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O vírus do herpes possui duas estirpes: o HSV-1 e o HSV-2, se manifestando através de lesões genitais (HSV-2) ou por bolhas na região oral (HSV-1 ou herpes simples). Apesar de não existir cura para o herpes, é possível combater o vírus ao tomar medicamentos, tratar os surtos e esclarecer o problema às pessoas mais próximas a você. Dessa maneira, será possível reduzir e minimizar a recorrência do herpes.

Método 1
Método 1 de 2:

Vivendo com herpes genital

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  1. Como não há cura para herpes genital, fazer o tratamento com medicamentos antivirais pode ajudar a reduzir o tempo de duração dos surtos e minimizar a gravidade a cada recorrência. Além disso, a chance de transmitir o vírus a outras pessoas também diminui. [1]
    • É importante obter um diagnóstico e iniciar o tratamento logo que apresentar os primeiros sintomas de herpes genital, diminuindo a intensidade do vírus em longo prazo. [2]
    • Alguns dos remédios mais comuns para combater os sintomas são: aciclovir (Zovirax), Famciclovir (Famvir) e o valaciclovir (Valtrex). [3]
    • O médico poderá recomendar o consumo de remédios apenas ao apresentar manifestações ou surtos relacionados à doença. Às vezes, ele pedirá a administração diária do medicamentos mesmo sem sinais comuns do herpes genital. [4]
  2. Uma parte importante da vida com herpes genital é comunicar a todas as pessoas com quem mantém relações sexuais sobre sua condição. É a opção mais sensata e responsável a se tomar, o que pode ajudar a evitar problemas no futuro.
    • Não culpe o parceiro por nada. Lembre-se de que o vírus da doença pode permanecer adormecido no corpo por anos, logo, é complicado descobrir quem o infectou. [5]
    • Converse com o companheiro sobre o herpes e as medidas que podem ser tomadas para minimizar as chances de infectá-lo ou de sofrer maiores surtos. [6]
  3. Independentemente de estar dormente ou haver um surto de lesões características do problema, é importante adotar alguns passos para evitar que a pessoa que realize contato íntimo com você contraia o herpes genital. São várias as maneiras de minimizar o risco de passar a doença a ela. [7]
  4. Apesar da diminuição dos preconceitos em relação a doenças e orientações sexuais, ainda é comum interligarem estigmas sociais com a herpes genital, causando constrangimento, estresse, ansiedade e até depressão ao paciente. Tratar as conotações negativas e os próprios sentimentos associados à doença poderá auxiliá-lo a continuar vivendo normalmente.
    • Muitas pessoas sentem vergonha e constrangimento ao serem diagnosticadas com herpes genital, chegando ao ponto de se perguntarem se voltarão a manter relações sexuais no futuro. É uma reação inicial totalmente normal, mas saiba que essa doença é comum e não há porque se sentir mal. [12]
    • Ir a um terapeuta, psicólogo ou simplesmente conversar com um amigo pode ajudá-lo a entender melhor seus sentimentos.
  5. Juntar-se a um grupo de apoio para pessoas que sofrem da doença permitirá que você encontre apoio incondicional de pessoas que entendem a sua situação. Além disso, será possível lidar melhor com as várias consequências e problemas trazidos pelo vírus. [13]
  6. Ao notar que há recorrência dos sintomas do herpes genital, é importante combatê-los o mais rápido possível; isso ajuda a minimizar a duração do surto e reduzir a sua intensidade.
    • Alguns dos sinais de um surto de herpes são: lesões herpéticas, febre, dores no corpo, inchaço dos nódulos linfáticos e dor de cabeça. [14]
    • Consulte um médico para que ele receite medicamentos que ajudem a minimizar a recorrência e a intensidade dos sintomas.
  7. Ao apresentar bolhas externas durante um surto, estoure-as e lave-as o quanto antes; essa técnica pode auxiliar a reduzir o tempo do surto e evitar que as manifestações se espalhem pelo corpo.
    • No banho, estoure as bolhas usando um pano embebido em água quente com sabão. É importante enxaguar o pano na máquina de lavar utilizando água quente antes de usá-lo outra vez.
    • Limpe as bolhas com álcool no primeiro e segundo dias para exterminar o vírus e esterilizar o local. Outra opção é aplicar água quente com sabão se o álcool causar muita dor.
    • Cubra o local com gaze ou curativos limpos para evitar que os fluidos eliminados pela bolha se espalhem.
    • Evite mexer em lesões internas. Vá ao médico ao perceber um surto na parte interna do corpo.
  8. Faça exercícios regularmente, adote uma dieta balanceada e tenha higiene adequada para que o sistema imunológico se mantenha forte e saudável. Garantir que a saúde geral seja boa pode diminuir a chance de sofrer com os surtos.
    • Algumas pessoas relatam que álcool, cafeína, arroz e até mesmo castanhas podem desencadear um surto. Mantenha um diário de sua alimentação para que você verifique se algum alimento leva à exacerbação dos sintomas.
    • Diminua a quantidade de estresse em sua vida. Isso pode ajudar a minimizar a recorrência dos surtos.
  9. As condições sanitárias adequadas levarão à menor ocorrência de surtos. Tomar banhos, trocar de roupas e levar as mãos pode minimizar o reaparecimento dos sintomas e até fazer com que durem menos.
    • Tome ao menos um banho por dia. Ao notar manifestações dos surtos, você poderá tomar dois banhos diários.
    • Use roupas limpas e folgadas. Troque a roupa íntima todos os dias.
    • Sempre lave as mãos para não ficar doente e também quando tocar na área afetada.
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Método 2
Método 2 de 2:

