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Os espasmos da boca, nariz ou olhos geralmente não indicam nenhuma condição de saúde grave, mas podem ser frustrantes ou constrangedores quando não desaparecem. Na maioria das vezes, será preciso descobrir a origem deles para esclarecer a causa; pode ser algo simples, como diminuir o estresse e a ansiedade ou alterar a dieta, enquanto em outras ocasiões será necessário consultar um médico especialista. Leia este artigo para delimitar melhor os possíveis motivos dos espasmos e o que fazer para tratá-los!

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Fique atento aos momentos e situações em que os espasmos acontecem.

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  1. Se possível, anote os momentos em que ocorrem e tente identificar os padrões, destacando às emoções sentidas e às circunstâncias que desencadeiam os espasmos. Todos os fatores ambientais e situacionais precisam ser levados em conta; depois, faça uma lista para servir como referência, caso precise falar disso no médico. [1]
    • Pense quando os espasmos começaram. Você lembra quando foi a primeira vez que os notou? Movimentos involuntários que se originam na infância têm causas e soluções diferentes daqueles que se iniciam na vida adulta.
    • Os médicos avaliarão o seu histórico e farão um exame físico para determinar se os tiques são neurológicos, de origem psiquiátrica ou decorrentes de alguma outra condição.
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Analise se o estresse e a ansiedade podem ser responsáveis.

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  1. Falar em público, conversar com um figurão ou passar por situações parecidas de estresse afetam os espasmos? A chance de acontecerem é maior quando você se encontra sob pressão no trabalho, ou em resposta a outros gatilhos de ansiedade? E os sentimentos, como diversão, animação ou felicidade, parecem interferir?
    • Faça um diário para registrar quando e onde esse tique ocorre.
    • Compare as anotações sobre as circunstâncias em que os espasmos aconteceram, no presente, com as vezes que você lembra ocorrendo no passado.
    • Se desconfiar que a causa está relacionada ao estresse ou ansiedade, visite um psiquiatra. Através do uso de medicamentos ansiolíticos, você poderá reduzir a sensação de aflição.
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Ajuste sua alimentação.

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  1. Manter uma dieta equilibrada poderá fazer com que esse sintoma cesse dentro de dias. [3] É importante comer bastante verduras com folhas verdes e castanhas para obter magnésio, além de bananas, que possuem potássio. Outra opção é tomar um suplemento específico para tais minerais ou um multivitamínico geral. [4]
    • Caso suspeite de “falhas” na alimentação, consulte um clínico geral. O médico poderá prescrever um hemograma completo, bem como outros exames, para confirmar quais os problemas em sua dieta. [5]
    • Limitar a ingestão de cafeína e açúcar (ou evitar por completo) é outro passo que pode ser adotado para tentar se livrar dos espasmos no nariz ou boca.
    • Outro fator importante é tomar a quantidade adequada de água de acordo com o seu porte físico. No geral, consuma oito copos de 240 ml de água pura diariamente; bebidas com cafeína e álcool não devem ser contadas para essa finalidade.
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Procure diminuir o estresse.

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  1. Antes de ir a um terapeuta, você pode experimentar técnicas caseiras para aliviar o nervosismo. Exercícios respiratórios, automassagem e meditação vão melhorar tanto os hábitos de sono quanto a qualidade dele.
    • Lave as mãos antes de fazer uma massagem facial. Realize movimentos circulares e delicados com a ponta dos dedos. [7]
    • Coloque uma música tranquila e faça exercícios de respiração deliberados para relaxar.
    • Procure outras maneiras de entrar em um bom estado mental. Pense no que mais o tranquiliza.
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Tente reprimir o gesto voluntariamente.

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  1. Apesar de ser um pouco desconfortável suprimir o movimento, ele pode ser adiado. [8] Se houver constrangimento em situações sociais, procure “segurar” o cacoete mudando o foco e a energia que o desencadeiam para outra parte do corpo. Solte a energia com um outro movimento.
    • Alguns terapeutas tentam fazer com que o paciente mude o foco ou se distraia durante a ocorrência do espasmo, como ao desviar a atenção dele para outro acontecimento. Por exemplo: coloque os dois pés completamente no chão e sinta todas as sensações que isso traz, conte de 100 até zero ou esfregue uma moedinha entre seus dedos.
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Ignore o espasmo.

