [22] Por exemplo, você pode pensar que "Bons pais devem passar todo o tempo que têm com os filhos" ou "Um pai que trabalha X horas deve ser um péssimo pai. Essas frases são baseadas em julgamentos externos e são prejudiciais.
    • Distancie-se da situação e examine-a bem para determinar se está sendo guiado pela culpa. Tente identificar também o que seus valores estão dizendo que é certo. Seus filhos estão sofrendo por conta do emprego ou você acredita que se sente mal pois os outros dizem que você deve sentir-se assim?
  4. No fim das contas, o melhor modo de se tomar uma decisão é pensar em como você se sentirá sobre ela daqui alguns anos. Pense no que pensará de si mesmo ao se olhar no espelho e como explicará a situação para seus netos: se não gosta das possíveis repercussões futuras, talvez seja necessário repensar sua abordagem. [23]
    • Por exemplo, você acredita que daqui dez anos você estará arrependido por ter optado pelo emprego meio período? Por que? O que dez anos de emprego integral o dariam que os dez anos de meio período não dariam?
  5. É possível que você tenha uma ideia de qual a decisão correta: quando nenhum dos métodos acima funcionar, siga seus instintos. Tome uma decisão com base no que parece certo, por mais que a planilha diga o contrário. As pesquisas demonstram que pessoas que tomam decisões com base nos sentimentos tendem a ficar mais satisfeitas do que as pessoas que "pensam demais". [24] [25]
    • Pergunte-se o que deseja fazer. É provável que você tenha uma boa ideia de qual decisão o deixará mais feliz. A mudança e o desconforto pelo desconhecido é que estão dificultando a decisão.
    • Refletir internamente pode ajudá-lo a entrar em contato com sua intuição.
    • Quanto mais decisões você tomar, melhores se tornarão seus instintos. [26]
  6. Pensar adiante pode ajudá-lo a ficar menos incomodado com os possíveis resultados negativos. Tenha um plano B para lidar com o pior resultado possível. Por mais que seja improvável que você vá utilizar esse plano, o fato de tê-lo o ajudará a se sentir mais preparado. As pessoas esperam que os líderes sempre tenham um plano reserva pois algo sempre pode dar errado. Esta estratégia também pode ser útil na tomada de decisões menores. [27]
    • Um plano reserva também o ajudará a enfrentar desafios ou contratempos com maior flexibilidade. Sua capacidade de se adaptar às circunstâncias inesperadas pode afetar sua habilidade de encontrar o sucesso com suas decisões.
  7. Não importa o que decidir, prepare-se para assumir a responsabilidade dos resultados. Se as coisas não derem certo, pelo menos você sabe que tomou uma decisão consciente e não foi descuidado. Você pode dizer que deu o seu melhor. Tome uma decisão e defenda-a. [28]
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Dicas

  • Nenhum resultado será perfeito. Após tomar a decisão, siga em frente sem arrependimento e esqueça as alternativas que não escolheu.
  • Você pode chegar à conclusão de que todas as opções podem ser igualmente boas após pensar muito. Neste caso, todas as opções possuem grandes prós e contras. Você certamente já teria feito uma decisão caso uma das opções fosse realmente melhor que as outras.
  • Em alguns casos, você pode não ter informações suficientes para tomar uma boa decisão. Pesquise mais e saiba que, em alguns casos, as informações necessárias podem não estar disponíveis para você. Após analisar os dados que tem, vá em frente e tome uma decisão.
  • Após fazer a decisão, novas informações importantes podem jogar um pouco de luz sobre a situação. Esteja disposto a repetir o processo nesse caso: a flexibilidade é uma habilidade valiosa.
  • Estabeleça um prazo para tomar a decisão. Você pode acabar ficando preso em pensamentos até mesmo em situações insignificantes: se está tentando decidir qual filme assistir no fim de semana, não fique horas escrevendo títulos em um papel.
  • Esforçar-se demais pode fazer com que você ignore o óbvio: evite pensar muito.
  • Tome cuidado para não enrolar na tomada de decisões. Pesquisas alegam que nossa vontade de deixar o máximo possível de portas abertas resulta em decisões ruins. [29]
  • Faça uma lista de prós e contras. Monte também uma lista de opções e vá filtrando-a até que sobrem apenas duas possibilidades. Em seguida, discuta-as com outras pessoas para tomar uma decisão.
  • Em certo ponto, a indecisão se torna a decisão de não fazer nada, o que pode ser a pior opção de todas.
  • Trate todas as experiências como aprendizados. Ao tomar decisões importantes, você aprenderá a encarar as consequências e a utilizar os contratempos como aprendizados.
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Avisos

  • Evite ficar estressado demais: isso apenas piorará as coisas.
  • Afaste-se de pessoas que pareçam querer o melhor para você e o tratem como se você não soubesse o que fazer. As sugestões delas podem estar corretas, mas, caso elas ignorem seus sentimentos e preocupações, elas também podem estar muito erradas. Afaste-se também de pessoas que diminuem o valor de suas crenças.
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  1. http://www.cms.gov/Medicare/Provider-Enrollment-and-Certification/QAPI/downloads/FiveWhys.pdf
  2. https://www.psychologytoday.com/blog/dont-delay/201004/are-your-goals-value-congruent
  3. http://www.mindtools.com/pages/article/newTED_85.htm
  4. http://www.kent.ac.uk/careers/sk/decisionmaking.htm
  5. http://gbr.pepperdine.edu/2010/10/great-leaders-are-great-decision-makers/
  6. http://www.kent.ac.uk/careers/sk/decisionmaking.htm
  7. http://lifehacker.com/four-tricks-to-help-you-make-any-difficult-decision-987762341
  8. https://www.ideals.illinois.edu/bitstream/handle/2142/29170/useofdevilsadvoc1036schw.pdf?sequence=1
  9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3490329/
  10. http://www.workingmother.com/research-institute/what-moms-choose-working-mother-report
  11. https://www.psychologytoday.com/blog/dont-delay/201004/are-your-goals-value-congruent
  12. http://www.wire.wisc.edu/yourself/selfreflectknowyourself/Yourpersonalvalues.aspx
  13. http://www.cci.health.wa.gov.au/docs/ACFE3E6.pdf
  14. http://www.forbes.com/sites/mikemyatt/2012/03/28/6-tips-for-making-better-decisions/
  15. Timothy D. Wilson et al., “Introspecting about Reasons Can Reduce Post-Choice Satisfaction,”Personality and Social Psychology Bulletin, 19 (1993): 331–339.
  16. http://gbr.pepperdine.edu/2010/10/great-leaders-are-great-decision-makers/
  17. http://www.forbes.com/sites/mikemyatt/2012/03/28/6-tips-for-making-better-decisions/
  18. http://www.forbes.com/sites/mikemyatt/2012/03/28/6-tips-for-making-better-decisions/
  19. http://www.forbes.com/sites/mikemyatt/2012/03/28/6-tips-for-making-better-decisions/
  20. http://www.nytimes.com/2008/02/26/science/26tier.html

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