Vivendo com herpes oral

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  1. Se o surto de herpes oral – que consiste no aparecimento de feridas ou bolhas em volta da boca – não for muito intenso, espere que os sintomas passem sem tratamento. Eles podem sumir dentro de uma ou duas semanas sem qualquer tipo de intervenção. [15]
    • Use essa opção apenas ao se sentir bem e quando a chance de ter contato íntimo com alguém for pequena.
  2. Não há cura para o herpes oral; o tratamento com antivirais antecipa o fim dos surtos e reduz a gravidade quando houver recorrência. Além disso, a chance de transmissão do vírus a outras pessoas também será menor. [16]
    • Alguns dos remédios mais comuns para combater o herpes oral são: aciclovir (Zovirax), famciclovir (Famvir) e o valaciclovir (Valtrex). [17]
    • O médico também poderá receitar um creme tópico antiviral, como o penciclovir, em vez de um comprimido administrado via oral. Basicamente, os cremes têm o mesmo efeito que os comprimidos, mas são caros. [18]
    • O médico poderá aconselhar o uso dos remédios apenas ao apresentar sintomas ou um surto. Em outros casos, a administração deverá ser diária, mesmo sem indícios de sintomas do herpes. [19]
  3. Uma parte importante da vida com herpes oral é ser franco com os companheiros, dizendo que você possui o vírus. Depois, decida a melhor maneira de lidar com a doença junto com os parceiros. A herpes oral é muito comum; não se preocupe e não pense que haverá um estigma devido a ela.
    • Converse com os indivíduos que mantêm relações sexuais com você e diga quais são as melhores maneiras de minimizar as chances de infectá-lo ou de sofrer com os surtos. [20]
  4. Independentemente de estar dormente ou o paciente sofrer com o aparecimento de feridas, é importante adotar algumas medidas para evitar que o parceiro contraia o herpes. Existem várias maneiras de minimizar o risco de contaminação. [21]
    • Fuja do contato com a pele do indivíduo quando ele estiver com feridas ou bolhas. O líquido secretado por tais lesões espalha a doença. [22]
    • Não compartilhe itens quando estiver com bolhas e feridas. Estão incluídos toalhas, bálsamos labiais, roupa de cama, copos e talheres. [23]
    • Não faça sexo oral enquanto estiver com lesões herpéticas ou bolhas na boca. [24]
    • Lave as mãos com frequência, em especial ao tocar a boca ou entrar em contato com outras pessoas. [25]
  5. Apesar do herpes oral ser comum, muitas pessoas contaminadas sofrem com preconceitos e estigmas sociais, causando depressão, constrangimentos, estresse ou ansiedade a elas. Combater tais estigmas e lidar com os próprios sentimentos poderá ajudá-lo a ficar mais tranquilo ao apresentar a doença na região da boca. [26]
    • É completamente normal se sentir constrangido ao receber o diagnóstico de herpes oral.
    • Consultar um psicólogo, terapeuta ou conversar com um amigo poderá ser útil para expressar o que está sentindo. [27]
  6. Ao perceber que um surto de herpes oral está prestes a acontecer, trate-o o quanto antes para minimizar a duração e a intensidade deles. [28]
    • Alguns dos sintomas do herpes oral são: queimação, coceira ou formigamento perto ou na boca e lábios, dor de garganta, febre, dificuldade em deglutir e inchaço de glândulas. [29]
    • Vá ao médico e obtenha uma receita para minimizar os sintomas e diminuir os surtos, se necessário. [30]
  7. As feridas devem ser lavadas assim que forem notadas; isso pode ser útil para diminuir a duração do surto e evitar que ele se espalhe. [31]
    • Mergulhe um pano em água quente com sabão e lave cuidadosamente as lesões e bolhas. Antes de utilizá-lo outra vez, enxágue o pano na máquina de lavar. [32]
    • Após lavar as bolhas, passe um creme tópico, como tetracaína ou lidocaína, sobre elas. A dor e a coceira vão melhorar. [33]
  8. Tanto as bolhas quanto as lesões do herpes oral causam bastante dor. Existem várias maneiras para ajudar a minimizar o desconforto de tais feridas.
    • Não há problema em tomar anti-inflamatórios de venda livre, como paracetamol ou ibuprofeno, ao apresentar dores. Eles minimizarão o desconforto. [34]
    • Aplicar gelo ou colocar um pano quente sobre a área afetada pode reduzir a dor. [35]
    • Fazer gargarejo com água gelada ou com sal, bem como chupar um picolé, são medidas que aliviam o desconforto causado pelas bolhas. [36]
    • Evite consumir bebidas quentes, temperadas, com muito sal ou que sejam ácidas demais, como frutas cítricas. [37]
  9. Existem alguns fatores que podem contribuir para o aparecimento de sintomas do herpes oral; ao adotar precauções adequadas, é possível se prevenir e minimizar as recorrências da doença. [38]
    • Aplique protetor solar junto com bálsamo labial ou óxido de zinco para evitar que os sintomas sejam exacerbados devido à exposição ao sol. Dessa forma, os lábios também ficarão hidratados, minimizando a chance de manifestações do herpes oral. [39]
    • Não compartilhe talheres e copos caso você ou outra pessoa tenham herpes oral. [40]
    • Faça exercícios físicos regularmente, adote uma dieta equilibrado e mantenha-se calmo. Dessa forma, seu sistema imunológico ficará fortalecido e saudável. [41]
    • Diminua a quantidade de estresse em sua vida o máximo possível. Isso ajuda a evitar que os surtos aconteçam com maior frequência. [42]
    • Sempre lave as mãos para não pegar doença e quando tocar em áreas que apresentam sintomas do herpes. [43]
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Dicas