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  1. Caso seu filho tenha um espasmo no nariz ou na boca, talvez a melhor solução seja ignorar; chamar a atenção a isso pode acabar piorando a frequência ou prejudicar a autoestima do pequeno. Tiques são comuns em crianças; uma entre quatro desenvolvem esses trejeitos que duram de um mês a um ano antes da puberdade. [9]
    • A idade da criança e quando o trejeito começou são aspectos que devem ser levados em consideração.
    • Se os tiques forem vocais ou existirem movimentos involuntários complexos junto ao espasmo facial, não ignore os sintomas e leve-a ao pediatra. Em combinação, eles podem indicar distúrbios neurológicos, como a Síndrome de Tourette. [10] Além disso, eles podem prejudicar a socialização e causar estresse à criança.
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Consulte um médico se o problema persistir.

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  1. É necessário ir ao médico se os espasmos faciais, seja em você ou em uma criança, continuarem por mais de um ano. Consulte um clínico geral se os métodos e medicamentos caseiros não funcionarem ou se os sintomas não desaparecerem ou piorarem com o passar do tempo. Além disso, esse médico poderá indicar outros especialistas, como um neurologista ou um profissional de saúde mental. [11]
    • Não se esqueça de levar anotações sobre a causa do cacoete e os padrões que você notou. O médico também poderá pedir exames ou encaminhá-lo diretamente a um especialista para tratamento da sua condição. [12]
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Analise se o problema faz parte de um distúrbio mais abrangente.

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  1. É possível que o espasmo esteja associado com a Síndrome de Tourette se ele persistir por anos, mudar de intensidade ou estiver associado com movimentos complexos e tiques vocais ou da fala. [13] Tiques faciais podem sinalizar a presença de Paralisia de Bell, um diagnóstico não específico de paralisa repentina, fraqueza e outros sintomas associados com danos nos nervos do rosto. [14]
    • Consulte um médico se quaisquer um dos sintomas acima estiverem presentes para descartar problemas mais graves.
    • A Paralisia de Bell é uma condição que ocasiona paralisia facial unilateral repentina. A paralisia no rosto também pode ser decorrente da infecção pelo vírus herpes simples e o tratamento envolve o uso de glicocorticoides e terapia antiviral.
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Caso seja recomendado pelo clínico geral, vá ao neurologista.

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  1. Esse deve ser um dos primeiros passos se você sofreu, recentemente, algum tipo de trauma na cabeça ou no pescoço, ou ainda possíveis danos nos nervos em que os espasmos estão ocorrendo. Peça indicações para o clínico geral, procure um neurologista que atenda perto da sua casa ou que faça parte do seu plano de saúde; esse especialista poderá indicar uma ressonância magnética para identificar problemas físicos no cérebro ou no sistema neurológico. [15]
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Consulte um terapeuta para tratar espasmos decorrentes do estresse.

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  1. Caso suspeite que a ansiedade ou algum fator psicológico seja responsável pelos espasmos faciais, vá a um psicólogo, terapeuta ou psiquiatra. Às vezes, os gatilhos são situacionais, como o término de um relacionamento ou o estresse do trabalho, ou ainda de natureza mais global, como um distúrbio mental.
    • Mencione tais diagnósticos ao consultar um especialista em saúde mental.
    • Lembre-se de que não existem duas pessoas com vidas iguais, logo, haverá diferenças emocionais e psicológicas. Não se sinta envergonhado em procurar ajuda ou fazer terapia; os espasmos podem melhorar assim que minimizar a pressão mental sentida.
    • Se o tique no nariz ou boca estiver ligado ao abuso de álcool ou drogas, você pode também procurar tratamento contra os vícios, além da ajuda de um psicólogo ou psiquiatra.
    • Procure na internet por programas que prestam auxílio psicológico gratuito em sua cidade.

Dicas

  • Seja honesto ao consultar profissionais de saúde, principalmente ao abordar o uso excessivo de drogas e álcool, a presença de ansiedade, depressão ou de outros assuntos sensíveis.
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