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Quando a mulher chega ao nono mês de gestação, é muito normal que ela queira que o trabalho de parto se inicie o quanto antes para conhecer o bebê. Na maioria das vezes, o corpo é quem decide o momento certo para que ela dê à luz sem complicações, mas é possível que seja necessário dar um “empurrãozinho”. Muitos médicos usam hormônios para induzir o trabalho de parto, mas existem também remédios caseiros que podem ser experimentados. É importante salientar, no entanto, que a maior parte não possui grande eficácia. Antes de testar qualquer um deles, fale com seu ginecologista ou uma parteira para confirmar que o método é seguro, e depois siga as instruções deles para induzir o parto e dar à luz a um bebê saudável!

Método 1
Método 1 de 2:

Aprendendo métodos que podem funcionar

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Na internet, há vários remédios caseiros para se fazer ou até para comprar com o intuito de iniciar as contrações do parto. Contudo, quase todos não surtem efeito e podem até ser nocivos ao bebê. [1] Por sorte, os Métodos abaixo contêm instruções para os que apresentam maior chance de sucesso e menor risco de problemas, portanto, experimente-os se assim desejar. Lembre-se apenas de que não há garantia nenhum de que funcionem e que não substituem o trabalho de parto induzido por formas especializadas. Além disso, fale primeiro com um ginecologista e confirme que os passos abaixo não vão trazer prejuízos.

  1. Realizar atividades físicas leves é uma das melhores e mais comuns maneiras de induzir as contrações. Não há grandes provas científicas da eficácia, mas andar por meia hora até o dia do parto pode ajudar; mesmo que não leve ao início da dilatação, é possível que isso faça com que o processo seja menos cansativo e trabalhoso. [2]
    • Ademais, a atividade ajuda a desenvolver sua resistência, de modo que o parto seja mais “suportável”.
    • Os exercícios durante a gravidez são bons para a saúde da mãe e do bebê. O ginecologista poderá indicar a melhor rotina de exercícios de acordo com seu caso.
  2. Esse hormônio pode induzir o parto e é secretado após a estimulação dos mamilos; belisque levemente as aréolas com o polegar e o indicador, acariciando-as por dez minutos. Recomenda-se repetir isso por alguns dias seguidos para ver se há resultado. [3]
    • O parceiro também pode auxiliar a estimular os mamilos.
    • Existem também bombas e emplastros que podem ser empregados na estimulação dos mamilos. Informe-se mais com seu ginecologista.
  3. O sexo também libera a oxitocina, induzindo as contrações e o trabalho do parto. Ainda não há comprovação científica, mas essa técnica pode dar certo; procure manter as relações mais ao fim da gestação. [4]
    • O esperma do homem possui o hormônio prostaglandina, que às vezes leva à contração uterina e, por sua vez, estimula o parto.
    • Pergunte ao médico se não há problemas em fazer sexo no fim da gravidez. O contato íntimo será desaconselhado por ele se você já apresentou complicações. [5]
    • Evite as relações sexuais se a bolsa amniótica já se rompeu. Existem um aumento na possibilidade de transmissão de uma infecção. [6]
  4. Em um estudo, as mulheres que comeram tâmaras durante o último mês de gestação tiveram menor chance de precisar de que o trabalho de parto fosse induzido por métodos médicos. Além disso, a dilatação cervical aumentou em relação às gestantes que não comeram a fruta, portanto, consuma-as no último mês antes da concepção e veja os resultados. [7]
    • Uma parteira recomendou comer seis tâmaras por dia até a data esperada do parto. Coma-as inteiras em vez de fatiadas, que geralmente possuem mais açúcar adicionado. [8]
  5. Nesse método, o médico (ou a parteira) fará a separação da bolsa amniótica do colo do útero com um dedo, liberando hormônios e facilitando o trabalho de parto. Nem sempre funcionará, mas é uma forma de acelerar as contrações se já houver dilatação cervical. [9]
    • Nunca tente realizar esse processo por conta própria. Há risco de causar lesões ou até infecções se a aplicação for incorreta.
  6. Vários deles alegam facilitar o aparecimento das contrações através de seus ingredientes; ainda que alguns realmente funcionem, não há comprovação científica suficiente para concluir que são seguros para a mãe ou o bebê. Evite-os até que mais pesquisas sejam realizadas. [10]
    • Algumas das ervas mais utilizadas são: cimicífuga racemosa (black cohosh), folha de framboesa (em forma de chá) e prímula-da-noite. Eles não são totalmente seguros para gestantes. [11]
    • Acredita-se que alimentos apimentados e abacaxi também levam ao trabalho de parto. Na verdade não funcionam, mas não serão prejudiciais, desde que não irritem o estômago. [12]
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Método 2
Método 2 de 2:

Sabendo quais passos adotar antes de realizar a indução

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Esse procedimento não é adequado para todas as gestantes, logo, deve-se tomar algumas precauções para fazer a preparação. O mais importante é confirmar que a indução não será prejudicial para a mãe e nem o bebê, recorrendo a ele apenas sob orientação de um médico ou parteira para garantir a saúde de ambos durante o processo.

  1. A indução ao parto pode causar complicações ou riscos para a gestante ou o feto; caso planeje realizá-lo por conta própria, fale com um ginecologista ou parteira primeiro para compreender todos os métodos possíveis e os riscos associados. [13]
    • Não se surpreenda se a recomendação for de não induzir as contrações sem ajuda especializada, já que a maior parte das técnicas não funcionam. [14]
  2. Do contrário, o bebê poderá nascer prematuro; métodos naturais são viáveis apenas quando o feto estiver totalmente desenvolvido. [15]
  3. A indução ao trabalho de parto é seguro apenas se a concepção foi saudável, sem maiores problemas; ao notar qualquer complicação, não é recomendado forçar a dilatação. [16]
    • Em partos pélvicos — em que o bebê nasce “sentado”, com os pés para baixo —, nunca faça a indução.
    • Mulheres que já deram à luz após uma cesárea ou tiveram problemas com a placenta não podem aplicar nenhuma técnica para facilitar o parto.
  4. Há diversas razões que podem fazer com que o ginecologista não libere a indução ao trabalho de parto. Caso ele ressalte, na consulta, que fazer isso é perigoso, ouça-o e não tente. É a opção mais segura para a mãe e o feto. [17]
    • A restrição para induzir o trabalho de parto pode ocorrer devido a alguns motivos: hipotensão, sistema imunológico comprometido (deixando a mulher mais suscetível a infecções) ou algum transtorno hemorrágico que leve ao sangramento excessivo durante o parto. [18]
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Conselhos Médicos

Existem vários remédios naturais, encontrados na internet, que alegam induzir ao trabalho de parto. No entanto, a grande maioria deles não possui qualquer base científica em relação à eficácia, e alguns podem até ser perigosos. Sempre siga as instruções do médico ou da parteira para saber qual é a forma mais segura para facilitar a dilatação do útero, aumentando a chance de que o bebê nasça com saúde.

Avisos

  • Não tome laxantes e nem suplementos com magnésio para induzir o trabalho de parto. Eles podem ser nocivos.
  • Outro “remédio caseiro” muito popular para induzir o trabalho de parto é o óleo de rícino, mas a probabilidade é maior de que ele irrite o estômago e cause diarreia do que facilite as contrações. [19]
  • Pesquisas demonstram que quase metade das mulheres experimentam algum método sem estudos ou comprovações científicas para induzir o trabalho de parto sem antes consultar um médico. É uma atitude irresponsável e que deve ser evitada. [20]
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