  • Conte a sua família e amigos próximos e de sua confiança sobre o herpes. Isso aumenta o círculo de pessoas que o apoiarão.
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Avisos

  • Não use roupas íntimas muito apertadas durante surtos.
  • Evite relações sexuais quando os sintomas estiverem mais intensos. Há risco de transmitir a doença ao parceiro.
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  1. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-herpes/basics/coping-support/con-20020893
  2. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-herpes/basics/coping-support/con-20020893
  3. http://www.theatlantic.com/health/archive/2014/07/the-overblown-stigma-of-genital-herpes/374757/
  4. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-herpes/basics/coping-support/con-20020893
  5. http://www.cdc.gov/std/herpes/stdfact-herpes-detailed.htm
  6. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  7. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  8. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  9. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  10. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-herpes/basics/treatment/con-20020893
  11. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/genital-herpes/basics/coping-support/con-20020893
  12. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/prevention/con-20021310
  13. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/prevention/con-20021310
  14. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/prevention/con-20021310
  15. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/prevention/con-20021310
  16. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/prevention/con-20021310
  17. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/definition/con-20021310
  18. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/definition/con-20021310
  19. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  20. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  21. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  22. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  23. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm/
  24. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/lifestyle-home-remedies/con-20021310
  25. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  26. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  27. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  28. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  29. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  30. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  31. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  32. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/prevention/con-20021310
  33. http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/000606.htm
  34. http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/cold-sore/basics/prevention/con-20021310

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